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PId0279 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Como a concentração e a temperatura do NaOCl impactam os níveis de cloro, a dissolução tecidual e o pH da solução?
Bruna Eising, Fernanda Guesser, Maria Eduarda Paz Dotto, Julia Menezes Savaris , Amanda Tavares Germano, Ana Maria Hecke Alves, Lucas da Fonseca Roberti Garcia, Cleonice da Silveira Teixeira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o soluções de hipoclorito de sódio (NaOCl) em diferentes concentrações e temperaturas quanto ao cloro livre disponível (FAC), dissolução tecidual (DT) e pH. Foram avaliadas soluções de NaOCl (2,5%, 5,25% e 8%) e de água destilada (H2O). Cada solução foi aquecida em diferentes temperaturas (25°C, 37°C e 60°C) e tempos (5 min, 10 min e 15 min). Para a análise da dissolução tecidual, amostras padronizadas de tecido bovino (n=10) foram imersas em cada solução, sendo pesadas antes e após os tempos pré-estabelecidos. FAC e pH foram medidos após cada período de aquecimento. A normalidade e homoscedasticidade dos dados foram verificadas (α = 0,05). A solubilidade foi analisada com os testes de Kruskal-Wallis e post-hoc de Dwass-Steel-Critchlow-Fligne. O pH foi analisado com ANOVA de uma via e teste post-hoc de Tukey e o FAC foi analisado com teste t de Student (α=5%). Em 25°C, as soluções de NaOCl tiveram ações dissolventes semelhantes entre si (p > 0,05) e superiores à H2O (p > 0,05). Em 37°C, o NaOCl 2,5% assemelhou-se à H2O após 5 min (p > 0,05). O NaOCl 5,25% e o NaOCl 8% dissolveram 90-100% das amostras após 10 e 15 min de imersão em 37°C e 60°C. O aquecimento reduziu o FAC do NaOCl 2,5% (37°C e 60°C) e do NaOCl 5,25% (60°C) (p < 0,05), mas não alterou o FAC do NaOCl a 8% (p > 0,05). O pH das soluções foi reduzido após imersão em 37°C e 60°C (p < 0,05).

O aumento da concentração de NaOCl, temperatura e tempo de aquecimento resultaram em maior dissolução tecidual. Temperaturas mais altas reduziram o cloro livre disponível do NaOCl a 2,5% e a 5,25%, e do pH em todas as concentrações avaliadas.

(Apoio: CNPq)
PId0280 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Opacidade unilateral do seio maxilar no diagnóstico de rinossinusite crônica secundária localizada odontogênica: estudo retrospectivo
Sara Christina Gonçalves Nogueira Sant''anna, Juliana Brayner de Lima Santos, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Marcelle Nunes Costa da Silva, Vivian Ronquete, Paula Avelar da Silva Ribeiro Goulart, Júlia de Oliveira Teixeira, Thaís Machado de Carvalho Coutinho
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Rinossinusite (RS) é uma doença inflamatória, envolvendo os seios paranasais com opacidade bilateral nos seios maxilares (SM). A rinossinusite crônica localizada odontogênica (RCSLO) normalmente é resultante de infecção endodôntica e o aspecto radiográfico mais comum da RSLO é a opacidade unilateral no SM. O objetivo deste estudo foi correlacionar a presença de opacidade unilateral do seio maxilar com a RCSLO por meio de TCFC. O critério de inclusão foi TCFC maxila completa, com no mínimo um dente na região posterior com imagem sugestiva de lesão perirradicular (n= 200). A mensuração linear do espessamento da mucosa do seio maxilar foi realizada nos cortes sagitais (Nurbakhsh et al., 2011), em saúde (≥1 mm); mucosite (1,1 mm/3,54 mm); sinusite (<3,54 mm). Os resultados demonstraram 29% (n=57) compatíveis com normalidade; e 71 % (n=143) apresentaram alguma alteração sugestiva de mucosite ou sinusite. Dentre os casos sugestivos de alterações, 52% (n= 75) evidenciaram alterações bilaterais, o que sugere a RS e 48% (n =68) foram identificadas como unilaterais sugestiva de RSLO. Na avaliação dentária n=224 dentes, 125 dentes com região perirradicular saudáveis e 99 dentes imagem sugestiva de lesão perirradicular. Neste subgrupo observou-se 29 dentes superiores direitos correlacionavam-se com alteração sinusal direita unilateral, assim como os 40 dentes superiores esquerdos.

Embora a etiologia odontogênica não seja a causa mais comum de alterações sinusais, é de extrema importância a identificação de alterações que possam justificar uma etiologia dentária para o tratamento adequado, sendo a opacidade unilateral do seio maxilar um parâmetro relevante para o diagnóstico diferencial.

PId0281 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do preparo com dois instrumentos de uso único: Procodile Q - PRQ e Reciproc Blue
Luiza Floro Macedo, Vivian Ronquete, Thaís Machado de Carvalho Coutinho, Eduardo Fagury Videira Marceliano, Pablo Andres Amoroso-silva, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetiva avaliar o preparo de canais radiculares curvos após o uso Procodile Q (PRQ) e Reciproc Blue (RCB) por microtomografia (micro-CT). Trinta raízes mesiais de molares inferiores com curvatura moderada foram escaneadas antes e depois do preparo com PRQ (#25/.06) ou RCB (#25/.08). As análises intra e intergrupo avaliaram o volume, a área de superfície e a centralização do canal antes e após o preparo a 4 mm (apical) e 10 mm (todo o canal) do forame apical. Em relação ao aumento percentual de volume foi encontrada diferença para RCB, que apresentou 24.86% ± 15.1 contra 13.34% ± 8.80 de PQR. Quanto a área, o RCB apresentou 45.65 % ± 28.59 enquanto PQR 27.09% ± 15.04 (p<0.05). Em relação à área não preparada, não foram encontradas diferenças significativas entre os dois sistemas (p > 0,05), perfazendo 15.11 ± 4.65 para RCB e 16.34 ± 4.89 para PRQ.

Conclui-se que o sistema Procordile parece produzir preparos mais conservadores e com efetividade em comparação ao Reciproc Blue.

(Apoio: CNPq  N° 200280/2022-8)
PId0282 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da Terapia Fotodinâmica e da Laserterapia no desconforto pós-operatório em Tratamento Endodôntico: um estudo clínico randomizado
Rayssa Ruas Freitas, Eliana Barbosa De Souza, Nathália Agueda Russo, Patrícia Carla Lopes, Maísa Bezerra Rocha Gomes, José Luiz Lage-Marques
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico avaliou os impactos da laserterapia na redução do desconforto pós-operatório em tratamentos endodônticos. Para tal, realizou-se um estudo com uma amostra de 100 pacientes recrutados do programa de Pós-graduação em Endodontia da Fundação associada à Faculdade de Odontologia FO-USP (FUNDECTO). Os participantes foram distribuídos em quatro grupos distintos: os pacientes do Grupo 1 receberam exclusivamente a Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT); os do Grupo 2 associaram aPDT à laserterapia após o procedimento; os do Grupo 3 receberam somente laserterapia após o procedimento e os do Grupo 4 formaram o grupo controle, ou seja, sem tratamento adicional. Após a obtenção do consentimento informado, os pacientes foram randomizados (n=25) e submetidos ao protocolo clínico endodôntico padrão adotado pelo curso de pós-graduação. Os pacientes foram instruídos a registrar suas percepções de desconforto em uma escala visual analógica (EVA) em 48h após o tratamento. Para a comparação, utilizou-se a somatória dos escores, sendo que o resultado do Grupo 4 (controle) foi comparado com os três grupos de tratamento. A análise estatística empregou o teste t para comparar os níveis de desconforto entre os grupos e revelou diferenças estatísticas significativas (p<0,01) quando comparados os resultados dos pacientes do G4 (controle) versus os pacientes dos grupos G1 (aPDT), G2 (aPDT + laserterapia) e G3 (laserterapia).

Portanto, conclui-se que a aplicação da aPDT e da laserterapia pode representar uma alternativa viável para mitigar o desconforto subsequente a procedimentos endodônticos.

PId0283 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso de Biomarcadores no diagnóstico e tratamento de alterações pulpares
Henrique Mattos Bastidas, Weber Bueno de Andrade, Guilherme Roberto Andrade Lima, Bruno Giliolli Bisi, Romulo Reis Scapinelli, Bruna Fávero de Souza, Leonardo Bernardi Mazzoleni, Luciano Natividade Cardoso
odontologia UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O diagnóstico de pulpites na área endodôntica é uma tarefa complexa, uma vez que grande parte da tomada diagnóstica é baseada na resposta do paciente aos testes de sensibilidade pulpar e recursos semiotécnicos. Por vezes, pode variar dependendo do limiar sensitivo e doloroso do paciente, que aumenta as chances de uma pulpite reversível ser confundida com uma pulpite irreversível. Esse erro de diagnóstico pode levar a um procedimento inadequado, realizando pulpectomia em dentes que poderiam ser tratados apenas com a remoção do agente agressor e controle da inflamação do tecido pulpar. No intuito de solucionar esta questão, trabalhos sobre biomarcadores vêm sendo propostos para que possamos realizar um aprofundamento na biologia pulpar, buscando outras formas de chegar ao diagnóstico que não sejam dependentes de estímulos sensitivos do paciente. Essa revisão de literatura teve por objetivo estudar os mais recentes artigos científicos em relação à evolução dos biomarcadores para diagnóstico de pulpites e decisões sobre o tratamento proposto. Os pontos mais discutidos foram a metodologia da coleta das amostras, os marcadores utilizados para definir a condição pulpar e discussão sobre tratamentos de polpas vitais de forma conservadora.

Os artigos científicos publicados até o presente momento indicam potencial para a utilização da metodologia de qualificação e quantificação de biomarcadores na detecção do estado de pulpar e subsequente tomada de decisão, mormente na técnica de terapia de polpa vital.

PId0284 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação qualitativa do uso de instrumentos termicamente tratados na confecção de batente apical em dentes sobreinstrumentados
Jéssica Oliveira-aguiar, Alice Corrêa Silva-Sousa, Renato Akegawa Cunha, Rafael Verardino de Camargo, Guilherme Nilson Alves dos Santos, Heitor Silva Prado, Yara Teresinha Correa Silva-sousa, Manoel Damião Sousa-neto
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de microtomografia computadorizada (MicroCT), a confecção de batente apical em canais radiculares com ápice aberto após o preparo biomecânico com instrumentos de liga de NiTi tratada termicamente. Dentes anteriores foram sobreinstrumentados com lima tipo K #35 para simular o ápice aberto, os espécimes foram escaneados em MicroCT após a sobreinstrumentação e distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=8) de acordo com o sistema utilizado na instrumentação, lima manual tipo K #50; Reciproc (R50 - 50.05); ProTaper Next (50.06); G4: XP-endo Shaper (30.04). Todos os espécimes foram submetidos a instrumentação a 0,5 mm do ápice e novas imagens de MicroCT foram adquiridas. As análises qualitativas foram realizadas de forma cega no programa CTvox por dois examinadores calibrados (kappa 0,89), em relação a confecção de batentes apicais. Amostras representativas da formação de batente apical foram clivadas no sentido longitudinal e metalizadas para análise em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Fotomicrografias das amostras foram obtidas (30×, e 60×). Os resultados obtidos demonstraram formação de batente apical em 62,5% dos espécimes preparados com lima manual, 50% com Pro Taper Next, 42,9% com Reciproc e 10% com XP-endo Shaper.

Pode-se concluir que a utilização de instrumentos mecanizados termicamente tratados (rotatório e reciprocante) permitiu a confecção de batente apical, sendo assim possível alternativa para o preparo biomecânico em casos de dentes sobreinstrumentados. Por outro lado, o instrumento XP-endo Shaper não propiciou o mesmo resultado.

(Apoio: CNPq  N° 117871/2023-0  |  CAPES  N° 33002029032P4  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/14450-1 )
PId0285 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ultraestrutura de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio
Giovanna Gallo-Martins , Alice Corrêa Silva-Sousa, Guilherme Nilson Alves dos Santos, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Amanda Pelegrin Candemil, Yara Teresinha Correa Silva-sousa, Manoel Damião Sousa-neto
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a ultraestrutura de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio Bio C Sealer (BC), Bio C Sealer Ion+ (BC+) e BioRoot (BR) e cimento resinoso AH Plus (AH). Amostras foram preparadas em moldes cilíndricos (3 x 3,58mm) e mantidas a 37ºC e umidade relativa por 3x tempo de endurecimento. As amostras foram clivadas e revestidas com liga de ouro e paládio (30 nm) para análise em microscópio eletrônico de varredura (MEV). Fotomicrografias das superfícies externa e interna foram obtidas (30×, 100×, 500× e 1000×) e analisadas por 2 examinadores (kappa 0,92). BC e BC+ apresentaram-se semelhantes, com presença de particulas arrendondadas e compactadas em aumento menores (30 e 100×) e dispersas ou desagregadas em maiores aumentos (500 e 1000x). Destacam-se áreas arredondadas e côncavas na superfície dos cimentos, sugestivas de formação de bolhas. Na superfície interna dos materiais, as partículas apresentam-se mais irregulares e tamanhos diversos com aspecto arenoso. Já BR apresentou partículas bem definidas e irregulares com diferentes formas e tamanhos, em ambas condições avaliadas. Observa-se ainda a presença de bolhas na superfície externa do cimento e, internamente, áreas arredondadas e côncavas. AH revelou presença de partículas arredondadas, globulares, de tamanhos variados envoltas por matriz resinosa, tanto na superfície externa quanto internamente, entretanto, o material na sua superfície externa apresenta-se mais regular, sem destaque para o relevo das partículas.

Pode-se concluir que a os cimentos de silicato de cálcio apresentam particulas irregulares, sem a presença de matriz que as envolva, o que confere aspecto arenoso ao material. Destaca-se a formação de bolhas, principalmente no cimento BioRoot.

(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4  |  CNPq  N° 20230904193457)
PId0286 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Investigação de fatores relacionados ao prognóstico do tratamento endodôntico
Ana Carolina de Brito Pereira, Isabella Silva Santos, Larissa Oliveira Dantas, Eduardo Akisue, Daniela Mita, Ana Carolina Cambui Pereira, Luiz Ivan Lemos Silva, Ericka Tavares Pinheiro
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diversos fatores podem influenciar o prognóstico do tratamento endodôntico. Este estudo clínico prospectivo avaliou a qualidade técnica do tratamento e seu impacto no prognóstico em dentes com periodontite apical. Cinquenta casos foram reavaliados após um período mínimo de 1 ano. Comparando os valores das imagens radiográficas finais e iniciais, os casos foram classificados em 4 categorias: ausência de radiolucência periapical, aumento ou redução (> 20% de alteração da radiolucência) e incerto (< 20% de alteração radiolucência). O tratamento endodôntico foi classificado como sucesso quando houve ausência ou redução da rarefação óssea e ausência de sinais/sintomas clínicos. A qualidade da obturação e do selamento coronário foram correlacionados com o sucesso do tratamento endodôntico utilizando o teste exato de Fisher (p<0,05). O teste Kappa foi utilizado para a análise de concordância entre os examinadores. Foram avaliados 50 dentes, compreendendo 24 incisivos e 26 pré-molares. Um total de 43 (86%) dentes foram classificados como sucesso e 7 (14%) como insucesso endodôntico. Quarenta e seis dentes apresentaram obturações com boa qualidade (92%) e 43 tinham um bom selamento coronário (86%). Obturações deficientes (n=2) e ausência de restauração (n=2) foram observadas em dentes classificados como insucesso endodôntico. Porém, os outros 3 casos de insucesso apresentaram obturações endodônticas e restaurações coronárias satisfatórias. Na amostra estudada, nenhum dos fatores operatórios isolados teve impacto no prognóstico do tratamento (p > 0,05).

Concluiu-se que o tratamento endodôntico quando realizado com um bom nível técnico resulta em uma elevada taxa de sucesso.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2016/15473)
PId0288 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Formação e eliminação de biofilme sob protocolos de irrigação: análise em microscopia de força atômica e confocal de varredura a laser
Juan Domingos Portes, Mirela Cesar de Barros, Evelyn Giuliana Velásquez Espedilla, Leandro Alves Dos Santos, Luciane Alarcão Dias-melicio, Allan Victor Ribeiro, Flaviana Bombarda de Andrade
Dentística, Endodontia e Materias Odonto UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a combinação das soluções irrigadoras endodônticas hipoclorito de sódio (NaOCl) com ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e solução mista de NaOCl e ácido etidrônico (HEDP) na prevenção da contaminação dentinária, assim como o efeito dessas substâncias na remoção de biofilme em formação, por microscopia de força atômica (AFM) e microscopia confocal de varredura a laser (MCVL). Blocos de dentina foram obtidos de incisivos bovinos por broca de trefina nº 4. Cepas de Enterococcus faecalis (ATCC 29212) e Lactobacillus casei (ATCC 7469) foram reativadas e ajustadas na concentração de 3x108 UFC/mL para o inóculo. Os espécimes foram divididos em 4 grupos de acordo com o momento do tratamento/contaminação: G1: NaOCl 2,5% + EDTA 17% antes da contaminação; G2: NaOCl 2,5% + EDTA 17% após contaminação; G3: NaOCl 5 %+ HEBP 18% antes da contaminação e G4: NaOCl 5 %+ HEBP 18% após a contaminação. Foram realizadas leituras no AFM e MCVL para quantificar células bacterianas presentes e a sua viabilidade, respectivamente. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Dunn com nível de significância de 5%. O tratamento prévio dos espécimes com NaOCl + EDTA ou NaOCl + HBDP resultou em maior contaminação através da leitura por AFM em comparação a MCVL (p<0.05). Também o tratamento do biofilme em formação demonstrou maior ação antimicrobiana do grupo do NaOCl + EDTA (p<0.05), evidenciada por AFM. Em MCVL não houve diferenças entre os irrigantes, ambos desempenhando efeito antimicrobiano similar

Em conclusão, a análise por AFM demonstrou maior sensibilidade em detectar menor proliferação microbiana frente à combinação NaOCl + EDTA, previamente à colocação do inóculo e também após a contaminação pelo biofilme em formação.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/08920-3)
PId0289 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da resistência à compressão de materiais que visam substituir a dentina
Nayara Michelle de Almeida, Ana Cristina Padilha Janini, May Anny Alves Fraga, Tatiany Gabrielle Freire Araújo, Marina Angélica Marciano, Bruno Martini Guimarães
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Estudo avaliou a resistência à compressão de materiais a base de silicado de cálcio que visam substituir a dentina. Foram avaliados: Biodentine (Septodont, França), Cimmo DTA (Cimmo, Brasil) e TheraCal LC (Bisco, EUA). A resistência a compressão foi avaliada de acordo com as normas da ISO: 9917-1:2007. Uma matriz metálica foi utilizada para confeccionar amostras cilíndricas de 4 ±1 mm de diâmetro e 6 ±1 mm de altura. As amostras foram armazenadas em água destilada a 37°C por 23 horas antes do teste de compressão. O teste de resistência à compressão foi realizado em uma máquina de ensaios universais (Instron, Canton, MA, EUA) com velocidade de 1mm/min. Em cada extremidade da amostra foi colocado um filtro de papel úmido, para cada espécime o filtro foi trocado. O teste foi realizado até a fratura do material. O valor de força máxima (Fmáx) (N) registrado pela máquina foi utilizado para calcular a resistência à compressão em MPa pela fórmula: Resistência à compressão (MPa): 4 F máxima / π r². Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade de D'Agostino e Pearson (p < 0,05). Todos os materiais apresentaram diferenças estatísticas entre si, sendo que o TheraCal LC mostrou maior resistência à compressão, seguido pelo Biodentine e Cimmo DTA.

O TheraCal foi o material que mais apresentou resistência à fratura em comparação ao Bidentine e Cimmo DTA.