03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 1761 a 1770


PIb0117 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ação antimicrobiana do cinamaldeído encapsulado frente a Streptococcus orais
Ananda Vitória Monteiro Paodjuenas, Kauanne Fonseca de Lima, Anderson Idianin Freire Bezerra, Maria Heloísa de Souza Borges Grisi, Francisco Humberto Xavier Júnior, Luís Fellipe Alves da Silva, Leopoldina de Fátima Dantas de Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a ação antibacteriana do cinamaldeído a 3% em sistema encapsulado frente a cepas de S. mutans (UA159), S. mitis (ATCC 903), S. sanguinis (IAL 1832) e S. oralis (ATCC 35037). Para isto, a Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi determinada por meio da técnica da microdiluição. A técnica foi feita em placas de 96 poços, nas quais foram adicionados 100 µL de meio BHI + 1% de sacarose e 100 µL da formulação de cinamaldeído a ser avaliada, seguido da diluição seriada (n=4/grupo). Em seguida, 100 µL dos inóculos microbianos foram adicionados em cada grupo, sendo estes: S. mutans, S. mitis, S. sanguinis e S. oralis. Os inóculos foram padronizados numa densidade celular de 105 UFC/mL. Como controle positivo empregou-se a clorexidina a 2% e como controle negativo o meio de cultura, sem adição de antimicrobianos. As placas foram incubadas a 37°C por 24 horas. Após este tempo foram adicionados 50 µL de resazurina a 0,3M, seguida pela reincubação por 24 horas. A CIM foi determinada pela avaliação colorimétrica baseada na alteração de coloração da resazurina. Observou-se que para todas as espécies, a formulação em questão apresentou uma CIM de 0,46mg/mL.

O cinamaldeído encapsulado apresentou atividade antibacteriana frente S. mutans, S. mitis, S. sanguinis e S. oralis.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9)
PIb0118 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO ORAL HEALTH BEHAVIOR QUESTIONNAIRE FOR ADOLESCENTS BASED ON THE HEALTH BELIEF MODEL (OHBQ)
Gabrielly Cunha Amaral, Myrelle Leal Campos Sousa, Ramon Targino Firmino, Érick Tássio Barbosa Neves, Marisa Alves Araújo, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia, Matheus de França Perazzo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visou validar transculturalmente para a língua Portuguesa do Brasil o questionário Oral Health Behavior Questionnaire for Adolescents Based on the Health Belief Model (OHBQ) para adolescentes. A versão traduzida do instrumento foi pré-testada em 30 participantes e avaliada quanto à clareza e compreensão por entrevistas cognitivas. A versão adaptada culturalmente para o português brasileiro (BR-OHBQ) foi aplicada em 453 adolescentes de 12 a 17 anos em escolas públicas e privadas na cidade de Campina Grande, Paraíba. As propriedades psicométricas do instrumento foram avaliadas por: consistência interna (α de Cronbach), reprodutibilidade (Coeficiente de Correlação Intraclasse [CCI]), validade convergente (correlação com o Oral Health Impact Profile 14 [OHIP-14]), validade discriminante (comparação com variáveis sociodemográficas), validade preditiva (relação com cárie dentária e índice de placa visível) e validade fatorial (por Análise Fatorial Confirmatória). O BR-OHBQ apresentou α = 0,651/CCI = 0,735 (parte A), α = 0,835/CCI = 0,805 (parte B) e α = 0,861/CCI = 0,711 (parte C). A AFC apresentou estimativas de ajuste do modelo: X2 = 1267,547, gl = 550, CFI = 0,903; RMSEA = 0,051 (IC95% 0,047-0,055). As relações com as variáveis externas foram alinhadas com as hipóteses do construto.

A versão brasileira do OHBQ apresentou evidências que sugerem ser uma escala psicometricamente sólida e confiável para avaliar comportamentos de saúde bucal entre adolescentes.

(Apoio: CNPq  N° 420299/2023-8  |  CNPq  N° 406840/2022-9)
PIb0119 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Ensaio de intumescimento e degradação hidrolítica enzimática de quatro materiais com derivados de grafeno
Ygor Gonçalves Félix de Mattos, Helena Coutinho Geiger Campos, Roger Borges, Mario Moreira Andreatta, Otávio Messer, Larissa Ribeiro Lourenço, Daniela Franco Bueno
SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Compreender os mecanismos de degradação do grafeno sob ação enzimática é essencial para projetar materiais biocompatíveis aplicáveis à engenharia de tecidos. A escolha de biomateriais estáveis frente a alterações em cadeias moleculares e resistentes à oxidação é fundamental, visto que perfis oxidativos podem ativar diversas vias de sinalização. Assim, um biomaterial clinicamente estável é imprescindível para formação do tecido-alvo, permitindo a seleção de materiais adequados com maior potencial de desempenho. O alvo deste estudo foi investigar os perfis de intumescimento e degradação hidrolítica enzimática de estruturas derivadas do grafeno, com e sem ação da lisozima, visando aplicação como biomaterial receptor de células-tronco mesenquimais na reconstrução óssea. Logo, o grafeno foi dividido em quatro grupos com diferentes componentes, e submetido à mensuração de massas para análise de intumescimento e degradação por lisozima. Também foi analisado por espectroscopia de infravermelho e microscopia eletrônica de varredura para identificar alterações conformacionais. Desta forma, observamos que a lisozima impacta a morfologia do grafeno e seus aditivos. Grupos com quitosana/xantana e óxido de grafeno apresentaram trincas e variações no tamanho e/ou densidade de poros, evidenciando o papel da enzima na dissolução ou reorganização dos poros.

Esses resultados ampliam o entendimento sobre as reações enzimáticas da lisozima e sua função como catalisadora na degradação de substratos, reforçando a atuação seletiva sobre regiões específicas da matriz. Além disso, aprofundar o conhecimento sobre o grafeno e seu processo de degradação representa um avanço relevante para sua aplicação na engenharia de tecidos.

PIb0120 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Membranas de PRF e iPRF de pacientes saudáveis ​​e diabéticos apresentam propriedades antimicrobianas distintas em biofilme ex-vivo
Ursula Modesto Sandi, Gustavo Quilles Vargas, Felipe Marcondes, Nathália Rohwedder Dos Santos, Larissa Matias Malavazi, Lissandra Crispim de Faria Cruz, Fabio Uyeda, Bruno Bueno-Silva
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o potencial antimicrobiano da fibrina rica em plaquetas na sua forma de membrana (PRF) e injetável (iPRF), ambas obtidas de pacientes com diferentes condições periodontais e sistêmicas. Amostras de biofilme, saliva e sangue foram coletadas dos grupos de pacientes: saúde periodontal e sistêmica (G1), saúde periodontal e diabetes (G2) e periodontite estágio III-IV e diabetes (G3). O protocolo de preparo das membranas de PRF foi 10-min de centrifugação a 2110 rpm, e as amostras de iPRF foi 5-min de centrifugação a 1600 rpm. O inóculo do biofilme e as amostras de PRF (membrana e líquido) foram colocados em placas de 24 poços com discos de hidroxiapatita revestidos com saliva. Após 7 dias de incubação em anaerobiose, com troca do meio de cultura a cada 48 horas, a atividade metabólica (AM) do biofilme foi avaliada por reação colorimétrica com o XTT. A análise estatística foi o teste de Kruskal-Wallis seguido do post-hoc de Dunn. No G1, PRF e iPRF reduziram AM em 21 e 31%, respectivamente, em comparação ao biofilme não tratado (p<0,05). No G2, ambas amostras de PRF não apresentam redução da AM significante (p>0,05) comparadas ao biofilme G2 não tratado. Já no G3, PRF e iPRF diminuíram a AM em 38 e 29%, respectivamente, comparadas a AM dos biofilmes não tratados (p<0,05). A comparação entre os três grupos de tratamento não revelou diferenças estatística significativa (p>0,05).

Membranas de PRF e sua forma injetável produzidas a partir de pacientes diabéticos não apresentaram propriedade antibiofilme. No entanto, em pacientes com periodontite e diabetes, a ação antimicrobiana parece ser reestabelecida da mesma forma que para pacientes somente com periodontite. Estudos futuros devem avaliar as alterações que o diabetes pode produzir no PRF.

(Apoio: Fapesp  N° 2024/05629-9)
PIb0121 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

TERAPIA ANTIFÚNGICA EM ODONTOLOGIA: AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE ÓLEOS ESSENCIAIS CONTRA Candida albicans
Fernanda Sartor, Gabriel Lopes Ilibrante, Júlia Carreira Roth, Shelon Cristina Souza Bandeca
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A resistência microbiana a antifúngicos tradicionais estimula a busca por alternativas naturais eficazes, como os óleos essenciais. Este estudo avaliou a atividade antifúngica dos óleos de Cedro, Orégano e Vetiver, isoladamente e combinados, contra Candida albicans. As amostras foram cultivadas em Ágar Mueller Hinton com 2% de glicose, e a eficácia dos óleos foi mensurada pelo diâmetro dos halos de inibição, em testes de difusão em discos realizados em triplicata. O óleo de Orégano isolado apresentou os maiores halos médios, com 79 mm, demonstrando maior eficácia. Os demais óleos não apresentaram resultados expressivos. Diante disso, foram realizados testes adicionais com os óleos de Alecrim, Tomilho e Canela. Isoladamente, esses óleos apresentaram halos satisfatórios. As combinações entre eles ("blends"), no entanto, apresentaram eficácia inferior à dos óleos isolados, com exceção do Alecrim, cujo desempenho foi melhor em combinação.

Conclui-se que os óleos essenciais isolados, especialmente o de Orégano, demonstram maior potencial antifúngico contra C. albicans em condições laboratoriais do que suas combinações. Esses resultados sugerem que os óleos essenciais podem representar uma alternativa promissora no tratamento de infecções fúngicas na prática odontológica.

PIb0122 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AÇÃO ANTIBACTERIANA DOS ÓLEOS ESSENCIAIS DE CANELA, CÚRCUMA E MELALEUCA CONTRA Pseudomonas aeruginosa
Laís Van Santen Costa, Gabriel Petter de Souza, Fernanda Sartor, Shelon Cristina Souza Bandeca
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisa a eficácia dos óleos essenciais (OEs) de Canela (Cinnamomum verum), Cúrcuma (Curcuma longa) e Melaleuca (Melaleuca alternifolia) na inibição da Pseudomonas aeruginosa, bactéria que pode ser encontrada em pacientes com doença periodontal. Com a técnica de halo de inibição em placas contendo o meio de cultura Mueller Hinton, os OEs foram testados com discos de papel filtro sobre a placa de Petri semeada com o microrganismo. Foram utilizadas 9 placas, sendo três para cada óleo. Após a incubação destas a 36ºC, por 24/48 horas, para promover o crescimento da Pseudomonas aeruginosa, demonstrou-se que dos três OEs avaliados, a maior eficácia para a inibição foi do OE de Canela, seguida por Melaleuca e Cúrcuma.

Portanto dos três OEs analisados, o de Canela demonstrou uma inibição superior aos demais. A presente pesquisa, então, corrobora com a literatura, tendo em vista que a utilização dos OEs na Odontologia pode ser considerada uma alternativa de tratamento, devido aos seus evidentes potenciais antimicrobianos, os quais podem facilitar o dia a dia da prática clínica do cirurgião-dentista.

PIb0123 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Percepção de pais/responsáveis sobre o impacto da COVID-19 no tratamento odontológico de seus filhos de acordo com o estilo parental
Ellen Gabriela Siqueira Pessetti, Wanessa de Farias Arps Martins, Gabriele Koga Plodek, Debora Dos Santos Oliveira, Fernanda Fidalgo Ribeiro, Maria Fernanda Luczinski Costa, Luiz Henrique Pegorini, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de pais/responsáveis do impacto da pandemia COVID-19 no cuidado odontológico de seus filhos, de acordo com os diferentes estilos parentais. Este estudo transversal foi realizado com pais/responsáveis por crianças de até 12 anos. Os pais/responsáveis foram convidados de forma virtual, após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, sendo direcionados à um questionário online composto por dois blocos: o primeiro abordou aspectos sociodemográficos, econômicos e a percepção sobre o impacto da COVID-19 no tratamento odontológico; e o segundo avaliou o estilo parental, através do Questionário de Estilos Parentais e Dimensões (PSDQ). Os dados foram analisados de maneira descritiva. A média de idade dos 199 participantes foi de 36 anos, com predominância do sexo feminino (84,1%). O adiamento do tratamento odontológico foi relatado por 34,3% dos pais autoritários, 33,3% dos permissivos e 41,3% dos autoritativos. Quanto ao uso de máscaras, 96% não perceberam impacto na higiene bucal infantil. Já o aumento da ansiedade nas crianças foi apontado por 43,3% dos autoritários, 39,1% dos permissivos e 36,5% dos autoritativos.

Conclui-se que a percepção dos pais/responsáveis sobre o impacto da pandemia de COVID-19 no cuidado odontológico infantil foi semelhante entre os diferentes estilos parentais. Independentemente do estilo adotado, observou-se padrão próximo quanto ao adiamento de tratamentos, percepção do impacto do uso de máscaras e aumento da ansiedade infantil, sugerindo que fatores externos à dinâmica parental podem ter exercido maior influência sobre essas percepções durante o período pandêmico.

PIb0124 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estilo parental e aceitação de pais/responsáveis frente às técnicas de manejo comportamental empregadas em Odontopediatria
Gabriele Koga Plodek, Ellen Gabriela Siqueira Pessetti, Wanessa de Farias Arps Martins, Luiz Adriano Teixeira Martins, Rafaela Oliveira da Silva, Luiz Henrique Pegorini, Maria Fernanda Luczinski Costa, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a aceitação de técnicas de manejo comportamental em odontopediatria por pais/responsáveis e sua relação com o estilo parental. Este estudo transversal com pais/responsáveis de crianças até 12 anos. Após aprovação ética, os participantes responderam um questionário online composto por três blocos: aspectos sociodemográficos e econômicos; estilo parental; e aceitação de 8 técnicas de manejo comportamental. Testes estatísticos foram aplicados com significância de 5%. A idade média dos 201 participantes foi de 36 anos, sendo 84,1 % do sexo feminino. As técnicas de manejo comportamental mais aceitas foram "Falar-mostrar-fazer" (98,5%) e "Reforço positivo" (98,0%), com variações entre os estilos parentais. Pais autoritários aderiram mais ao "Reforço positivo" (100%) e a "Ausência dos pais" (87,9%), enquanto permissivos demonstraram menor aceitação dessas técnicas. Em situações de urgência, a aceitação aumentou para técnicas invasivas como "Contenção protetora" (+4,4%) e "Mão sobre a boca" (+8,0%), mas técnicas como "Distração" (99,5%) e "Reforço positivo" (98,0%) continuaram sendo as preferidas.

Conclui-se que a aceitação das técnicas de manejo comportamental por pais/responsáveis varia conforme o estilo parental. Técnicas comunicativas e de reforço positivo foram amplamente aceitas por todos os grupos, enquanto técnicas mais invasivas, como contenção ou ausência dos pais, apresentaram maior aceitação entre os pais autoritários. Em situações de urgência, a aceitação geral dessas técnicas aumentou. Esses achados indicam que o estilo parental influencia a receptividade às estratégias de manejo, sendo relevante considerá-lo na prática clínica odontopediátrica.

PIb0125 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do comportamento reológico de preenchedor facial à base de ácido hialurônico perante formulações comerciais de hialuronidase
Lucas Gabriel Vianna Spinella, Priscila Amanda Francisco, Stella Aparecida de Andrade Pinto, Francisco José de Nadai Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora o ácido hialurônico (AH), utilizado para volumizar tecidos moles, seja considerado um polissacarídeo biocompatível, seguro e confiável, algumas vezes sua remoção faz-se necessária. Nesse sentido, observa-se a importância da hialuronidase, uma enzima que degrada o AH, sendo utilizada para reverter os efeitos dos preenchedores ou tratar complicações. Sua ação permite a dispersão e absorção do AH. O projeto teve como objetivo avaliar o comportamento reológico de um preenchedor a base de ácido hialurônico (Perfectha Subskin - Sinclair, França) em função da sua interação com duas formulações de hialuronidase existentes no mercado (Biometil Laboratório Farmacêutico - São Bento do Sul/SC - Brasil e Toskani Cosmetics - Espanha). As amostras foram submetidas a ensaios de viscosidade em função da taxa de cisalhamento e de cisalhamento oscilatório usando um reômetro rotacional. Os parâmetros do ensaio foram divididos em sete grupos, variando o tipo e a concentração da hialuronidase. Os resultados obtidos foram analisados e comparados entre os grupos. A variável de resposta foi o aumento da viscosidade do AH promovido pelas hialuronidases.

Conclui-se que quando aumenta a força de cisalhamento, a viscosidade do ácido hialurônico é menor, o mesmo sozinho ou associado com as hialuronidases utilizadas no presente estudo. A ação da hialuronidase é comprovada através dos resultados obtidos, certificando sua eficácia diante de necessidades de reversão em procedimentos com ácido hialurônico.

PIb0126 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Proteômica salivar em gestantes obesas com gengivite generalizada: potenciais biomarcadores para grupos de alto risco
Laura Teodoro de Marchi, Amanda Borges Pirondi, Yasmim Zinezi, Larissa Tercilia Grizzo, Talita Mendes Oliveira Ventura, Marília Afonso Rabelo Buzalaf, Gerson Aparecido Foratori-junior
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se explorar o perfil proteômico salivar em gestantes obesas com gengivite generalizada. As participantes (IMC ≥ 30 kg/m2) foram agrupadas com base na prevalência de sangramento à sondagem (SS): G1 - SS > 50%, e G2 - SS 0-30%. Amostras de saliva total não estimulada foram coletadas e preparadas para extração, concentração, quantificação, redução e alquilação, digestão, dessalinização e purificação das proteínas e posteriormente ressuspensas e individualmente analisadas por Espectrometria de Massas (nLC-ESI-MS/MS). Foram conduzidas análises estatísticas univariadas (teste t; P < 0,05) e de bioinformática (ClueGO/Cytoscape) para a avaliação de Ontologia de Genes (fold change-FC e FDR). Dentre as proteínas identificadas, 57 foram encontradas aumentadas e 27 reduzidas no G1. O principal processo biológico observado foi a resposta humoral antimicrobiana (28,07%; P = 7,5 × 10-17), com destaque para proteínas ligadas à função imunológica e de resposta a bactérias (FDR = 1,76 × 10-5) e à regulação de endopeptidases (FDR = 0,0304), como a Lactotransferrina (com aumento de 5 vezes em G1), a Haptoglobina (FC = 3,94, P < 0,01), a Cadeia J da Imunoglobulina (FC = 2,92; P < 0,01), a Serotransferrina e a Beta-2-microglobulina (FC = 2; P < 0,01). Por outro lado, a Estaterina e a Anidrase carbônica 6 (com redução de 5 vezes), a Proteína S100-A8 (FC = 4,52; P < 0,01) e a Profilina-1 (FC = 2,94; P < 0,01) estiveram reduzidas no G1.

O perfil proteômico salivar de gestantes obesas com gengivite generalizada foi caracterizado pelo aumento de proteínas inflamatórias e diminuição de proteínas com funções protetoras nos tecidos, revelando potenciais biomarcadores salivares para a detecção e o manejo da inflamação periodontal em grupos de alto risco.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/00107-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/10292-9  |  FAPs - FAPESP  N° 2024/07973-9)



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