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PIa0055 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Diferentes concentrações de iodeto de potássio associado ao azul de metileno na redução de microrganismos em biofilme multiespécies
Érica de Sousa Pereira, Felipe Fabrício Farias-da-Silva, Alejandra Del Carmen Brenes Alvarado, Carolina Steiner-oliveira
Ciências da Saúde e Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDA), mediada por fotossensibilizador azul de metileno (AM), diferentes concentrações de iodeto de potássio (KI) e dois tempos de pré-irradiação, na redução da viabilidade microbiana em biofilme multiespécies. O biofilme foi cultivado in vitro sobre blocos de dentina bovina (n=9) utilizando um modelo microbiológico microcosmo, a partir da saliva, por 5 dias. Ao final, os biofilmes formados foram tratados, conforme os grupos: C (NaCl 0,9%); CHX (clorexidina 0,2%); PKIL 5-50 (KI 50 mM, 5 min); PKIL 5-75 (KI 75 mM, 5 min); PKIL 5-100 (KI 100 mM, 5 min); PKIL 10-50 (KI 50 mM, 10 min); PKIL 10-75 (KI 75 mM, 10 min); PKIL 10-100 (KI 100 mM, 10 min). Os biofilmes tratados foram coletados, diluídos e incubados para avaliação da viabilidade celular (UFC/mL) para microrganismos totais. Os dados foram analisados pelos testes Kruskal-Wallis/DSCF (α = 0,05). Todos os grupos experimentais diferiram do grupo C (p < 0.05). O grupo CHX reduziu microrganismos em relação aos demais grupos (p < 0.05), exceto quando comparado ao PKIL 5-75 e PKIL 5-100.

A TFDA com azul de metileno associada ao iodeto de potássio nas concentrações de 75 mM e 100 mM, no tempo de pré-irradiação de 5 min, foi tão efetiva na redução da viabilidade microbiana em um biofilme multiespécies quanto a clorexidina.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - fapesp  N° 2023/04809-0)
PIa0056 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Cortisol e melatonina em pacientes pediátricos com TEA e sua relação com nível de suporte, uso de medicação e provável bruxismo do sono
Ana Clara Tapajós Pinto, Michelle Coelho Ferreira Lotito, Letícia Carolina Alves Campelo, Giuseppe Mario Carmine Pastura, Claudia Maria Tavares-Silva, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a relação dos valores de cortisol e melatonina da saliva, em pacientes pediátricos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com nível de suporte, uso de medicamento e presença de provável bruxismo do sono (PBS), atendidos em um hospital de referência no Rio de Janeiro. Dados médicos foram coletados dos prontuários e a saliva foi coletada em domicílio, sendo a 1ª entre 22hs e 01hs e a segunda ao acordar. Exame clínico foi realizado para observação do desgaste dentário (European Consensus on Tooth Wear) e diagnostico do PBS. As amostras de saliva foram analisadas por kits com teste Elisa para Cortisol e para Melatonina. Os dados foram tabulados e analisados pelo SPSS 20.0 com significância de 5% (p ≤0.05). Um total de 43 crianças com TEA entregaram a saliva, sendo 79,1% (34) do sexo masculino, média de idade de 7 anos (dp 2.95), 51,2% com nível 1 de suporte, 41,9% TEA nível 2 e 7% TEA nível 3. A média de valor para cortisol foi 13,29 Nmol/L (dp 13,39) e de 299.91 pg/ml (dp 241.77) para melatonina. Apesar dos valores de cortisol (17,68 Nmol/L; dp 12,52) e melatonina (351,90 pg/ml; dp 238,56) serem maiores nos pacientes de nível 1, não foi observada diferença significativa entre eles. Nenhuma relação foi também observada quanto ao uso de medicação (cortisol 13,83 Nmol/L dp 14.36; p=0.06) (melatonina 297.55 pg/ml dp 237,17; p=0,52) e presença de PBS (cortisol 11,25 dp 13,83; p=0,63) (melatonina 325.59 pg/ml dp 246,72; p= 0,672).

Os valores de cortisol e melatonina na saliva observados em crianças com TEA foram similares quando relacionados com o nível de suporte, uso de medicação e presença de provável bruxismo do sono.

(Apoio: CNPq  |  CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ  N° Proc E-26/211.471/2021)
PIa0057 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações gengivais decorrentes do uso prolongado de drogas anticonvulsivantes em crianças com microcefalia
Anna Liz Santos Oliveira, Maria Letícia Menezes Velame, Kedma Luise Camilo Santiago, Maislla Mayara Silva Ramos, Fabiola Leite Carvalho Dos Santos, Kaynã Silva Pedreira, Adriano Monteiro D´´almeida Monteiro, Maria da Conceicao Andrade de Freitas
Ds1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Além da desproporção craniofacial, a microcefalia pode acarretar no feto disfunções musculares esqueléticas, alterações auditivas, visuais, bem como crises convulsivas e epilepsia. As crianças fazem uso desde o primeiro ano de vida de fármacos anticonvulsivantes para controle das convulsões e epilepsia. Mas será que as crianças com microcefalia que fazem uso prolongado destes medicamentos vão ter manifestações orais provenientes destas substâncias? O atraso do desenvolvimento dentário estaria relacionado a um possível excesso de crescimento gengival, impeditivo da erupção dentária? Baseados nestes questionamentos, o objetivo deste trabalho é apresentar, cinco casos clínicos de crianças com microcefalia na dentição mista com enfoque na saúde gengival e desenvolvimento dentário. Na avaliação clínica intrabucal e histórico médico dessas crianças, foi possível o diagnóstico e tratamento do aumento considerável no volume gengival induzido por expressiva presença de biofilme e modificada pelo estímulo medicamentoso do uso prolongado de antiepiléticos de primeira, segunda e terceira geração por politerapia ou monoterapia. Observou-se o crescimento gengival generalizado e acúmulo de biofilme principalmente nos dentes posteriores de todos pacientes pediátricos.

Neste contexto, conclui-se que vários aspectos ainda precisam ser elucidados por vistas a futuras tentativas de minimizar essa condição clínica por meio de atitudes preventivas.

(Apoio: CNPq)
PIa0058 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação de cepas de Streptococcus spp. orais isoladas do sangue de pacientes com endocardite bacteriana por PCR
Jéssica Lourençon Dubois, Daniel da Cunha Silva, Renata do Espírito Santo, Vera Lucia de Barros Barbosa, Diego Feriani, Cely Saad Abboud, Renata de Oliveira Mattos Graner, Livia Araujo Alves
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os Streptococcus spp. orais estão entre os agentes mais frequentes em endocardite bacteriana (EB) (~50% dos casos). O objetivo desse estudo é classificar taxonomicamente as cepas de Streptococcus spp. orais isoladas de pacientes com EB por PCR. Para isto, foram coletadas amostras de sangue de pacientes com endocardite, atendidos no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - IDPC (São Paulo, Brasil), para isolamento de cepas de Streptococcus spp. orais em meio MSA (Mitis Salivarius Agar). Foram isoladas 12 cepas de Streptococcus spp. orais e foram incluídas 6 cepas de referência. O DNA das 18 cepas foi extraído utilizando Kit (Epicentre Master PureT). A concentração e pureza das amostras de DNA foi verificada em Nanodrop. A integridade do DNA foi verificada por eletroforese em gel de agarose 1,2%. A classificação taxonômica das espécies de Streptococcus spp. orais foi realizada com DNA extraído e submetido a reações de PCR com primers grupo- e espécie-específicos. As espécies de Streptococcus spp. foram identificadas através de análise qualitativa comparativa de peso molecular do produto de PCR obtido com o DNA das cepas de referências de cada espécie. A concentração de DNA bacteriano apresentou altos valores de rendimento (média 3.0630 ± 2.112 ng/µl). Foram identificadas 3 cepas de S. gordonii, 1 cepa de S. salivarius, 2 cepas de S. sanguinis, 2 cepas de S. mitis e 4 cepas de S.mitis/oralis.

Existe uma alta prevalência de espécies de Streptococcus orais em hemocultura de pacientes com EB na população brasileira, sendo a espécie S. mitis/S. oralis a mais prevalente.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/10623-7  |  FAPESP  N° 2023/02087-8  |  PIBIC - bolsa institucional)
PIa0059 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do polimorfismo genético no gene CYP24A1 e desenvolvimento craniofacial
Suzann Strapasson, Erika Calvano Kuchler, Bruna Correia Rauta Pires, Daniela Fernanda Adacheski, Caio Luiz Bitencourt Reis, Mírian Aiko Nakane Matsumoto, Bianca Lopes Cavalcante-leão, Michelle Nascimento Meger
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O crescimento e desenvolvimento craniofacial são influenciados por fatores genéticos e ambientais. O aumento excessivo ou insuficiente dos ossos da face pode resultar em alterações das proporções faciais, impactando no desenvolvimento de más oclusões. O objetivo desse estudo é investigar a associação entre polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) no gene CYP24A1 (rs464653 e rs927650) relacionado a Vitamina D. Foi incluído na pesquisa uma amostra de brasileiros saudáveis (com idade entre 11 e 18 anos). Para determinar os fenótipos foram utilizadas fotografias faciais frontais digitalizadas dos registros ortodônticos e a investigação dos SNPs candidatos ocorreu através de extração do DNA salivar. A análise de discriminação alélica dos SNPs selecionados foi realizada usando PCR em tempo real. Um total de 58 indivíduos (27 homens e 31 mulheres) foram incluídos. O rs464653 foi associado com a proporção inferior da face, em que indivíduos homozigotos GG apresentaram uma razão N-Gn:Sn-Gn mais alta do que o genótipo heterozigoto AG (p=0,048). A análise do polimorfismo rs927650 no gene CYP24A1 revelou diferença estatística no modelo dominante para a razão Sn-Gn:Li-Gn (p=0,023).

Em conclusão, nosso estudo apoiou a hipótese de que os SNPs associados ao gene CYP24A1 estão envolvidos na morfologia e crescimento facial humano.

PIa0060 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Expressão de genes relacionados com a virulência de Candida albicans após a terapia fotodinâmica associada a DNase I in vivo
Juliana Cerini Grassi de Moraes, Cláudia Carolina Jordão, Túlio Morandin Ferrisse, Paula Aboud Barbugli, Marlise Inêz Klein, Ana Cláudia Pavarina
Materais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito da enzima DNase I associada a terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) sobre a expressão de genes relacionados com a adesão e a transição de levedura para hifa de Candida albicans suscetível (CaS-ATCC 90028) e resistente ao fluconazol (CaR-ATCC 96901) presente em língua de camundongos tratados com DNase I associada a aPDT. Camundongos fêmeas (Swiss) com aproximadamente 5 semanas de vida foram imunossuprimidos e inoculados com CaS ou CaR. Os animais foram tratados durante 5 dias consecutivos com Photodithazine (PDZ) 200 mg/L associado ou não a luz LED 50 J/cm2 (P+L-, P-L+, aPDT). Nos animais do grupo DNase somente a enzima foi aplicada por 5 minutos. Também foi avaliada a combinação das terapias (DNAse+P+L+). Um grupo foi apenas inoculado com CaS ou CaR (grupo P-L-). Imediatamente e 7 dias após o término dos tratamentos, foi realizada a recuperação de C. albicans por meio da fricção de swabs estéreis e plaqueamento em placas com Ágar Sabouraud Dextrose (SDA). As colônias foram recuperadas e armazenadas, e então, submetidas à extração e purificação de RNA. O cDNA foi sintetizado e a técnica de RT-qPCR (transcrição reversa da cadeia de polimerase) foi empregada utilizando primers específicos para os genes EFG1 e HWP1. Os resultados demonstraram redução na expressão de genes relacionados com adesão e transição de levedura para hifa (EFG1 e HWP1) de CaS e CaR após os tratamentos com DNase+P+L+.

Assim, a associação da DNase I com a aPDT promoveu uma diminuição na expressão dos genes EFG1 e HWP1 de CaS e CaR, sugerindo uma redução na virulência fúngica.

(Apoio: CNPq  N° 123214/2023-8  |  CNPq  N° 123214/2023-8  |  FAPESP  N° 2019/27634-6  |  FAPESP  N° 2020/09332-0)
PIa0061 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Manejo do bruxismo em crianças autistas: uma revisão de escopo
Maria Eduarda de Oliveira Castellain, Nicolle Silveira Pinho, Bruna Borges de Souza, Pedro Vitali Kammer, Michele Bolan
ODT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo buscou explorar, reunir e descrever as técnicas existentes para o manejo do bruxismo em crianças com autismo, compreender as dificuldades relacionadas ao assunto e os meios de controle utilizados pelos profissionais que atendem esta população. Seguindo um protocolo registrado, uma estratégia de busca foi desenvolvida com termos relevantes em quatro bases de dados e listas de referências dos estudos incluídos. Após a seleção, 5 dos 1249 estudos atenderam aos critérios de inclusão. Todos os artigos selecionados foram relatos de casos e incluíram crianças de 4 a 16 anos. Dentre as técnicas de manejo mais utilizadas, prevaleceu uma abordagem comportamental/psicológica. Em três dos cinco artigos incluídos, intervenções com "controle" de voz foram utilizadas para o manejo do bruxismo de vigília, demonstrando uma diminuição, mas não a cessação, do bruxismo. Entre as outras intervenções, um dos estudos realizou a aplicação de toxina botulínica sob anestesia geral em uma criança de 11 anos, observando-se a remissão do bruxismo após 10 dias. Por fim, um estudo relatou a utilização de coroas de aço em todos os molares, sob anestesia geral, em uma criança de 4 anos. Os autores ressaltaram que o bruxismo não foi "tratado" diretamente, mas a criança teve mais qualidade de vida.

Por fim, artigos que avaliaram o manejo do bruxismo em crianças autistas relatam intervenções mais invasivas e técnicas comportamentais sob uma ótica da análise de comportamento aplicada, cuja eficácia a longo prazo ainda possui ressalvas.

PIa0062 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação antifúngica e antibiofilme do extrato de alcachofra (Cynara scolymus) sobre Candida albicans e Candida glabrata
Maria Fernanda Araujo de Paula, Ellen Roberta Lima Bessa, Jacimara Vasques Gomes, Lucas de Paula Ramos, Luciane Dias de Oliveira, Juliana Campos Junqueira
Biociências e diagnóstico bucal INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho tem como objetivo avaliar a ação antifúngica e antibiofilme do extrato de alcachofra (Cynara scolymus) sobre culturas planctônicas e biofilmes de Candida albicans e Candida glabrata. Foi utilizado extrato glicólico de alcachofra na concentração inicial de 200 mg/mL. Os testes foram realizados em culturas de C. albicans (ATCC 18804) e de C. glabrata (ATCC 9030), por meio da técnica de microdiluição em caldo (norma M27-S24/CLSI), para determinar as concentrações inibitória mínima (CIM) e fungicida mínima (CFM). Os biofilmes foram formados em poços de microplacas por 48 hs e tratados com diferentes concentrações do extrato, nos tempos de contato de 5 minutos e 24 horas. Foi utilizada solução de clorexidina 0,12% como controle. A determinação da viabilidade celular foi realizada pelo teste de viabilidade celular. Os dados foram analisados estatisticamente (ANOVA e Tukey, 5%). O extrato de alcachofra obteve como CFM e CIM de 12,5 mg/mL para ambas as espécies. Na atividade antibiofilme, o extrato promoveu redução significativa em relação ao grupo controle de crescimento, sendo a redução para C. albicans de 70,1% na concentração 100 mg/mL, 65,2% na concentração de 50 mg/mL, 48,8% a 25 mg/mL, 40,01% a 12 mg/mL e redução de 31,9% na concentração de 6,25 mg/mL. Para C. glabrata, o extrato promoveu redução significativa do crescimento, sendo que a concentração de 100 mg/mL reduziu 77,1%, a de 50 mg/mL reduziu 68,3%, a de 25 mg/mL reduziu 44,6%, 12 mg/mL promoveu redução de 42,2% e a concentração de 6,25 mg/mL reduziu o biofilme em 33,4%.

Conclui-se que o extrato de alcachofra (C. scolymus)possui atividade antifúngica e antibiofilme sobre cepas padrão de C. albicans e C. glabrata

PIa0063 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Pterostilbeno: um antifúngico promissor para estomatite protética associada à Candida
Luciana Andrade Nascimento da Silva, Paulo Henrique Fonseca do Carmo, Patrícia Michelle Nagai de Lima, Amanda Siqueira Fraga, Juliana Caparroz Gonçale, Mirian de Fatima Silva, Maíra Terra Garcia, Juliana Campos Junqueira
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estomatite protética associada a Candida é caracterizada por lesões eritematosas na cavidade oral, frequentemente, observadas em usuários de próteses removíveis. Os polifenóis são compostos bioativos investigados como possíveis agentes antimicrobianos. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do polifenol pterostilbeno (PTE) sobre Candida e biofilmes microcosmos provenientes de estomatite protética. Amostras clínicas foram coletadas de dois pacientes com lesões de estomatite protética, sendo semeadas em Chromagar Candida Plus, e as colônias identificadas por MALDI-TOF. Os efeitos do PTE sobre as cepas de Candida isoladas foram avaliados por meio dos ensaios de concentração inibitória mínima (CIM), concentração fungicida mínima (CFM) e curva de morte. A ação do PTE, também, foi estudada sobre biofilmes microcosmos formados a partir das amostras clínicas, determinando-se a viabilidade de microrganismos totais, estreptococos, estreptococos do grupo mutans, estafilococos e leveduras. Nos resultados de identificação, foram encontradas espécies de Candida dubliniensis e Candida albicans. Os valores de CIM e CFM do PTE foram de 32 µg/mL para as duas espécies. A relação CFM/CIM foi de 1, indicando atividade fungicida de PTE. As curvas de morte revelaram que PTE a 1x CIM inibiu completamente o crescimento fúngico em 8h. Além disso, o tratamento com PTE foi capaz de reduzir significativamente os biofilmes de ambos os pacientes, levando a reduções de leveduras (em 5 a 20x CIM), estreptococos (em 5 a 20x CIM) e estafilococos (em 1x CIM).

Concluiu-se que o PTE exibiu atividade antifúngica promissora contra espécies de C. albicans e C. dubliniensis, bem como contra biofilmes microcosmos complexos de estomatite protética.

PIa0064 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso de própolis na Odontologia: uma análise bibliométrica dos 100 trabalhos mais citados
Haylla Moreira da Silva, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Johnny Alexandre Oliveira Tavares, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Fernanda de Mello da Silva, Wendel Pereira da Silva Baes, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa análise bibliométrica foi avaliar os 100 artigos mais frequentemente citados sobre a utilização do própolis em odontologia. A busca foi conduzida nas bases de dados Web of Science e Core Collection, no intuito de identificar os 100 artigos mais citados. A quantidade de citações atribuídas a cada artigo foi contrastada nas bases de dados Scopus e Google Scholar. E os dados extraídos foram: número e densidade de citações; ano e periódico de publicação; desenho e tema do estudo; autoria e instituição; palavras-chave; país e continente de origem. O software VOSviewer foi utilizado para gerar mapas de rede colaborativos. Resultando numa variação do número de citações de 1,08 a 20,00. Os artigos foram publicados entre 1991 e 2021. As revistas com maior número de artigos foram Evidence-Based Complementary And Alternative Medicine, Archives of Oral Biology, Caries Research, Journal of Endodontics. O desenho e tema do estudo mais frequentes foram, respectivamente, estudos laboratoriais (70%) e atividade antimicrobiana (39%). Os autores com maior número de artigos entre os mais citados foram Rosalen PL, Ikegaki, Kobo H, Alencar SM e Cury JA. As instituições mais profílicas foram a Universidade de Campinas (Brasil) e a Universidade de São Paulo (Brasil). O país com mais artigos foi o Brasil e o continente foi a América do Sul.

Este estudo evidenciou que dentre os 100 artigos mais citados, o maior número de publicações foi principalmente no Brasil, com desenhos de estudos laboratoriais, abordando a atividade antimicrobiana do própolis e impulsionando o desenvolvimento de mais ensaios clínicos, a fim de aumentar o nível de evidência científica.

(Apoio: CAPES  N° 001)