03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 1151 a 1160


PNe0794 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito Sinérgico da Própolis com Fármacos de Referência no Tratamento e Prevenção de Doenças Bucais e Sistêmicas: Revisão Sistemática
Gabriela Tiburcio, Jovânia Alves Oliveira, Isabela Silva Costa, Maria Eduarda Pereira de Almeida, Suzane Cristina Pigossi, Marcelo Franchin
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar o efeito sinérgico da própolis combinada com fármacos de referência no tratamento de doenças bucais e sistêmicas. A revisão foi registrada na plataforma INPLASY (INPLASY202540095). Realizaram-se buscas eletrônicas em cinco bases de dados para publicações até junho de 2024. De um total de 1.724 estudos identificados, 83 foram incluídos, sendo 10 estudos clínicos, 45 in vitro e 28 com modelos de experimentação animal. Os estudos clínicos envolveram 237 indivíduos e abordaram áreas como infectologia, cirurgia, odontopediatria, microbiologia e oncologia. A própolis utilizada teve origem, predominantemente, no Irã, Brasil e Sérvia, e os fármacos de referência incluíram N-acetilcisteína, óxido de zinco com eugenol, clorexidina, fluconazol, entre outros. Nos estudos in vitro, destacaram-se as atividades antibacterianas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras. A própolis mais investigada nesses estudos foi proveniente do Brasil, Polônia e Itália, sendo combinada a antibióticos, quimioterápicos, antifúngicos, anti-inflamatórios, antivirais e antidiabéticos. Nos estudos com modelos animais, avaliaram-se condições infecciosas, autoimunes, neurológicas e neoplásicas, utilizando camundongos, ratos e coelhos. As amostras de própolis mais utilizadas nesses modelos foram oriundas da Croácia, Brasil e Malásia.

A análise conjunta dos estudos revelou que a maioria demonstrou efeitos benéficos com a associação entre própolis e fármacos de referência, evidenciando um potencial sinérgico nas abordagens terapêuticas. Tais achados destacam a própolis como um valioso adjuvante no desenvolvimento de terapias mais eficazes e integradas.

(Apoio: FAPEMIG   N° 5.14/2022)
PNe0795 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto da terapia periodontal não cirúrgica na microbiota de pacientes HIV-1: comparação entre sítios saudáveis e comprometidos
Filipe Santos Ferreira Mendes, Diana Estefania Ramos Peña, Rafael Dos Santos Bezerra, Ana Carolina Fragoso Motta, Celso Augusto Lemos
Estomatologia e Radiologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a estabilidade da microbiota subgengival em 18 pessoas que vivem com o HIV-1 submetidos à terapia periodontal não-cirúrgica. Foram analisadas 108 amostras de biofilme subgengival coletadas em sítios clinicamente saudáveis e doentes nos tempos T0 (baseline), T1 (30 dias) e T2 (90 dias). A diversidade alfa foi mensurada pelo índice de Shannon e sua variação intraindividual foi expressa pelo desvio-padrão e coeficiente de variação (CV). As comparações foram realizadas por meio do teste ANOVA de medidas repetidas ou teste de Wilcoxon pareado. No T0, a diversidade média nos sítios saudáveis foi de 3,75 ± 0,42 e nos sítios doentes, 3,21 ± 0,48. Aos 30 dias, os valores foram 3,40 ± 0,50 (saudáveis) e 3,35 ± 0,52 (doentes); aos 90 dias, 3,58 ± 0,45 e 3,47 ± 0,49, respectivamente. O CV intraindividual foi significativamente maior nos sítios saudáveis (12,4 %) em comparação aos sítios doentes (9,6 %; p < 0,05), indicando menor estabilidade ecológica nesses locais.

Esses achados sugerem que, mesmo após a terapia periodontal não-cirurgica, sítios clinicamente saudáveis podem apresentar maior instabilidade microbiana em indivíduos imunocomprometidos, o que reforça a necessidade de estratégias de manutenção periodontal mais rigorosas e individualizadas para esta população.

(Apoio: FAPESP  N° N° 2016/22476-5  |  FAPESP  N° N° 2016/22476-5  |  FAPESP  N° N° 2016/22476-5)
PNe0796 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Tecnologias fluoretadas na prevenção do desgaste erosivo do esmalte: uma avaliação comparativa in vitro
Anderson Gomes Forte, Elizabeth Barreto Galvão de Sousa, Juliellen Luiz da Cunha, Arthur Felipe de Brito Andrade, Marcel Alves Avelino de Paiva, Fabio Correia Sampaio, Ana Maria Barros Chaves Pereira, Andressa Feitosa Bezerra de Oliveira
ODONTOLOGIA RESTAURADORA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou in vitro a eficácia de dentifrícios fluoretados bioativos na proteção do esmalte dental frente à erosão ácida. Sessenta blocos de esmalte bovino hígido foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n = 12/grupo): RGS (REFIX® - 1450 ppm NaF); SRP (Opti-flúor® - 1425 ppm NaF); SnF₂ (fluoreto de estanho, 1100 ppm F⁻); CN (controle negativo - sem princípio ativo), CP (controle positivo - 1100 ppm NaF). Os espécimes foram submetidos à ciclagem de pH durante sete dias, com três desafios erosivos diários (90 s cada). Após o primeiro e o último ciclos de cada dia, os blocos foram tratados, com slurries de dentifrícios (1:3), por 2 min em uma máquina de escovação padronizada. Foram avaliadas: microdureza superficial (SH0, SH1, %SMHc), perda de fluorescência induzida por luz (ΔF e ΔFmax), rugosidade superficial (Sa) e perda de esmalte (Step). Os dados foram analisados por ANOVA One-way e teste de Tukey (p<0,05). Todos os grupos analisados apresentaram alterações nas propriedades do esmalte após o desafio erosivo. Os dentifrícios RGS e SnF₂ apresentaram os melhores resultados, com maior preservação da dureza superficial, menores perdas minerais e profundidade da lesão (ΔF e ΔFmax), maior lisura superficial e menor perda superficial do esmalte (p < 0,05). O grupo CN teve o pior desempenho em todos os parâmetros (p<0,05). Os grupos SRP e CP demonstraram eficácia intermediária, com proteção moderada frente à erosão.

Os dentifrícios fluoretados associado a tecnologia REFIX® e o fluoreto de estanho (SnF₂) mostraram-se mais eficazes na proteção contra desgaste erosivo do esmalte bovino, superando os demais grupos testados.

PNe0797 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência de compostos naturais da própolis vermelha brasileira na terapia sistêmica para modulação da periodontite experimental in vivo
Aline Paim de Abreu Paulo Gomes, Lucas Daylor Aguiar da Silva, Tatiane Tiemi Macedo, Gustavo Cicero Dudu Silva, Arthur Rodrigues Oliveira Braga, Manuela Rocha Dos Santos, Luciene Cristina de Figueiredo, Bruno Bueno-Silva
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca por compostos naturais, com propriedades antiinflamatórias e antimicrobianas, como estratégia terapêutica no controle da periodontite impulsionou este estudo que avaliou o efeito dos neovestitol e vestitol (NV) sobre o perfil microbiano da periodontite experimental induzida em ratos Wistar por inoculação de P. gingivalis e uso de ligadura nos primeiros molares inferiores. Os animais foram divididos em grupos (n=6) cujo tratamento foi realizado por 14 dias, sendo: CON-LIG (ligadura + veículo), NV por via oral (ligadura + NV, 20 mg/kg), METRO (ligadura + metronidazol, 100 mg/kg) e SHAM (sem ligadura). No 15º dia, as ligaduras foram coletadas para análise do biofilme por hibridização DNA-DNA, avaliando 40 espécies bacterianas. O grupo NV apresentou 60% de redução enquanto o grupo METRO obteve 40%, tendo assim um desempenho superior na redução da contagem total do biofilme em comparação ao grupo CON-LIG (p ≤ 0,05). Na análise entre a proporção dos complexos bacterianos, o grupo NV reduziu significativamente a proporção do complexo laranja, e ambos os tratamentos (NV e METRO) promoveram a redução do complexo vermelho comparados ao CON-LIG (p≤0,05), grupos associados à doença periodontal. Na contagem média por espécie, houve redução de sete espécies patogênicas, destacando-se P. gingivalis, P. intermedia, F. nucleatum vincentii e E. nodatum. Na comparação entre os tratamentos (NV e METRO), NV demonstrou maior eficácia na redução de S. intermedius, A. odontolyticus, F. nucleatum vincentii e E. nodatum (p<0,05).

Os dados sugerem que os compostos NV por via oral apresentam ação moduladora na disbiose periodontal em modelo animal, consolidando-se como uma abordagem promissora na terapêutica sistêmica no tratamento da periodontite.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/19691-0)
PNe0798 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Segurança e Eficácia de Microagulhas Revestidas com Tramadol para Liberação Transdérmica na ATM
Fernanda Elisa Ferreira Ananias, João Pedro Hübbe Pfeifer, Ganesh Kesav Venkatesa Prabhu, Harvinder Singh Gill, Antônio Sérgio Guimarães, Marcelo Henrique Napimoga, Henrique Ballassini Abdalla, Juliana Trindade Clemente-napimoga
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTMs) representam um importante causa de dor orofacial, com opções terapêuticas limitadas. Este estudo propôs o uso de microagulhas revestidas com tramadol (MNs-TR) para liberação transdérmica na articulação temporomandibular (ATM). Para isto, as MNs-TR foram padronizadas e otimizadas in vitro, quanto a sua eficiência de delivery e estabilidade. Avaliou-se o impacto da esterilização por óxido de etileno no conteúdo de tramadol. Para avaliar a segurança das MNs-TR, peles humanas foram bioimpressas, e histologicamente avaliadas. O sobrenadante foi coletado para dosagem do total de TR e quantificação da PGE2. Em estudo clínico, 11 participantes com mialgia, segundo critérios DC/TMD, foram submetidos a testes sensoriais, avaliação da força de mordida, eficiência mastigatória e inspeção de eventos adversos. Nossos dados demonstram que as MNs-TR com solução de TR-30% apresentou melhor eficiência de delivery (p<0,05). A esterilização com óxido de etileno não afetou o revestimento de TR e apresentou durabilidade de 120 dias (p<0,05). Na avaliação da pele humana bioimpressa, a MNs-TR não alterou a estrutura da derme e epiderme, e não aumentou os níveis do PGE2, um importante mediador inflamatório (p>0,05). Em relação a inspeção visual, a aplicação das MNs-TR apresentou eventos leves, como eritema (18,8%) e sangramento (9,09%). Nos testes quantitativos sensoriais, a aplicação das MNs-TR não alterou o limiar de dor dos participantes (p>0,05), no entanto, foi observado melhora significativa na força de mordida e na eficiência mastigatória (p<0,05).

Em conclusão, a aplicação das MNs-TR mostrou-se segura e eficaz em melhorar a eficiência mastigatória e força de mordida.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/22334-9  |  FAPESP  N° 2019/04276-7)
PNe0800 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Aplicações sucessivas da terapia fotodinâmica antimicrobiana desorganizam a matriz extracelular do biofilme de Candida albicans
Luana Calili Goffi Romeiro , Amanda Bellini, Luana Mendonça Dias , César Augusto Abreu Pereira, Ana Luíza Gorayb Pereira, Marlise Inêz Klein, Ana Cláudia Pavarina
Departamento de Materiais Odontológicos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) promove a inativação da Candida albicans em suspensão, mas sua eficácia em biofilmes é limitada pela matriz extracelular (MEC). Esse estudo avaliou a influência da MEC na susceptibilidade de C. albicans à aPDT, mediada pelo Photodithazine (PDZ) associada com luz LED. Biofilmes de C. albicans foram submetidos a: 1) aPDT (biofilmes eram tratados com PDZ e iluminados com LED (660 nm). 2) DNase + aPDT (biofilmes foram tratados por 5 min com DNAse I seguida pela aPDT). 3) Sonicação + aPDT. 4) DNase + sonicação + aPDT. Então, dez aplicações sucessivas de aPDT foram realizadas nos biofilmes e foi feito a contagem das unidades formadoras de colônia (CFU / mL) após cada aplicação. Além disso, depois das aplicações 1, 5 e 10, os seguintes métodos foram utilizados para avaliar a efetividade do tratamento: quantificação de peso seco (total e solúvel), análise de proteínas solúveis e insolúveis, polissacarídeos solúveis (WSP), polissacarídeos solúveis em álcali (ASP), DNA extracellular (eDNA) e imagens obtidas pelo Scanning Electron Microscopy (SEM). Os resultados demostraram significativa redução da CFU/mL em todos os grupos após as aplicações da aPDT (5,3-5,7 log10; p<0.05). Nenhuma diferença foi observada no peso seco total, peso seco insolúvel e ASP. Redução significativa de proteína insolúvel foi observada após todas as aplicações, e a proteína solúvel depois da quinta e décima aplicação. Os valores de WSP e eDNA reduziram significativamente comparados ao grupo controle (p<0,05). SEM indicou a presença de deformidades nas paredes celulares e redução de agregados.

Sucessivas aplicações de aPDT reduziram CFU/mL, WSP e eDNA de biofilme de C. albicans independente dos tratamentos avaliados.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304133/2016-7  |  FAPs - Fapesp  N° #2013/07276-1)
PNe0801 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Ácido cítrico em pH neutro reduz viabilidade e distribuição de biofilmes de Streptococcus sanguinis e polimicrobiano in vitro
Luis Fernando Bandeira Miranda, Maria Helena Rossy Borges, Elidiane Cipriano Rangel, João Gabriel Silva Souza, Jennifer C. Chang, Michael J. Federle, Bruna Egumi Nagay, Valentim Adelino Ricardo Barão
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido cítrico (AC) possui propriedades antimicrobianas e tem sido sugerido como adjuvante no tratamento de infecções peri-implantares. Entretanto, seu mecanismo de ação contra microrganismos orais permanece incerto. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano do AC contra biofilmes de Streptococcus sanguinis e polimicrobiano in vitro. Experimentos com células planctônicas de S. sanguinis SK36 foram realizados para definir os grupos experimentais. Esses experimentos mostraram que, mesmo em pH neutro, o AC apresenta efeito bacteriostático superior ao de outros ácidos orgânicos, como ácido acético e ácido 4-morfolino etanossulfônico, interferindo na proliferação bacteriana e reduzindo a expressão de genes como citrato-sintase e atpB. Biofilmes monoespécie de S. sanguinis (24h) e polimicrobiano (96h), formados sobre discos de titânio tratados por plasma eletrolítico de oxidação, foram tratados com AC (0 a 0,52 M) e Na+ (0 a 1,56 M) em pH neutro por 24h. A viabilidade microbiana (UFC/biofilme), morfologia e distribuição (MEV) e biomassa (peso seco) do biofilme após tratamento foram avaliadas. Os resultados mostraram uma redução de aproximadamente 3 log na viabilidade microbiana (p<0,05) e menor distribuição do biofilme sobre a superfície do substrato após tratamento com 1,56 M Na+, 0,1 M AC e 0,52 M AC. Não houve diferença estatística para a biomassa entre os grupos (p>0,05).

Conclui-se que AC em pH neutro reduz significativamente a viabilidade de biofilmes de S. sanguinis e polimicrobiano, possivelmente devido à redução do metabolismo microbiano e da síntese de ATP. Além disso, a concentração de Na+ pode interferir nos resultados e deve ser considerada como um fator confundidor em estudos envolvendo AC em pH neutro.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 88887.716964/2022-00)
PNe0802 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de carboidratos em fórmulas infantis e seu potencial cariogênico na desmineralização do esmalte
Bárbara Jéssica de Assunção Costa, Gabriel Cicalese Bevilaqua, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Marcus Bruno Soares Forte, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho
Cariologia- Bioquímia Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fórmulas infantis podem conter lactose, maltodextrinas ou mistura desses carboidratos, os quais podem ser fermentados pelo biofilme, provocando a desmineralização do esmalte. Além disso, a adição de sacarose, pode contribuir para maior desmineralização. Este estudo avaliou os carboidratos presentes em fórmulas infantis, bem como o efeito de fórmulas, com ou sem adição de sacarose, na desmineralização do esmalte. Três fórmulas infantis foram avaliadas: Nan-2® (N2; lactose), Nan-Soja® (NS; maltodextrina) e Nestogeno® (NT; lactose + maltodextrina). A composição de carboidratos das fórmulas foi analisada por HPLC (detector de índice de refração e coluna Bio-Rad Aminex HPX-87H). Para avaliação da desmineralização (n=9), biofilmes de Streptococcus mutans UA159 foram formados sobre esmalte dental bovino com dureza de superfície (DS) conhecida. As fórmulas foram preparadas em água ou em solução contendo 10% de sacarose. Os controles foram água (negativo) e sacarose 10% (positivo). Os biofilmes foram expostos aos tratamentos 8x/dia por 3 min, durante 96 h. Ao término, a porcentagem de perda de DS (%PDS) foi calculada e analisada por ANOVA two-way e teste de Tukey (α=5%). Os dados de HPLC (g/100 g) confirmaram a presença de lactose (52,9) no N2, maltodextrina (48,3) no NS, e mistura de lactose (39,1) e maltodextrina (17,1) no NT. Na ausência de sacarose, todas as fórmulas apresentaram maior %PDS em relação ao controle negativo, mas menor que o controle positivo (p<0,05). Com sacarose, NS apresentou desmineralização semelhante ao controle positivo e maior que as demais fórmulas (p<0,05).

Conclui-se que as fórmulas possuem potencial cariogênico, intensificado pela adição de sacarose, especialmente na presença de maltodextrinas.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0803 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Seleção de amostras de esmalte humano por microdureza e teste de visualização do efeito do laser de Nd:YAG em microCT
Júlia Guerra Cavalero, Daniela Fátima Teixeira Silva, Laila Gonzales Freire, Luciane Hiramatsu Azevedo, Denise Maria Zezell
USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A seleção criteriosa de amostras é essencial em estudos in vitro que avaliam alterações no esmalte dentário, especialmente quando se investigam os efeitos de lasers de alta potência. Este trabalho apresenta resultados preliminares de um estudo mais amplo sobre os efeitos do laser de Nd:YAG no esmalte humano, abordando a padronização das amostras por microdureza e a realização de um pré-teste exploratório com microCT. Foram obtidos 286 fragmentos de esmalte (~4×4 mm) a partir das superfícies vestibular (n= 90), lingual (n= 87) e proximais (n= 109) de terceiros molares hígidos, cedidos pelo Biobanco da FOUSP, após aprovação ética. Os dentes foram preparados e as amostras seccionadas, embutidas e polidas para análise de microdureza Knoop superficial (KHN, 25 gf/5 s). Foram realizadas três leituras por amostra, distribuídas em diagonal ao longo de sua extensão. Excluíram-se 32 amostras com média de dureza 10% acima ou abaixo da média geral. As medianas (e IIQ) foram, em KHN: vestibular 459,7 (± 31,7), lingual 453 (± 32,4) e proximal 445,7 (± 34,7). A análise estatística (Kruskal-Wallis, post hoc Dwass-Steel-Critchlow-Fligner) indicou diferença significante entre as superfícies vestibular e proximal (p= 0,011). Uma amostra representativa foi analisada por microCT antes e após a irradiação com laser de Nd:YAG (λ=1064 nm; pulso 100 μs; 10 Hz; potência média aferida 0,6 W; diâmetro da fibra 400 μm; 477,5 W/cm²; energia por pulso 60 mJ; 47,7 J/cm²), para avaliar a capacidade da técnica em detectar alterações estruturais no esmalte.

Conclui-se que a triagem por microdureza contribui para a padronização amostral e que a microtomografia apresentou limitações na caracterização tridimensional dos efeitos do laser com os parâmetros empregados.

(Apoio: CAPES  N° 88887.976871/2024-00  |  CNPq  N° 314517/2021-9  |  CNPq  N° 406761/2022-1)
PNe0804 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência do Lactobacillus plantarum em biofilmes duoespécies de Candida albicans e Streptococcus mutans na presença de plasma sanguíneo
Maria Heloísa de Souza Borges Grisi, Ananda Vitória Monteiro Paodjuenas, Lívia Helena Ataide Dos Santos, Kauanne Fonseca de Lima, Wallace Felipe Blohem Pessoa, Leopoldina de Fátima Dantas de Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a influência do Lactobacillus plantarum 6.2 em um biofilme duo-espécies de Candida albicans e Streptococcus mutans na presença de plasma sanguíneo, desenvolvidos em superfícies de resina acrílica. Para isso, C. albicans (SC 5314) e S. mutans (UA 159) foram utilizados para formação do biofilme. L. plantarum 6.2 foi utilizado para avaliar sua ação preventiva e terapêutica sobre os biofilmes. Inicialmente, os discos de resina acrílica foram submetidos a formação da película salivar (1h), sendo divididos em grupos apenas com saliva humana e grupos com saliva suplementada com 5% de plasma sanguíneo. Para padronização do inóculo foi utilizado meio TYE+2% de sacarose, suplementado com 10% de saliva humana e 1% de plasma, de acordo com os grupos correspondentes (n=12/grupo). Os biofilmes foram cultivados por 24h, em microaerofilia. Para o ensaio preventivo, o L. plantarum foi inserido no tempo (0h), juntamente com o inóculo para formação do biofilme. Após 24h, foi realizada a coleta dos dados. Para o ensaio terapêutico, o biofilme foi desenvolvido durante 24h e posteriormente foi inserido o L. plantarum 6.2. Após 24h adicionais foi realizada a coleta dos dados. O metabolismo celular dos biofilmes foi avaliado por meio do ensaio do MTT. Os dados foram analisados pelo teste de ANOVA e o pós teste de Tukey (α=5%). Observou-se que o plasma sanguíneo, de maneira isolada não interferiu, no metabolismo celular dos biofilmes (p>0,05). Porém, tanto para o ensaio terapêutico quanto para o preventivo, o plasma sanguíneo favoreceu o aumento do metabolismo celular dos biofilmes (p<0,05).

O plasma sanguíneo aumentou o metabolismo celular dos biofilmes, apesar da presença do Lactobacillus plantarum 6.2 como preventivo e terapêutico.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9)



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