03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 1231 a 1240


PNe0883 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Perfil da DTM através do DC/TMD em indivíduos com Artrite Reumatoide: Estudo Observacional
Mariana Ferreira Silva Ventura, Daiana Martins de Campos Furtado, Vinicius Pascoal, Guilherme Augusto Veloso, Simone Saldanha Ignacio de Oliveira, Bruna Lavinas Sayed Picciani
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A artrite reumatoide (AR), doença autoimune crônica com inflamação sistêmica, frequentemente compromete a articulação temporomandibular (ATM), impactando funções como mastigação e fala. Este estudo observacional, realizado no Instituto de Saúde de Nova Friburgo entre março e novembro de 2024, avaliou 96 participantes com AR utilizando os Critérios Diagnósticos para DTM (DC/TMD). A disfunção temporomandibular (DTM) foi identificada em 70% da amostra, com destaque para desordens intra-articulares: na ATM direita, 42,6% apresentaram doença degenerativa (DD) e 23,5% a DD associada a deslocamento de disco com redução (DDcR) e, na ATM esquerda, 48,5% apresentavam DD e 16,2% DDcR associada. O DDcR emergiu como a desordem mais frequente além da DD, acometendo ambas as ATMs, enquanto 35% dos participantes relataram dor articular, reforçando a relação entre atividade inflamatória da AR e dano à ATM.

Este estudo expõe a DTM como complicação grave e subestimada da AR, com 70% dos pacientes afetados. Esta condição exige colaboração imediata entre reumatologistas, dentistas e fisioterapeutas para ajuste de terapias biológicas, diagnóstico precoce por imagem e controle rápido da DTM.

PNe0884 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DAS CORES DE ÍRIS DE PRÓTESE OCULAR MEDIANTE ENSAIOS DE DESINFECÇÃO APÓS UMA TÉCNICA ORIGINAL DE SELAMENTO
Gabriel Teixeira da Silva, Maria Alice Silvany Dutton da Silva, Andréa Fabiana de Lira
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A prótese ocular configura-se como um valioso recurso para reintegração social de pacientes com a cavidade anoftálmica, e as técnicas para sua confecção variam. Desse modo, sabendo que a região reabilitada pode acumular substratos para proliferação de microorganismos, o uso de produtos para desinfecção da prótese torna-se imperativo. Este estudo avaliou a estabilidade das cores de íris artificiais, depois de submetê-las a uma técnica inédita de selamento e, posteriormente, à métodos de desinfecção. Foram confeccionadas 90 amostras (com N=10) em íris pré fabricadas de resina termopolimerizável nº 1, cada uma com 11 milímetros de diâmetro. As amostras foram divididas nas cores marrom, azul e verde com pintura à mão e à base de tinta acrílica. Os corpos de prova foram expostos a testes químicos de desinfecção: G1: hipoclorito de sódio 1%; G2: clorexidina 0,12%; G3: Efferdent® (peróxido de hidrogênio) por 180 dias. Cada amostra foi selada com cianoacrilato e pó de metilmetacrilato. Uma escala visual analógica foi utilizada para análise comparativa de possíveis alterações de cor, e os resultados obtidos foram submetidos à análises estatísticas. Não foram identificadas alterações visíveis de cor, na totalidade das íris marrons e verdes, independentemente do produto de desinfecção testado. A cor azul não apresentou alteração cromática quando em contato com hipoclorito e clorexidina, mas revelou descoloração em 100% das amostras após imersões no Efferdent®.

A técnica de selamento utilizada foi eficaz na proteção da cor das íris marrons e verdes, no período de seis meses, independentemente da solução utilizada para desinfecção. Apenas o peróxido de hidrogênio foi correlacionado à alteração de cor de todas as íris azuis que a ele foram expostas.

PNe0885 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Reembasamento de substratos de coroas fresadas CAD/CAM de PMMA convencional e modificado por cerâmica: avaliação da resistência de união
Marcus Vinicius Rocha de Almeida, Évla Gabriela de Sousa Ramos, Pedro Henrique Bastos de Oliveira, Larissa Dolfini Alexandrino, Gislaine Regiane Alves Piton, Rafaela Yoshie Oliveira Kinoshita, Wander José da Silva, William Custodio
Clinica Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência de união entre reembasadores auto ou fotopolimerizáveis com substrato polimetilmetacrilato (PMMA) convencional fresados (RFC) e reforçado com cerâmica (RFH). Após o protocolo único de acabamento e polimento, sobre os discos fresados (∅10mmx2mm) foi adaptada uma matriz de silicone de adição contendo uma cavidade cilíndrica central (∅3,5x3 mm) a fim de permitir a deposição de um incremento de material reembasador de mesmo volume e dimensão. Os protocolos de reembasamento testados foram: (D) resina acrílica autopolimerizável de PMMA (DuraLay®, Reliance) pela técnica de Nealon e; (R) aplicação de adesivo Single Bond Universal® (3M) + Rebase® (Makertech) fotopolimerizada por 180s (1200mw/cm2). Assim, foram determinados 4 grupos (n=10): RFC-D, RFC-R, RFH-D e RFH-R. Foram avaliadas a rugosidade (Ra) e a molhabilidade dos substratos (°). Após o reembasamento os corpos de prova foram submetidos ao teste de cisalhamento (0,5mm/min) no qual a carga de fratura (N) foi dividida pela área da interface de adesão (mm2). Os resultados da rugosidade e molhabilidade foram comparados pelo teste T de Student e os do cisalhamento analisados por análise de variância de dois fatores, seguido de teste de Tukey. Foi detectada diferença estatística para rugosidade (p=0,0261), com RFH apresentando valores superiores à RFC. Porém, RFC apresentou maior molhabilidade (p=0,0132). A RFH-D apresentou maior resistência ao cisalhamento quando comparada a RFH-R (p=0,04).

Conclui-se que em casos de substrato RFC os protocolos de reembasamento testados não interferem na resistência de união, porém no reembasamento do substrato RFH, o protocolo com resina DuraLay promoveu maior resistência de união.

(Apoio: CAPES  N° 00001)
PNe0887 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da precisão de diferentes métodos para análise da adaptação marginal de restaurações indiretas CAD/CAM
Paola Bernardes, Otávio Enrico Braga-Prado, Karen Katlein Dolenkei, Marcel Santana Prudente, Luís Henrique Araújo Raposo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adequada adaptação marginal de restaurações indiretas é essencial para prevenir microinfiltrações e inflamações periodontais. A correta avaliação da adaptação marginal é dependente do método utilizado, sendo que variações nos resultados podem ocorrer com sondas exploradoras e radiografias. Este estudo comparou a precisão de diferentes métodos de avaliação da adaptação marginal em dois materiais restauradores CAD/CAM: cerâmica vítrea reforçada por dissilicato de lítio (RO - Rosetta, Hass) e cerâmica híbrida com matriz resinosa (BB - Brava Block, FGM). Dez molares typodont com preparo padronizado foram escaneados para confecção das restaurações indiretas (n = 10). A adaptação foi verificada ao longo da margem cervical em dez pontos por um examinador, utilizando sondas exploradoras nº 5 com diferentes diâmetros de ponta, além de dois tipos de radiografias periapicais, com sensor digital e placa de fósforo. Utilizou-se a técnica do escaneamento triplo como controle, considerando discrepâncias inferiores a 120 µm como clinicamente aceitáveis. As sondas demonstraram maior precisão na detecção de desajustes comparadas a ambos os tipos de radiografias (P<0,05). As restaurações do grupo RO apresentaram melhor adaptação em relação ao BB nas avaliações com sondas (P<0,001). Não foram verificadas diferenças significativas entre a adaptação dos materiais restauradores com os tipos distintos de radiografias (P = 0,889).

Os achados demonstram que o método de avaliação interfere diretamente na percepção da adaptação marginal.

(Apoio: FAPEMIG  |  CNPq  |  CAPES)
PNe0888 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Movimentos mandibulares e qualidade de vida de idosos obesos usuários de próteses removíveis
Pedro Henrique Bastos de Oliveira, Guilherme Fantini Ferreira, Lorena Tavares Gama, Talita Malini Carletti, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves, Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade é um fator de risco sistêmico para alterações metabólicas e musculoesqueléticas, mas sua repercussão sobre os movimentos mandibulares e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de idosos portadores de próteses removíveis é pouco conhecida, e representa o objetivo deste estudo. Idosos totalmente desdentados no arco superior e parcial no inferior (Classe I de Kennedy) foram divididos em grupos: obesos (n=18; idade média = 67.8 ±6.00 anos) e não obesos (n = 20, idade média = 69.17 ±5,75 anos). A obesidade foi identificada por análise de bioimpedância, circunferência abdominal e índice de massa corporal. Os participantes receberam novas próteses totais superiores e parciais removíveis inferiores. Após 6 e 9 meses de uso das novas próteses, os movimentos mandibulares foram mensurados por registro eletromagnético do traçado mandibular durante a mastigação e movimentos de amplitude máxima. A QVRSB foi verificada por meio do questionário Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14). Os dados foram submetidos a Anova de Medidas Repetidas e post-hoc de Bonferroni (α=5%). Após 6 meses de uso das próteses, idosos obesos apresentaram menor amplitude de abertura (P<0,05) e ciclo mastigatório (P<0,05); e maior tempo de fechamento (P<0,05). Não houve diferença entre 6 e 9 meses, para ambos os grupos. Os escores de todos os domínios do OHIP-14 foram maiores para os idosos obesos (P<0,05) nos dois períodos avaliados. A comparação entre os períodos de avaliação revelou maior escore geral para idosos obesos (p<0,05), indicando que a QVRSB permaneceu prejudicada.

Idosos obesos portadores de próteses removíveis apresentam redução de movimentos mandibulares e maior impacto negativo das condições de saúde bucal na qualidade de vida.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0890 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da água ozonizada sobre as propriedades de superfície e mecânica de resina de base de próteses impressas em 3D
Juliana Oliveira de Andrade, Rafaela Yoshie Oliveira Kinoshita, Pedro Henrique Bastos de Oliveira, Évla Gabriela de Sousa Ramos, Wander José da Silva, William Custodio
Clinica Odontológica - Prótese Dental FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou o efeito da imersão em água ozonizada empregada como agente de desinfecção nas propriedades mecânicas e de superfície de uma resina para impressão 3D de base de prótese dentária. Foram impressas barras (64×10×3,3 mm) de resina 3D para impressão 3D (priZma 3D Bio Denture, Makertechlabs) conforme a ISO 20795-1:2013. Após acabamento e polimento padronizados, os corpos de prova foram distribuídos em 3 grupos (n=10): água destilada (controle negativo), digluconato de clorexidina 2% (controle positivo) e água ozonizada na concentração de 2,0 μg/mL. Após um protocolo de imersão único por 10 min, foram avaliadas a rugosidade de superfície (Ra), microdureza Knoop (kgf/mm²) e resistência flexural (Mpa). Os dados foram avaliados pelo teste de ANOVA seguido de Tukey post hoc (α=0,05). Não houve diferença para a rugosidade de superfície em função dos tratamentos (p>0.05). Os espécimes submetidos a água ozonizada apresentaram maiores valores de dureza de superfície (p<0.0001) e resistência à flexão (p<0.0001).

Conclui-se que a imersão em água ozonizada na concentração de 2,0 μg/mL não promoveu redução dos valores das propriedades de superfície e mecânica da resina para impressão 3D de base de prótese dentária.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0891 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DESEMPENHO DE IMPLANTES PRODUZIDOS POR MANUFATURA ADITIVA EM OVERDENTURES MANDIBULARES EM FUNÇÃO DO CARREGAMENTO: RESULTADOS DE UM ECR
Lucas Jardim da Silva, Laura Lourenço Morel, Victória Klumb, Mateus Tavares Ludtke, Otacílio Luiz Chagas Júnior, Luciana de Rezende Pinto, Jamil A. Shibli, Fernanda Faot
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado avaliou o desempenho clínico e funcional de implantes fabricados por manufatura aditiva (MA) para reabilitação com overdentures mandibulares (OM) com 2 protocolos de carregamento, imediato (CI) e convencional (CC). 16 pacientes edêntulos totais (11 homens, 5 mulheres, média de 67,6 ± 8,13 anos) receberam novas próteses totais superior/inferior e, após 3 meses, foram submetidos a instalação de 2 implantes (3,5x10mm) produzidos por MA e randomizados de acordo com o carregamento. Os desfechos coletados foram: torque de inserção (TI), estabilidade do implante (ISQ), desempenho mastigatório (DM), força de mordida (FM), qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB), cicatrização do retalho cirúrgico (CRC) e saúde peri-implantar (SPI). O grupo CI apresentou TI significativamente superior quando registrado pelo motor (p= 0,001) e pela catraca (p=0,004). O ISQ aumentou significativamente ao longo do tempo em ambos os grupos (p=0,000). Diferença na PM foi observada entre os grupos para EM 5.6% (p=0,028) e variação ao longo do tempo para EM 5.6%, EM 2.8% e B (p=0,000) com CC apresentando melhores resultados. A FM significativamente superior no grupo CI (p=0,012), tanto no lado dominante (p=0,027) quanto no não dominante (p=0,007). Para CRC e QVRSB, não houve diferença entre os grupos. Quanto à SPI, CI apresentou desempenho clínico significativamente superior para IP, ISG e OS (p≤0,05).

Os achados preliminares sugerem que implantes fabricados por MA, são opções previsíveis para reter OM independente do protocolo de carregamento com resultados clínicos e funcionais aceitáveis.

PNe0892 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise Triboquímica de Ligas de Titânio Modificadas com Óxido de Tântalo e Óxido de Zircônia
Daniele Morais Dias, Fabrício Leão Gonçalves Dos Reis, Rodrigo Galo
Reabilitação Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o comportamento triboquímico de ligas de titânio grau II modificadas com óxido de tântalo e óxido de zircônia, visando otimizar a osseointegração e a resistência à corrosão em implantes dentários. Trinta amostras foram divididas em três grupos: G1 (titânio- controle), G2 (modificado com óxido de tântalo) e G3 (modificado com óxido de zircônia). Os testes de corrosão, incluindo Potencial em Circuito Aberto (OCP) e polarização potenciodinâmica, mostraram que os revestimentos reduziram significativamente a suscetibilidade à corrosão. O óxido de tântalo apresentou a menor densidade de corrente de corrosão (0,001 µA/cm²), enquanto o óxido de zircônia destacou-se pelo maior potencial de circuito aberto (-6,30 mV). As análises por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e difração de raios X (DRX) demonstraram que as superfícies revestidas mantiveram estabilidade estrutural e química, mesmo após os testes de corrosão. Imagens obtidas por Microscopia de Força Atômica (AFM) evidenciaram que os tratamentos com óxidos modificaram a topografia superficial, promovendo alterações nas superfícies estudadas. A análise dos ângulos de contato revelou diferenças na molhabilidade dos materiais, com o TiZr exibindo aumento na hidrofobicidade após corrosão e o TiTa mantendo características mais hidrofóbicas. As análises químicas por EDS indicaram alterações na composição das ligas, com maior incorporação de oxigênio com possivel formação de óxidos, como ZrO₂ e Ta₂O₅, proporcionando camadas protetoras mais eficazes.

Esses resultados destacam o potencial dos revestimentos de óxidos de tântalo e zircônia para aprimorar a durabilidade e a funcionalidade de implantes dentários.

(Apoio: CAPES - FAPESP  N° 001)
PNe0893 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Resistência da união entre resina acrílica e dente artificial tratado com silano comercial ou experimental incorporado com tio-uretano
Laryssa Moura Dias, Leonardo Guimarães Sonehara, Ana Paula Piovezan Fugolin, Mário Alexandre Coelho Sinhoreti, Pedro Giorgetti Montagner, Rafael Leonardo Xediek Consani
protese e periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a resistência de união entre resina acrílica termoativada e dente artificial tratado com silano experimental com tiouretano. Dentes molares artificiais foram fixados individualmente em bastões de cera de 50 mm de comprimento e incluídos em muflas metálicas com gesso tipo III revestidos com silicone laboratorial. Os conjuntos dente/bastão foram retirados da mufla, o dente separado do bastão e a área de adaptação limpa com detergente. Os dentes foram separados em três grupos de acordo com os tratamentos da área de fixação (n=10): CON (Controle, sem tratamento ou aplicação de silano), ABR (Abrasão com ponta diamantada) e JAT (Jateamento com partículas de óxido de alumínio de 50μm). O tratamento da área de fixação foi associado à aplicação de silano comercial PALABOND (SP) ou silano experimental com tiouretano (SE). Os dentes foram recolocados no molde de gesso, a resina acrílica prensada em mufla e polimerizada em água aquecida. Os conjuntos dente/resina foram fixados individualmente em tubos de PVC com resina acrílica quimicamente ativada, deixando um espaço de 1 mm entre o topo do dente/tubo de PVC e submetidos ao ensaio de resistência ao cisalhamento em máquina de ensaio universal. Os dados de resistência ao cisalhamento foram avaliados quanto à normalidade, submetidos à ANOVA um fator e ao teste de Tukey (5%). JAT+SP apresentou maior força de união seguido de ABR+SE. CON e JAT+SE apresentaram menores valores e ABR+SP foi intermediário.

Conclui-se que os tratamentos de dentes artificiais com silano experimental incorporado com tio-uretano associado ao jateamento ou abrasão promoveram diferentes valores de resistência quando unidos à resina acrílica para base de prótese

PNe0894 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Mindfulness e Coping como Preditores da Resposta da Intervenção Ecológica Momentânea para Bruxismo em Vigília
Victor Hugo Alves Ribeiro Silva, Letícia Prado-e-silva, Melissa de Oliveira Melchior, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Kranya Victoria Díaz-serrano, Edilaine Cristina da Silva Gherardi-donato, Christie Ramos Andrade Leite-Panissi, Lais Valencise Magri
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Bruxismo em vigília (BV) é uma atividade repetitiva dos músculos da mastigação caracterizada pelo contato ou pressão mantida entre os dentes e/ou pela tensão ou movimento da mandíbula durante o estado de vigília. A intervenção ecológica momentânea (IEM) tem se destacado como uma abordagem promissora para o manejo do BV, embora sua efetividade possa ser modulada por características individuais, como o nível de mindfulness disposicional e as estratégias de coping. Este estudo investigou a influência desses fatores na eficácia da IEM em reduzir a frequência de comportamentos associados ao BV. Participaram 83 estudantes de graduação em Odontologia, que utilizaram o aplicativo Desencoste Seus Dentes®, o qual enviava 12 alertas diários ao longo de um mês. Os participantes foram classificados em grupos de acordo com o nível de mindfulness com base na escala Mindful Attention Awareness Scale (MAAS), e suas estratégias de coping foram avaliadas por meio do questionário Brief-COPE. A frequência de BV foi determinada por autorrelato e inspeção clínica. Os resultados demonstraram que níveis mais elevados de mindfulness estiveram significativamente associados a maiores reduções na frequência de BV (β = 0,45; p < 0,01; coeficiente MAAS = 1,5305; p < 0,001). Estratégias de enfrentamento adaptativas, como o coping ativo e a reinterpretação positiva, também apresentaram associação positiva com os desfechos. Observou-se que 97,5% dos participantes com alta atenção plena alcançaram redução de pelo menos 50% na frequência de BV, em contraste com 62% daqueles com baixa atenção plena (p < 0,05).

Esses achados reforçam a importância do mindfulness e das estratégias de coping positivas como preditores de resposta da IEM para BV.




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