RESUMOS APRESENTADOS
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87 Resumo encontrados. Mostrando de 61 a 70
PId0344 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do efeito da artrite reumatóide experimental na perda óssea induzida por ligadura
Ana Carolina Duarte Firmino, Isabelle Martins Cotta Rodrigues, Ana Carolina Aparecida Rivas, Mario Taba Jr
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A doença periodontal e a artrite reumatóide são patologias imuno-inflamatórias caracterizadas por destruição tecidual e que apresentam mecanismos de atividade semelhantes. Sugere-se que a doença periodontal (DP) pode ser um importante fator para o início e a manutenção das respostas inflamatórias autoimunes que ocorrem na artrite reumatóide (AR) e que, por outro lado, AR pode funcionar como um fator desregulador induzindo uma resposta imune mal treinada no hospedeiro. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da artrite reumatóide experimental em ratas com doença periodontal induzida por ligadura por meio de micro-tomografias computadorizadas. Foram utilizadas 24 ratas Winstar Hannover, divididas em 4 grupos: Grupo Naive C (controle negativo), Grupo DP (doença periodontal induzida por ligadura), Grupo AR (artrite reumatóide induzida por colágeno bovino), Grupo AR/DP (AR induzida por colágeno bovino e DP). Os animais foram submetidos à eutanásia no 35º dia e hemimandibulas direitas foram avaliadas por meio da micro-tomografia computadorizada. Os dados foram analisados por meio do teste de normalidade Shapiro-Wilk, seguidos por análise de variância (Teste ANOVA) e teste Post Hoc de Tukey. O grupo DP (48,50±8,26) apresentou menor volume ósseo quando comparado aos grupos sem doença (p<0,05) e o grupo AR/DP (56,93±6,16) também mostrou menor volume ósseo quando comparado aos controles sem ligadura (AR, 82,54± 3,80 e C, 82±4,42), entretanto, não apresentou diferenças estatisticamente significantes quando comparado ao grupo DP.
Conclui-se que a artrite experimental, não apresentou efeito potencializador da perda óssea alveolar induzida.
(Apoio: FAPESP N° 2023/06030-0)
PId0346 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Associação da fotobiomodulação e vitamina D para promoção do reparo ósseo: Estudo imunoistoquímico em calvária de ratos
Juliana Patrícia Diel, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz, Carolina Pelosi Alves, Marcela Lucio Caldeira, Liliane Aparecida Tanus Benatti, Graziela Garrido Mori, Victor Eduardo de Souza Batista, Carolina Dos Santos Santinoni
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito do presente estudo foi avaliar a influência da suplementação sistêmica com vitamina D (vit D), da fotobiomodulação com laser de baixa potência (LLLT) ou da associação de ambos durante os estágios iniciais da osteogênese de defeitos de tamanho crítico (DTC) criados cirurgicamente em calvárias de ratos. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de 32 ratos, que foram aleatoriamente distribuídos em um dos 4 grupos: Controle (defeito preenchido com coágulo sanguíneo), vit D (administração sistêmica de vit D), LLLT (InGaAlP) e vit D/LLLT (InGaAlP e aplicação sistêmica de vit D). Todos os animais foram submetidos à eutanásia aos 15 dias pós-operatórios. Cortes histológicos foram submetidos à técnica de imunoperoxidase indireta para detecção do fator de crescimento transformador (TGF). A imunomarcação foi semi-quantificada através de escores (0- ausente; 1- baixo padrão; 2- padrão moderado; 3- alto padrão de imunomarcação). Os dados foram analisados estatisticamente (ANOVA, Tukey, p<0,05). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais (p>0,05).
De acordo com os achados desse estudo, pode-se concluir que a fotobiomodulação associados ou não à administração sistêmica de vitamina D não influenciou osteogênese de tecido ósseo nos estágios iniciais da cicatrização de DTC criados cirurgicamente em calvárias de ratos.
(Apoio: Unoeste N° #6333)
PId0347 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Influência da vitamina D e da fotobiomodulação sobre a osteoclastogênese durante o reparo ósseo
Paola da Rosa Silveira, Wesley Francisco Novaes, Marcela Lucio Caldeira, Graziela Garrido Mori, Victor Eduardo de Souza Batista, Edilson Ervolino, Ariadne Cristiane Cabral da Cruz, Carolina Dos Santos Santinoni
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito do presente estudo foi avaliar a influência da vitamina D (vit D) associada ou não à fotobiomodulação (FBL) na osteoclastogênese durante o reparo ósseo de defeitos de tamanho crítico (DTC) criados cirurgicamente em calvárias de ratos. Trinta e dois ratos foram aleatoriamente distribuídos em um dos 4 grupos experimentais (CEUA 6333): Controle, vit D, FBL e vit D/FBL. Um DTC de 5 mm de diâmetro foi criado na calvária de cada animal. No Grupo Controle, o defeito foi preenchido com coágulo sanguíneo. No Grupo vit D, os animais receberam administração de vit D sistêmica. No Grupo FBL, os animais receberam aplicação de laser de baixa potência (InGaAlP). No Grupo vit D/FBL, o defeito recebeu aplicação da LLLT e os animais receberam aplicação sistêmica de vit D. Todos os animais foram submetidos à eutanásia aos 15 dias pós-operatórios. Espécimes de cada grupo experimental foram submetidos à técnica da imunoperoxidase indireta para detecção de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP). Células imunomarcadas (TRAP+) foram quantificadas e os dados foram analisados estatisticamente. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos experimentais, no período analisado.
Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que a fotobiomodulação e a vitamina D não influenciaram a osteoclastogênese nos estágios iniciais da cicatrização de defeitos de tamanho crítico criados cirurgicamente em calvárias de ratos.
PId0348 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação anatomopatológica do periodonto e do endodonto de ratos inoculados com A. actinomycetemcomitans JP2 e com periodontite induzida
Maria Vitória de Jesus Dos Santos, Gabriela Furian Trama Ferraz, Ana Paula Vieira Colombo, Ana Luísa Palhares de Miranda, Aline Corrêa Abrahão, Carina Maciel Silva-boghossian
Departamento de clínica odontológica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar as alterações anatomopatológicas no periodonto e no endodonto de ratos com periodontite induzida por ligadura e inoculação com Aggregatibacter actinomycetemcomitans clone JP2 (AaJP2). Foram utilizados ratos Wistar machos adultos, com peso médio de 250 (±43,4) g, distribuídos em 4 grupos de 10 animais: G1, recebeu gavagem gástrica (Gg) com placebo (tampão fosfato salino, PBS, estéril); Grupo 2, recebeu ligadura nos primeiros molares inferiores e Gg com PBS; Grupo 3, recebeu ligadura nos mesmos dentes e Gg com AaJP2; e Grupo 4, recebeu Gg com AaJP2. Após 6 semanas de indução de periodontite e Ggs (2 vezes/ por semana), os animais foram eutanasiados e as mandíbulas foram processadas para análise anatomopatológica. Foram quantificados o infiltrado inflamatório (em leve, moderado e severo) e os vasos congestos na polpa dentária. Diferenças entre os grupos foram testadas com os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney ao nível de 5%. Houve diferença significativa no número de vasos congestos no endodonto quando todos os grupos foram avaliados (p=0,002). O G3 apresentou significativamente maior quantidade de vasos congestos comparado ao G2 (p=0,006). O G4 teve significativamente maior quantidade de vasos congestos comparado a G1 (p=0,014). O infiltrado inflamatório no periodonto nos G1 e G2 foi de leve a moderado, enquanto nos G3 e G4, o infiltrado inflamatório foi intenso.
A inoculação gástrica com AaJP2 é capaz de aumentar o infiltrado inflamatório no periodonto e o afluxo sanguíneo no endodonto, independentemente da presença de ligadura.
PId0349 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Biomarcadores Inflamatórios e o Uso de Suplementação Dietética de Ômega-3 no Tratamento da Periodontite: Revisão Sistemática
Bruna Eduarda Sobral, Aline Ramos Carlucci, Beatriz Rezende Bergo, Rafael Nascimento de Brito Silva, Gabriella de Deus Bressane, Nidia Cristina Castro dos Santos
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Diferentes terapias adjuntas têm sido investigadas para o controle da periodontite, como a suplementação dietética com ácidos graxos poli-insaturados ômega (ω)-3 (PUFA). Este estudo teve como objetivo investigar biomarcadores inflamatórios associados aos efeitos da suplementação dietética com ω-3 PUFA como terapia adjunta em pacientes com periodontite. Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes PRISMA-ScR e investiga o impacto da terapia adjunta de ω-3 em variáveis imunológicas. Estudos elegíveis incluíram pacientes saudáveis e com diabetes. Os critérios de exclusão incluíram publicações anteriores a 2010, revisões de literatura, estudos em animais e artigos sem análise imunológica. A revisão envolveu a seleção cuidadosa dos estudos por dois pesquisadores duplo-cegos usando o software Rayyan, com extração e análise de dados realizadas por terceiro e quarto revisores. Sete estudos clínicos randomizados foram selecionados. Análises de diversos parâmetros imunológicos foram realizadas em amostras de saliva, fluido crevicular gengival e sangue, utilizando principalmente ELISA. Após análise quantitativa dos dados, diferentes biomarcadores inflamatórios apresentaram mudanças significativas, seja entre os grupos controle e teste ou dentro dos intervalos do mesmo grupo. A redução de IL-1β, TNF-α, IL-6 e RANKL após a suplementação dietética com ômega-3 como terapia adjunta ao tratamento não cirúrgico para periodontite foi a mais prevalente entre os estudos selecionados. A suplementação dietética com ω-3 como terapia adjunta ao tratamento periodontal oferece benefícios imunológicos ao tratamento da periodontite, reduzindo os níveis de IL-1β, TNF-α, IL-6 e RANKL.
Após análise quantitativa dos dados, diferentes biomarcadores inflamatórios apresentaram mudanças significativas, seja entre os grupos controle e teste ou dentro dos intervalos do mesmo grupo. A redução de IL-1β, TNF-α, IL-6 e RANKL após a suplementação dietética com ômega-3 como terapia adjunta ao tratamento não cirúrgico para periodontite foi a mais prevalente entre os estudos selecionados. A suplementação dietética com ω-3 como terapia adjunta ao tratamento periodontal oferece benefícios imunológicos ao tratamento da periodontite, reduzindo os níveis de IL-1β, TNF-α, IL-6 e RANKL.
(Apoio: Fapesp N° 2021/14439-0 | Fapesp N° 2021/14439-0)
PId0350 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação do impacto de lesões cariosas profundas na qualidade de vida de crianças e adolescentes utilizando o questionário CPQ8-10
Rayka Nohara Furtado Gomes da Silva, Ana Karoline Oliveira Nunes, Adan Lucas Pantoja de Santana, Thais de Mendonça Petta, Giovana Monteiro Teles, Helder Henrique Costa Pinheiro, Roberta Souza D'Almeida Couto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o impacto das lesões profundas de cárie na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (OHRQoL) de crianças e adolescentes atendidos por um projeto de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Federal do Pará, utilizando a versão traduzida do instrumento Child Perceptions Questionnaire (CPQ8-10). O público-alvo foram crianças e adolescentes (n=20) com idade entre 8 a 15 anos submetidas ao tratamento de mínima intervenção (TMI) com remoção seletiva de tecido afetado pela cárie. O questionário abrange 4 domínios: sintomas orais, limitações funcionais, bem-estar emocional e bem-estar social, e foi aplicado antes e após 30 dias à realização do TMI. Os dados foram tabulados e analisados pelos testes de Wilcoxon e de Friedman, e foi considerado o nível de significância de 5% em todas as análises. A maioria dos respondentes do questionário foi do sexo feminino (72,07%). As dimensões "sintomas orais" e "bem-estar emocional" apresentaram impactos mais significativos antes (p<0,001) e depois (p=0,002) (avaliação intergrupos). Ao avaliar os impactos do TMI (avaliação intragrupos), a dimensão sintomas orais foi significativa (p=0,01) na OHRQoL.
As lesões cariosas profundas impactam na qualidade de vida, especialmente quanto aos sintomas orais e bem-estar emocional. Após 30 dias, o tratamento de mínima intervenção (TMI) impactou nos sintomas orais melhorando a qualidade de vida (OHRQoL.) das crianças e dos adolescentes.
PId0351 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
O impacto do uso da tecnologia de comunicação na condição periodontal
Lethicia de Souza Zerial, Renata de Oliveira Miranda Damasceno do Nascimento, Sandrine Bittencourt Berger, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Danielle Gregorio, Alexandre Meireles Borba, Luiz Fernando Moreira Maziero, Thais Maria Freire Fernandes
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a condição periodontal de pacientes após o uso de tecnologia de comunicação. Foram avaliados 80 pacientes na Universidade Anhanguera Uniderp, com idades entre 15 e 35 anos, divididos em 3 grupos: Grupo 1 recebeu orientações de higiene em macromodelo; Grupo 2 além das instruções, receberam uma vez por semana lembrete via WhatsApp; Grupo 3 recebeu as instruções em macromodelo e sobre o uso do aplicativo "Brush DJ". Todos os pacientes receberam um kit de higiene bucal. A avaliação periodontal foi realizada antes do início da intervenção (T0), e ao final, após 9 semanas (T1). A análise estatística foi realizada no software Jamovi para comparação intra e intergrupo. No início do estudo (T0), 11.1% dos participantes apresentavam ausência de sangramento gengival (escore 0). Após a implementação das medidas de orientação, 42,6% dos participantes alcançaram o Escore 0, indicando uma melhora estatisticamente significante na saúde periodontal (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos com relação a saúde periodontal.
O estudo permite concluir que as intervenções testadas podem influenciar positivamente na melhora da condição periodontal dos pacientes. Embora os meios de comunicação possam ser aliados na promoção da saúde bucal, o tratamento ainda depende da ação mecânica correta de higienização, orientada por um profissional qualificado, o cirurgião-dentista.
(Apoio: CNPq N° 12338)
PId0352 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Análise da proporção de atendimentos odontológicos de urgência no Brasil no período 2016-2022: houve mudanças após a pandemia de Covid-19?
Lara Cristina Dos Santos Nunes, Bruno Antunes Ribeiro, Elisa Lopes Pinheiro, João Henrique Lara Amaral, Viviane Elisângela Gomes, Maria Inês Barreiros Senna, Raquel Conceição Ferreira, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi analisar os atendimentos odontológicos de urgência realizados nos anos 2016-2022 no Brasil. Trata-se de estudo ecológico com dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). O indicador 'Proporção de atendimentos odontológicos de urgência' é um dos 54 indicadores validados que compõem a matriz de indicadores do MonitoraSB, inovação para monitoramento dos serviços de saúde bucal na Atenção Primária à Saúde (APS). Foi realizada análise descritiva das medidas de tendência central para o Brasil, categorias de porte populacional dos municípios e macrorregiões, ao longo de quadrimestres (QD). Até o QD 2019.3 os valores do indicador para o Brasil foram abaixo de 9%, tendo apresentado aumento significativo em 2020.1 (11,0%; IC95% 10,7-11,4). O maior valor foi encontrado no QD 2020.2 (38,5%; IC95% 37,5-39,5), sendo observado valor semelhante ao do período pré-pandemia a partir de 2021.3 (10,2%; IC95% 9,9-10,6). Considerando os valores médios para todo o período analisado, os municípios com mais de 100 mil hab (16,3%; IC95% 15,8-16,7) e a região Sudeste (17,7%; IC95% 17,5- 17,9) apresentaram valores significativamente maiores em relação às outras categorias. Para todos os portes populacionais e regiões, o QD 2020.2 foi o que apresentou os maiores valores do indicador, tendo alcançado 54,5% (IC95% 52,6- 56,4) na região Sudeste.
Houve diferenças na proporção de atendimentos odontológicos de urgência entre macrorregiões e portes populacionais dos municípios, assim como elevação significativa do indicador no período imediatamente após eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020.2. Houve tendência de declínio nos QD seguintes, com alcance de valores semelhantes ao período pré-pandemia.
(Apoio: FAPEMIG N° 042023 | FAPEMIG N° APQ-00763-20)
PId0353 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
MonitoraSB: facilitadores e barreiras da sua implementação para o monitoramento dos serviços de saúde bucal na APS
Ana Clara Paim Silva, Elisa Lopes Pinheiro, Maria Inês Barreiros Senna, Loliza Luiz Figueiredo Houri Chalub, João Henrique Lara Amaral, Viviane Elisângela Gomes, Maria Edileusa Santos, Raquel Conceição Ferreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se descrever facilitadores e barreiras para a implantação do MonitoraSB em 13 municípios mineiros à luz da ciência da implementação. Grupo focal investigou a aceitabilidade, adequabilidade e viabilidade do MonitoraSB na perspectiva do líder local da pesquisa. Os gestores e profissionais das Equipes de Saúde Bucal (eSB) responderam questionários sobre o contexto externo (gestão, rede de atenção em saúde bucal e planejamento das ações, uso de indicadores e sistemas de informação em saúde-SIS p ara monitoramento), o interno (processo de trabalho e prontidão organizacional para a mudança). Foram conduzidas análise descritiva e de conteúdo. Responderam 13 gestores de saúde bucal, 150 profissionais de 74 eSB. O painel do MonitoraSB foi bem aceito por sua interatividade, mas a confiabilidade da fonte de dados e o alto número de indicadores foram questionados. No contexto externo, as barreiras incluíram rotatividade na gestão, falta de plano de cargos/salários e baixa utilização de indicadores para tomada de decisão. Os facilitadores foram o apoio institucional e a coordenação do cuidado pela APS. No contexto interno, acesso a computador e internet, prática de reuniões de equipe e comprometimento dos profissionais foram facilitadores. As barreiras foram o modelo de atenção centrado na clínica odontológica, baixo uso de relatórios gerenciais para monitoramento e pouca oferta de treinamento no uso de SIS. Entre as características individuais, as barreiras incluíram baixo letramento digital e o pequeno tempo médio de atuação dos gestores.
Os facilitadores e barreiras refletem a complexidade da implementação do MonitoraSB e a necessidade de abordar diversos determinantes em estratégias colaborativas.
(Apoio: Fapemig N° APQ-00763-20 | CNPq N° 445286/2023-7 | CNPq N° 310938/2022-8)
PId0354 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis
Space Dentistry: Oral Health and Emergencies - Narrative Review
João Guilherme Medeiros Leite, Lorraynne Dos Santos Lara, Andreza Maria Fábio Aranha, Talita Nicaretta, Vinícius Canavarros Palma, Alexandre Meireles Borba, Sumaya Angie Farina, Luiz Evaristo Ricci Volpato
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
The aim of this is study is to review the main oral health issues in space missions. We conducted a narrative literature review to fulfil this objective. Scientific articles were selected from searches in PubMed, Scielo and Lilacs databases. As space stations desire to explore and set up human habitation in space, preventing and predicting potential threats to mission objectives are a main priority. All crew members receive pre-flight examinations, including a dental check-up. However, during spaceflight, astronauts encounter unusual conditions, resulting into important medical and health implications. Alteration in the pressure and microgravity plays changes in the haemostasis of oral health, such as the development of pulpits, alteration in the flow and composition of saliva and bone density are the mostly described oral alterations. Those can lead to the development of oral diseases or dental emergencies during the space flight, such as pain related to tooth decay or periodontitis, or even dental trauma events like tooth fractures or even tooth avulsion. The prevalence of such emergencies is directly associated to the mission's duration and can affect the performance of astronauts. The crew will have to treat the emergencies with available equipment, resources, and personnel, which may not have extensive training in dental care.
To avoid the occurrence of oral diseases or dental emergencies, astronauts should adhere to a meticulous and efficacious oral hygiene routine, as it is the only available prophylactic measure in the missions. This practice serves as a critical preventive measure to avert the onset of dental emergencies, particularly in the context of prolonged missions.