03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 1681 a 1690


PIa0035 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da matriz resinosa sobre as características físico-químicas de compósitos experimentais contendo partículas de fosfato de cálcio
Mariana Costa Nakamura, Handially Dos Santos Vilela, Roberto Ruggiero Braga
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi de avaliar o efeito da composição da matriz resinosa sobre as características físico-químicas de compósitos experimentais contendo fosfato dicálcico dihidratado (DCPD).Matrizes contendo BisGMA:TEGDMA (B:T) ou UDMA:TEGDMA (U:T) foram manipuladas nas proporções molares de 1:1, 3:7 e 1:9. A cada matriz foram incorporados 40 vol% de DCPD (3µm) ou vidro de bário silanizado (VS; 0,9 µm; controle). Após 24h, os materiais foram avaliados quanto ao grau de conversão (GC, n=5) por espectroscopia FTIR. Resistência à fratura (RF, n=10) e módulo flexural (MF, n=10) foram determinados por flexão biaxial. A liberação de Ca2+ (28 dias em água) foi avaliada com um eletrodo íon-específico(n=3). Dados foram avaliados por ANOVA 3 fatores/Tukey (α=5%) para RFB, MF e GC e 2 fatores para liberação de cálcio (α=5%).Compósitos U:T apresentaram GC maiores do que B:T (respectivamente, 93%-94% e 88%-90%, p<0,001). Materiais com o mesmo monomero-base não diferiram em GC entre DCPD e VS. A composição da matriz não afetou RFB e MF de compósitos com DCPD (respectivamente, 34-39 MPa e 2-3 GPa), que foram inferiores aqueles com VS (respectivamente, 89-136 Mpa e 4-8 GPa). Para compósitos com VS, a proporção U:T afetou apenas MF, enquanto o aumento de TEGDMA reduziu RFB e ME nos materiais com B:T (p<0,001). O aumento de TEGDMA de 0,5 para 0,9 e o uso do BisGMA aumentaram a liberação de Ca2+ em 24% e 13%, respectivamente (p<0,001).

Compósitos com UDMA obtiveram maior GC, RFB e ME. Porém, aqueles com BisGMA exibiram maior liberação de Ca2+.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/10714-5)
PIa0036 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Pré-aquecimento de resina composta para restauração de lesões cervicais não cariosas: um ensaio clínico randomizado de 36 meses
Larissa Pereira Lima Lourenço, Michael Willian Favoreto, Leticia Caroline Condolo, Kaliane Rodrigues da Cruz, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio, Michelle Nascimento Meger, Thalita de Paris Matos
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A percepção dos operadores quanto à aplicação dos materiais será avaliada por meio de questionário estruturado, imediatamente após cada procedimento restaurador.Este ensaio clínico randomizado, de equivalência e com boca dividida, comparou a taxa de sobrevivência (fratura e retenção) de uma resina composta termoviscosa pré-aquecida (TA) e uma não aquecida (NTA) no tratamento de lesões cervicais não cariosas (LCNCs). Foram restauradas 120 LCNCs, 60 em cada grupo: uma com VisCalor Bulk (TA) e outra com Admira Fusion (NTA), ambas da Voco GmbH. Utilizou-se um adesivo universal com técnica autocondicionante e condicionamento seletivo do esmalte. A resina TA foi aquecida a 68°C; a NTA foi usada à temperatura ambiente. As restaurações foram avaliadas por 36 meses segundo critérios da Federação Odontológica Mundial (FDI). As análises incluíram Kaplan-Meier, teste de equivalência e qui-quadrado (α = 0,05). Após 36 meses, 108 restaurações foram reavaliadas. Dez falharam - cinco em cada grupo. As taxas de fratura e retenção, com IC de 95%, foram equivalentes: 90% (80-96) em ambos os grupos. Todos os demais critérios FDI indicaram aceitabilidade clínica das restaurações.

O desempenho do material TA foi equivalente ao NTA após 36 meses. O pré-aquecimento não trouxe benefícios adicionais em fratura ou retenção.

PIa0037 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeitos da Quercetina e do Resveratrol na Resistência de União e na Suscetibilidade à Biodegradação Enzimática da Dentina
Rayssa Rodrigues Dos Santos, Adonias Antonio da Silva, Roberta Bruno da Silva, Dayse Andrade Romão, Larissa Silveira de Mendonça Fragoso, Natanael Barbosa Dos Santos, Isabel Cristina Celerino de Moraes Porto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito dos polifenóis quercetina e resveratrol na resistência de união e proteção contra a degradação enzimática das fibrilas de colágeno da dentina. Amostras de dentina humana desmineralizada foram tratadas por um minuto com soluções de quercetina e resveratrol (100, 250 e 500 µg/mL), clorexidina 2% (CHX) (controle positivo) e solução salina 0,9% (SS; controle negativo). Para avaliação da biodegradação, as amostras foram imersas em colagenase (24 h, 37°C), e as alterações de massa seca foram mensuradas. Para os testes de resistência de união à microtração, os mesmos tratamentos foram aplicados em dentina condicionada com ácido fosfórico, seguidos da aplicação do adesivo Single Bond 2 (3M/ESPE) e resina composta Z350XT (3M/ESPE). A resistência adesiva foi avaliada em dois tempos: 24 horas e após um ano de armazenamento em água destilada (AD). Os dados foram analisados estatisticamente por Kruskal-Wallis/Dunn ou ANOVA/Tukey (p < 0,05). Os grupos tratados com quercetina apresentaram aumento significativo de massa seca em comparação à CHX (p < 0,05). Quercetina e resveratrol demonstraram eficácia equivalente à CHX na proteção contra a degradação por colagenase (p > 0,05). Após um ano, apenas o grupo AD exibiu redução significativa na resistência adesiva (p = 0,001), enquanto os demais grupos tratados mantiveram valores estáveis (p > 0,05), sem diferenças estatísticas.

O tratamento da dentina com quercetina e resveratrol mostrou-se eficiente na conservação da resistência adesiva e proteção do colágeno da dentina contra a biodegradação enzimática, considerando-se uma estratégia promissora para aumentar a longevidade das restaurações adesivas.

PIa0038 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia de um novo primer adesivo ortodôntico na cimentação de braquetes metálicos
Leonardo Trzaskos Laudelino, Pâmela Maria Kusdra, Alejandra Nuñez, Byron Carpio-Salvatierra, Gabriel David Cochinski, Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Camila Falconi-Páez, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliação da eficiência de um novo primer adesivo na cimentação de braquetes metálicos na resistência de união (RU) e grau de conversão (GC). 320 pré-molares hígidos foram randomizados em 32 grupos experimentais de acordo com: (1) Sistemas adesivos (Ambar, Ambar APS Ortho - FGM Dental Group, Orthoprimer - Morelli e Transbond - Solventum); (2) Fotopolimerizador (Valo, Ultradent Products Inc, South Jordan, UT, USA, e Quazar-FGM Dental Group, Joinville, SC, Brasil); (3) Tempo de fotoativação: 3s e 10s; e (4) Tempo de armazenamento: Imediato (IT) e após termociclagem (TC). Depois de cada tempo de armazenamento, os espécimes foram testados a 1mm/min até a falha para obter os valores de RU. Discos de cada adesivo foram confeccionados para realizar a análise de GC (%) usando espectroscopia por micro-Raman somente no grupo IT. Os dados de RU e GC foram analisados com os testes de ANOVA de três vias e de Tukey (α = 0.05). O primer Ambar APS Ortho apresentou valores de RU superiores para ambas as unidades de fotopolimerização em comparação com todos os outros sistemas adesivos (p = 0,0001). Em relação ao GC, o adesivo Orthoprimer demonstrou os valores mais baixos, enquanto o Ambar APS Ortho demonstrou os mais altos. Em todos os adesivos, o tempo de exposição à fotoativação de 10s aumentou significativamente os valores de GC em comparação com 3s (p < 0,0001).

O Ambar APS Ortho demonstrou melhores resultados de RU e GC entre os adesivos testados, sendo que com 10s de fotoativação demonstrou o resultado mais confiável para cimentação de braquetes ortodônticos.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0)
PIa0039 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do aumento de temperatura no gel clareador quando irradiado com laser de Er:YAG
Enzo Llobregat Ducatti, Christian Ferreira Bernardi, Andre Gustavo Honorato Grossi de Oliveira, Lucas Baronian Tralli, Marina Stella Bello-silva, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O laser de Erbio:YAG apresenta alta absorção por água e hidroxiapatita, sendo utilizado em tecido duro e tecido mole para ablação seletiva. No manual do equipamento é disponibilizado protocolo para utilização em clareamento dental. De acordo com o fabricante, a absorção seletiva pelo gel geraria efeito fototérmico, acelerando reações de decomposição e/ou quebra do peróxido de hidrogênio. São escassos os estudos na literatura que trazem informações relativas ao aumento de temperatura nesse tipo de tratamento. O presente estudo teve como objetivo avaliar a aumento de temperatura no gel clareador quando irradiado com LASER de Er:YAG de acordo com as recomendações do fabricante. Foi utilizado LASER de Er:YAG (2940 nm) (Light TouchTM, Israel), com os parâmetros recomendados pelo fabricante: 20mJ;10Hz; sem-contato, distância de 5mm e irradiação de 60 segundos/dente. Foi utilizado gel transparente de peróxido de hidrogênio 35% (300µl). No centro do gel foi inserido um termopar acoplado a um sensor digital de temperatura. A leitura foi realizada em triplicata e a temperatura foi mensurada em tempo real durante 90 segundos. A média (+DP) da medida de maior variação de temperatura (ΔT) atingida em cada leitura foi 3,77+0,15oC.

O protocolo sugerido pela empresa se mostra seguro do ponto de vista térmico com a metodologia aplicada. Estudos complementares ex-vivo devem ser realizados para confirmar a alteração de temperatura segura na cavidade pulpar.

PIa0040 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Por que compósitos contendo partículas de ortofosfato de cálcio são mecanicamente inferiores a compósitos convencionais
Letícia Silvestre Lima, Handially Dos Santos Vilela, Rafael Bergamo Trinca, Roberto Ruggiero Braga
Departamento de Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da substituição de partículas de vidro silanizadas (VS) por partículas não silanizadas (VnS), de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD) ou DCPD funcionalizado com 10-MDP (DCPD_F) sobre as propriedades mecânicas de compósitos experimentais. Compósitos contendo BisGMA e TEGDMA e 40 vol% de partículas em diferentes proporções entre VS e VnS, DCPD ou DCPD_F foram testados em flexão biaxial após 24 h (12 × 1,2 mm; n=10). A microdureza Knoop (KHN, 25 gf/5 s) foi determinada em fragmentos dos corpos de prova (n=5). Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores/Tukey (α=5%). Em comparação ao controle, a resistência à fratura (RF) foi estatisticamente inferior a partir de 5vol% DCPD, 10vol% DCPD_F e de 15vol% VnS. Materiais sem VS apresentaram RF 70% (DCPD), 47% (DCPD_F) e 55% (VnS) menores do que o controle (p<0,001). O módulo de elasticidade (ME) apresentou queda a partir de 10vol% DCPD, 25vol% DCPD_F e 25vol% VnS, com reduções de 69%, 21% e 20%, respectivamente, em relação ao controle (p<0,001). Em KHN, as reduções ocorreram a partir de 5vol% para todas as formulações, com valores 55% (DCPD), 38% (DCPD_F) e 29% (VnS) inferiores ao controle (p<0,001).

Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que a menor resistência coesiva das partículas foi o principal fator associado à redução da RF e da KHN nos compósitos com DCPD, enquanto a falta de união entre o DCPD e a matriz resinosa exerceu maior influência sobre o ME (FAPESP 2019/04737-4 e 2023/12176-8).

(Apoio: FAPESP  N° 2023/12176-8)
PIa0041 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito no aumento de temperatura de diferentes cores de gel clareador quando irradiado com laser de diodo de alta potência (980nm)
Gabriela Vitoria Carvalho Campos, Karina Guimarães de Souza, Nicole Dayan, Sophia Alcantara Ishikawa, Marina Stella Bello-silva, Karen Muller Ramalho
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Laser de Diodo de Alta Potência (LDAP) tem pico de absorção por pigmentos escuros. Existem equipamentos com acessórios (ponteiras) para uso em clareamento dental. São escassos os estudos que trazem informações relativas ao aumento de temperatura com o LDAP. O presente estudo teve como objetivo avaliar a aumento de temperatura no gel clareador (Peróxido de Hidrogênio 35%) nas cores: Transparente, Vermelho Claro e Vermelho Escuro quando irradiado com LDAP de acordo com as recomendações do fabricante. Foi utilizado LDAP (980nm) (D-StormTM), com os parâmetros: 5.0W; ponteira de clareamento, irradiação por 30 segundos/quadrante, distância de 1mm. Foi utilizado gel transparente, vermelho claro e vermelho escuro (vinho) de peróxido de hidrogênio 35% (300µl). No centro do gel foi inserido um termopar acoplado a um sensor digital de temperatura. A leitura foi realizada em duplicata e a temperatura foi mensurada em tempo real durante 4 minutos (quatro ciclos de 30 segundos de ativação seguindo de 90 segundos de pausa). A média(+DP) da medida de maior variação de temperatura(ΔT) atingida em cada leitura foi 24,25(+0,64)oC; 25,65(+2,05)oC; 23,5+(1,70)oC para os géis de cores transparente, vermelho claro e escuro, respectivamente.

O protocolo sugerido pela empresa apresentou um grande efeito térmico no gel. Não houve influência da cor do gel no aumento de temperatura. Estudos complementares ex-vivo devem ser realizados para conhecer alteração de temperatura causada na cavidade pulpar.

PIa0042 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do perfil de liberação de clorexidina no cimento reparador MTA Branco contendo nanopartículas de clorexidina hexametafosfato
Dominique Lara Estolano Martins, Bianca de Sousa Veiga, Nancy Kudsi de Carvalho, Braulio Soares Archanjo, Martiane de Oliveira Silva, Renata Antoun Simão, Maíra do Prado
Graduação em odontologia UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de liberação de clorexidina no cimento reparador MTA Branco contendo nanopartículas de clorexidina hexametafosfato (NPs CHX-HMP). Água deionizada, digluconato de clorexidina 20% e hexametafosfato de sódio foram empregados na síntese das NPs CHX-HMP. As NPs CHX-HMP foram incorporadas ao cimento MTA Branco Angelus nas concentrações de 1% e 2% em peso, ao pó do cimento. Três grupos foram avaliados (n=6): NPs de CHX-HMP a 0%, 1% e 2%. Os cimentos foram manipulados, inseridos em moldes (6 mm x 1 mm ) e mantidos em estufa a 37 °C com 95% de umidade por 48 h. Três amostras de cada grupo foram avaliadas topograficamente por microscopia eletrônica de varredura. O teor de clorexidina foi determinado por espectroscopia UV-vis, na faixa espectral de 210 a 400 nm. Três amostras de cada grupo foram imersas em 15 mL de tampão PBS, pH 7,4, a 37 °C. As amostras foram medidas por 12 semanas (92 dias). Os dados foram avaliados qualitativamente em relação a topografia do cimento e ao tempo de liberação de clorexidina. Um aumento progressivo na liberação de clorexidina foi observado por até 50 dias no grupo 2% NPs CHX-HMP e 56 dias no grupo 1% NPs CHX-HMP. Após esse período verificou-se uma maior solubilização do cimento, comprometendo a precisão da análise.

Nesse estudo foi verificada a liberação de clorexidina no cimento reparador MTA Branco acrescido de nanopartículas de clorexidina hexametafosfato por até 56 dias.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° SEI E-26/200.254/2023   |  Funadesp - Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular  N° 1700473)
PIa0043 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência de solução antioxidante a base de maracujá (Passiflora edulis) na resistência de união adesiva ao esmalte clareado
Antônio Gabriel Lemos E. Silva Gualberto, Bianca Nicoli Lopes de Vasconcelos, Bernardo Viegas Bernardino Vallinoto, Sandra Chaves Daher, Rafael Rodrigues Lima, Cristiane de Melo Alencar, Sandro Cordeiro Loretto
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência de um gel antioxidante a base de maracujá (Passiflora edulis) na resistência de união adesiva ao esmalte clareado. Foram utilizados 40 dentes incisivos bovinos hígidos (n=10), divididos em: G1 - grupo controle, G2 - clareamento, G3 - clareamento + aplicação de ascorbato de sódio a 10% (AS10), G4 - clareamento + aplicação de gel antioxidante a base de maracujá a 10% (AM10). O clareamento foi realizado utilizando gel de peróxido de hidrogênio a 40%, aplicado em 3 sessões clínicas, com intervalo de 3 dias entre estas. Imediatamente após a última sessão de clareamento, o gel de AS10 ou AM10 (G3 e G4, respectivamente) foi aplicado na superfície de esmalte por 10 minutos. Após 24h da última sessão dos tratamentos propostos, 02 cilindros de resina composta foram confeccionados na superfície de cada espécime, e estes submetidos ao teste mecânico de microcisalhamento após 24h. A análise do padrão de fratura foi realizada em lupa estereoscópica (40X). Os dados obtidos foram submetidos a ANOVA one-way e pós-teste de Tukey (α=5%), e G2 demonstrou resistência de união significativamente menor que os demais grupos. O grupo AM10 (G4) foi estatisticamente semelhante a G1 e G3. O padrão de fratura predominante foi do tipo misto.

Concluiu-se que o gel experimental a base de maracujá a 10% foi capaz de recuperar a resistência da união adesiva ao esmalte clareado, mostrando-se como uma alternativa ao uso do ascorbato de sódio.

PIa0044 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da intensidade dos pixels de diferentes regiões dentais em radiografias periapicais para criação de algoritmos
Tatiane Blaskowski, João Lucas Marques, Vitoria Wagner, João Vitor da Silva Amorim, André Goulart Poletto, Leticia Ruhland Corrêa, Gustavo Davi Rabelo, Sheila Cristina Stolf
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a intensidade dos pixels em diferentes regiões dentais utilizando radiografias periapicais digitais, visando identificar possibilidades de primeira e segunda ordem das características radiográficas para construção de algoritmos de segmentação dental usando Inteligência Artificial (IA). Foram selecionadas por conveniência 44 radiografias periapicais digitais (RPD) de mandíbula (canino e pré-molar), de indivíduos de ambos os sexos, obtidas com posicionador e sensor intraoral. Seis regiões de interesse (50x50 pixels) para o esmalte e dentina foram delimitadas manualmente: no terço médio da coroa (dM) e cervical da raiz (dC) (faces mesial e distal) da dentina, enquanto a avaliação do esmalte (e) concentrou-se no porção oclusal (faces mesial e distal). A intensidade média dos pixels foi medida no histograma para cada estrutura (média M e desvio-padrão DP dos tons de cinza), usando uma macro em JAVA gerada por IA generativa para uso no ImageJ/FIJI. Houve diferença significante para M entre os grupos (ANOVA, p<0,0001), com média de 143,6±7,88 para e, comparada a 134,5±3,87 para dM e 132,5±3,07 para dC. Não houve diferença entre dC e dM (Tukey's teste, p=0,38). Não houve diferença significante (dC 62,10±2,14, dM 63,14±2,17, e 63,50±2,85) entre os valores de DP (ANOVA, p=0,16).

A análise revelou diferença entre os tons de cinza entre esmalte e dentina, mas não comparando duas regiões distintas da dentina. Para além dos parâmetros de forma e estrutura já comumente utilizados, recomenda-se usar os valores de primeira ordem para construir algoritmos de Inteligência Artificial visando segmentação dental em imagens radiográficas.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)



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