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 86 Resumo encontrados. Mostrando de 61 a 70


PIc0253 - Painel Iniciante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Diagnóstico clínico versus histopatológico: uma análise de concordância em lesões orais
Alan Alves Machado, Camilla Kammer Pereira, Nicole Lonni Nascimento, Filipe Modolo, Rogério Gondak, Ricardo Luiz Cavalcanti de Albuquerque Júnior, Elena Riet Correa Rivero
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a concordância entre diagnóstico clínico e histopatológico de lesões orais. Os dados foram categorizados a partir de 590 lesões diagnosticadas no período de 2022-23 em um laboratório de patologia bucal. A concordância entre o diagnóstico clínico e histopatológico foi analisada pelo teste de Kappa e a diferença de concordância entre subgrupos avaliada por testes não paramétricos. Os resultados apontaram concordância moderada de 54,2% entre diagnóstico clínico e histopatológico (κ=0,544; p=0,001). Os maiores percentuais de concordância ocorreram em lesões diagnosticadas nos Centros de Especialidades Odontológicas (61%; k=0,63) e Universidades (62,1%; k=0,596). Em contraste, Unidades Básicas de Saúde exibiram a menor taxa de concordância, com apenas 24,1% (k=0,245; p=0,034;). Tumores de epitélio odontogênico (93%; k=0,767) e patologias epiteliais (77%; κ=0,748) demonstraram melhor concordância quando comparados às doenças autoimunes (11%; κ=0,088; p=0,001). As lesões ulceradas representaram concordância superior no grupo das lesões fundamentais, com acerto diagnóstico de 61,5% (k=0742; p=0,041), quando comparado a máculas e nódulos, com concordância de 28,6% (k=0,255) e 42,8% (k=0,239) respectivamente. Quanto ao tempo de evolução, condições com mais de 10 anos apresentaram menor assertividade (50%; κ=0,027; p=0,027).

Conclui-se a necessidade da confirmação histopatológica para garantir diagnósticos precisos e tratamentos eficazes, além de melhorias nos protocolos diagnósticos, especialmente em serviços da atenção básica.

PIc0254 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Aplicação clínica de posicionador interproximal modificado para reduzir a sobreposição das faces proximais
Lara Ravanelli, Michelle Chang, Henrique Mateus Alves Felizardo, Deivi Cascante-sequeira, Hugo Gaêta-Araujo
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta pesquisa foi validar clinicamente a utilização de um posicionador radiográfico modificado para a técnica interproximal em comparação ao posicionador tradicional. A amostra foi composta por 69 pacientes que necessitavam de radiografias interproximais bilaterais. Para cada lado foi sorteado qual posicionador seria utilizado (tradicional ou modificado). Após a realização do exame radiográfico, foi aplicado um questionário referente à percepção quanto ao uso dos posicionadores. As imagens obtidas foram organizadas em pares (por lado do paciente com as imagens de pré-molares e molares) e individualmente, aleatorizadas e avaliadas por um avaliador, classificando-as quanto à sobreposição das faces proximais. Os dados (taxa de sobreposição e percepção dos operadores/pacientes) foram comparados entre os posicionadores através do teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Para a avaliação em pares, não houve diferença estatisticamente significante na taxa de sobreposição de faces proximais entre o posicionador tradicional e o modificado (p≥0,05). Entretanto, na avaliação individual, houve menor taxa de sobreposição de faces proximais quando utilizado o posicionador modificado, com destaque para a face distal na região de pré-molares (p<0,05). No geral, não houve preferência por um posicionador específico para os operadores, enquanto 37% dos pacientes relataram maior conforto com o posicionador modificado e 55% relataram indiferença.

Em conclusão, o posicionador modificado pode ser mais confortável e tem potencial para reduzir a sobreposição de faces proximais em comparação ao posicionador tradicional, principalmente quando há indicação de uma radiografia isolada na região de pré-molares.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/15292-9)
PIc0255 - Painel Iniciante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Cuidados Odontológicos em Pacientes Oncológicos: Estratégias para o Manejo Clinico
Giovanna Coelho Bastos, Jessica Ferreira Rodrigues, Dhiancarlo Rocha Macedo, Antônio Pires da Silva Neto, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento do câncer de cabeça e pescoço, que abrange cirurgia, quimioterapia e radioterapia, é essencial para pacientes diagnosticados. Contudo, a radioterapia, embora eficaz, afeta não apenas o tumor, mas também tecidos saudáveis, como osso e tecidos periodontais, apresentando desafios para os cirurgiões dentistas que tratam pacientes oncológicos. O objetivo dessa revisão de literatura é alertar os profissionais sobre os principais cuidados periodontais e cirúrgicos em pacientes irradiados, considerando as complexas manifestações orais associadas ao câncer de cabeça e pescoço. Foram avaliados 30 artigos, incluindo estudos originais e revisões nas bases de dados MEDLINE (PubMed) e da biblioteca Cochrane, sem restrição de ano e idioma. Os artigos ressaltaram a relevante influência da condição dos tecidos orais pós-radioterapia na cicatrização e nas possíveis complicações futuras. Assim, o planejamento meticuloso aliado a intervenção oportuna e consideração pela complexidade do paciente terá impacto direto no sucesso do prognóstico. Destaca-se a importância do cuidado do cirurgião-dentista ao realizar procedimentos mais invasivos, evidenciando o impacto direto das intervenções odontológicas nas complicações a longo prazo.

A disseminação dessas informações capacita os profissionais a fornecerem cuidados odontológicos seguros e eficazes aos pacientes oncológicos, melhorando sua saúde bucal, qualidade de vida e promovendo uma abordagem humanizada no cuidado. É relevante ressaltar a importância da educação contínua como ferramenta fundamental para fortalecer a prática clínica e aprimorar os resultados do tratamento em pacientes com câncer de cabeça e pescoço.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPs - fapemig)
PIc0256 - Painel Iniciante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação canais radiculares em "C" em molares e pré-molares inferiores por tomografia computadorizada de feixe cônico
Ana Júlia Cangussu Lima, Gabrielle Cristiny Moreira, Larissa de Oliveira Reis, Francielle Silvestre Verner, Sibele Nascimento de Aquino, Rafael Binato Junqueira
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de canais em forma de "C" em pré-molares e molares inferiores, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), e classificá-los nos terços radiculares cervical, médio e apical. Foram avaliadas TCFC de 279 pacientes (n = 2232 dentes) por dois examinadores. Os dados foram analisados por análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão logística binária, no software JAMOVI, a 5%. Sessenta e seis dentes (3%) apresentaram canais em forma de "C", sendo 51 (77%) em molares, e 15 (23%) em pré-molares. Os segundos molares foram os dentes mais acometidos, sendo 26 no dente 37 e 24 no dente 47. Pacientes com pré-molares em "C" apresentaram 3,51 mais chances (odds-ratio) (p<0.001) de apresentar o molar também em "C". Não houve diferença das frequências dos canais em "C" entre os lados direito e esquerdo, nem entre homens e mulheres. Em relação a avaliação em função dos terços radiculares, 75,75% (n = 50) dos dentes com canais em "C" apresentaram essa variação no terço radicular cervical, e 100% (n = 66) apresentaram essa variação nos terços radiculares médio e apical. Houve diferença significativa na frequência dos tipos de canal em "C" nos diferentes terços radiculares (p<0,001). O tipo mais frequente no terço cervical foi o C1 (82%, n = 41). No terço médio foi o C1 (46,97%, n = 31), seguido do C2 (36,36%, n = 24). Já no terço apical, foi o tipo C4 (34,84%, n = 23), seguido do C2 (31,81%, n = 21).

Os resultados sugerem que há uma baixa prevalência de canais em forma de "C" na subpopulação analisada. Além disso, notou-se uma complexidade variada na morfologia dos canais radiculares em relação aos diferentes terços analisados.

(Apoio: CNPq  N° 23071.929734/2023-39)
PIc0257 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Instação de implantes dentários em pacientes pediátricos para reabilitação oral na última década - uma revisão integrativa
Fernanda de Mello da Silva, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Wendel Pereira da Silva Baes, Mariane Cardoso, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão integrativa elucidou a instalação de implantes dentários em pacientes pediátricos como manobra de reabilitação oral de traumas, anodontia, oligodontia e hipodontia. Em abril de 2024, dois pesquisadores realizaram busca nas bases Pubmed, Web of Science e LILACS, via chaves específicas e operadores booleanos. Admitiram-se artigos publicados de 2014 a 2024. Para a apuração, sucedeu-se a leitura de título, resumo e texto íntero. Foram recuperados 469 artigos que atendiam aos critérios de elegibilidade iniciais, sendo 23 incluídos para análise. Desses, 22 eram observacionais e um estudo era experimental. Soma-se às condições dos pacientes pediátricos: displasia ectodérmica, retinoblastoma e tumores maxilofaciais. Os implantes dentários mais observados foram: mini-implantes e implantes Branemark MK III. Os materiais de confecção mais conspícuos foram ligas de titânio, e a região de instalação mais frequente foi a porção anterior da mandíbula. O desfecho da instalação de implantes dentários nesses pacientes foi favorável em 20 estudos, nos quais em 7 a taxa de sucesso foi superior a 89%, no que concerne à sobrevivência, à osseointegração, ao crescimento ósseo maxilar e à autopercepção positiva. Ainda, os estudos descortinam o seguimento clínico e radiográfico de pacientes pediátricos a longo prazo como crucial para o êxito dessas abordagens.

Verificou-se que a instalação de implantes dentários em pacientes pediátricos para reabilitação oral de ausências dentárias por condições adquiridas ou congênitas apresenta prognósticos biológicos e psicossociais favoráveis.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIc0258 - Painel Iniciante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação entre possível bruxismo, cefaleia e estresse entre universitários
Beatriz Flores Souza, Daniella Andrade Guimarães, Amanda Carolina Flor Soares, Beatriz Alvares Cabral de Barros, Janice Simpson de Paula, Sheila Cristina Stolf, Mauricio Malheiros Badaró, Ana Paula Varela Brown Martins
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo, do tipo observacional transversal, avaliou a prevalência e frequência de possível bruxismo, entre universitários (entre 17 a 60 anos) e sua associação com cefaleia e estresse. Os voluntários (n=224) preencheram 03 questionários: de Hábitos Parafuncionais e Ocupacionais (para bruxismo); Diagnóstico Inicial das Cefaleias Primárias e Inventário de Sintomas de Stress de LIPP. Teste qui-quadrado foi utilizado para comparação de proporções e teste da razão de risco relativo (RR), com IC 95% (p<0,05). A prevalência do autorrelato de bruxismo foi 44,6%, de estresse, 63,8% e da cefaleia, 76,8%. Notou-se associação do estresse e cansaço na face (p<0,011) e estresse e aperta ou encosta os dentes em vigília (p<0.000). Houve maior frequência na associação entre relato do ranger de dentes e dor ardente, queimante (40%, p<0,031), e entre cansaço na face e cefaleia em pontadas, agulhadas (63,2%, p=0,001).

O possível bruxismo se mostrou presente entre os universitários. A frequência do autorrelato do bruxismo esteve associada a dor e cansaço na face, travamento ou rigidez da mandíbula, apertar ou encostar os dentes durante a vigília e, segurar, apertar ou tensionar os músculos o tempo todo. O estresse foi associado apenas ao possível Bruxismo em Vigília e relatos de mais cansaço na face. Ao avaliar a associação do possível bruxismo, estresse e tipo de dor de cabeça com cansaço na face, evidenciou-se que, à medida que aumentava a frequência de dias com cansaço na face, aumentava a frequência de dias com dor na face, assim como travamento ou rigidez na mandíbula.

PIc0259 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desempenho de implantes subperiosteais fixos customizados com fluxo digital: uma revisão integrativa
Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Gabriel Pottratz da Silva, Rafaella Marcos Nunes, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o desempenho de implantes subperiosteais fixados ao osso e customizados com fluxo digital. Em abril de 2024, fez-se uma busca nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Embase utilizando palavras-chave e operadores booleanos. Leram-se títulos, resumos ou textos completos. Um total de 141 artigos foi recuperado, dos quais 31 foram incluídos, sendo 19 relatos ou séries de casos, 8 estudos observacionais longitudinais, 3 estudos laboratoriais e 1 estudo laboratorial com relato de caso. Nos incluídos, somam-se 268 participantes, com uma idade média de 62,96 anos, que receberam um total de 365 implantes subperiosteais, desses, 8 falharam (2.19%): 4 por infecções recorrentes, 3 por exposição do implante e 1 por problemas protéticos. Relataram-se 70 complicações, sendo a exposição dos implantes a mais comum (60%). Usaram-se ligas de titânio como material único para a manufatura dos implantes em 28 estudos, enquanto em 1 foi adotado somente poli(ether-ether-cetona), e em 2, ambos foram comparados. A razão mais comum para o tratamento foi a atrofia do rebordo alveolar (60%) e o objetivo mais frequente foi a instalação de próteses totais (71%). A técnica mais usada para o planejamento digital foi a tomografia computadorizada de feixe cônico (48,4%). Todos os estudos laboratoriais avaliaram a qualidade dos implantes utilizando análise de elementos finitos, obtendo resultados satisfatórios. A maioria dos artigos incluídos (93,5%) indicou as reabilitações com implantes subperiosteais como uma alternativa segura e previsível.

Assim, essa revisão integrativa evidenciou que implantes subperiosteais fixos customizados com fluxo digital são uma alternativa viável para a reabilitação de arcadas com grande perda óssea.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIc0260 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Osteonecrose associada ao uso de bifosfonatos na implantodontia: Uma revisão integrativa
Camile Roberta Diógenes Gomes, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Haylla Moreira da Silva, Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Camila Ricken de Abreu, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão integrativa analisou os estudos publicados nos últimos cinco anos (2020 e 2024) que investigaram a relação entre a presença de osteonecrose e o uso de bifosfonatos na implantodontia. Em abril de 2024, foi aplicada uma estratégia de busca específica nas bases de dados PubMed, Web of Science e Scopus, utilizando palavras-chave associadas a operadores booleanos. Foi realizada a leitura do título, resumo ou texto completo quando necessário, utilizando os seguintes critérios de inclusão: texto completo disponível, estudo em humanos, estudo pré-clínicos e que apresentasse relação com o tema proposto. Foram excluídos artigos de revisão e estudos que não se enquadravam na temática investigada. A busca resultou 265 estudos, dos quais 18 artigos foram incluídos. Não houve consenso entre os estudos sobre a relação do desenvolvimento de osteonecrose em pacientes submetidos a terapia com bifosfonatos e reabilitados com próteses implantossuportadas. Contudo, foi indicado (n=6) que a instalação de implantes dentários é contraindicada em pacientes que fazem uso de bifosfonatos pelo risco de desenvolvimento de osteonecrose. Por outro lado, dos estudos que avaliaram o uso de bifosfonatos em pacientes que já tinham próteses implantossuportadas (n=5), a maioria (n=4) afirmou que não há um risco aumentado de desenvolvimento de osteonecrose nesses pacientes.

Assim, apesar da divergência das informações coletadas, evidências sugerem que a instalação de implantes dentários em pacientes em terapia com bifosfonatos pode aumentar o risco de osteonecrose. No entanto, para pacientes já reabilitados, parece haver um risco reduzido.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIc0261 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Preservação do rebordo alveolar: uma análise de citações
Wendel Pereira da Silva Baes, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Kailany Carvalho Jardim, Fernanda de Mello da Silva, Camila Ricken de Abreu, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa revisão foi avaliar o perfil científico dos 100 artigos mais citados sobre preservação do rebordo alveolar. Foi realizada uma busca na base de dados Web of Science em abril de 2024. Os artigos foram ordenados pelo número de citações, sendo recuperados por dois pesquisadores de maneira independente. Após a seleção foram coletados número de citações, anos de publicação, periódicos, desenho do estudo, temática, palavras-chave, autoria, instituições e países. Scopus e Google Scholar foram consultados para comparar o número de citações. O número de citações dos artigos selecionados variou de 18 a 350. Os artigos foram publicados entre 1978 e 2022. O Journal of Clinical Periodontology e o Journal of Periodontology foram os principais periódicos, ambos com 13 estudos. O desenho de estudo mais frequente foi estudo de intervenção (n=50) seguido por revisão sistemática (n=23). Para preservação do rebordo remanescente, a maioria dos estudos utilizaram substitutos ósseos de origem animal (n=25), seguido da utilização de membrana de colágeno (n=4). A palavra-chave com maior ocorrência foi "alveolar ridge preservation" (n=23). O país de maior destaque foi os Estados Unidos da América (n=25). A Universidade de Iowa se destacou (n=6), enquanto Avila-Ortiz G foi o autor com maior número de artigos (n=6).

Os estudos sobre preservação do rebordo alveolar foram conduzidos principalmente nos Estados Unidos da América e na Itália, com foco na utilização de substituto ósseo xenógeno e membranas de colágeno. A Universidade de Iowa se destacou como uma instituição proeminente nesta área. Recomenda-se a realização de mais revisões sistemáticas para ampliar o conhecimento sobre o assunto.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIc0262 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da orientação de impressão na resistência à compressão de resina 3D para confecção de coroas provisórias
Henrique Silvestrini, Adrielle Fracaroli Baltazar, Yara Teresinha Correa Silva-sousa, Mariana Lima da Costa Valente
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As coroas provisórias integram parte importante do tratamento com próteses parciais fixas e devem apresentar características físicas e mecânicas adequadas para preservação do dente preparado e das estruturas adjacentes antes da reabilitação definitiva. Uma variedade de materiais e métodos podem ser utilizados para sua confecção, com ênfase recente para a manufatura aditiva ou impressão 3D, que não só acelera o processo de obtenção das próteses, como também viabiliza maior precisão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da orientação de impressão em 0, 45 e 90 graus, na resistência à compressão de resina 3D empregada na confecção de coroas provisórias. As amostras (n=30), com dimensões de Ø4×8 mm de altura foram impressas com resina priZma 3D Bio Prov (Makertech Labs, Tatuí, Brasil), nas direções de 0, 45 e 90 graus, em uma impressora Phrozen Sonic Mini 4K (Odontomega, Ribeirão Preto, Brasil), por meio do método de DLP: Processamento Digital por Luz. O ensaio de resistência à compressão foi realizado em uma máquina de ensaios universais Instron (EMIC 23-5S), com aplicação da carga sob velocidade constante de 0,5 mm/min. Os dados foram submetidos a análise estatística paramétrica one-way ANOVA e teste de comparações múltiplas Tukey, com significância de 5%. As amostras impressas em 45° apresentaram maior resistência à compressão comparadas às demais orientações de 0° (p<0,001) e 90° (p<0,001), sendo essas duas semelhantes entre si (p=0,967). A orientação de impressão influenciou a resistência à compressão da resina 3D utilizada para confecção de coroas provisórias, avaliada neste estudo, com aumento significativo para o grupo de amostras impressas em 45°.

Amostras impressas em 45° tiveram maior resistência à compressão.

(Apoio: CNPq)