03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 1901 a 1910


PId0261 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Propriedades físico-químicas de uma resina composta adicionada de um flavonoide: um estudo in vitro
Camila Vassallo de Andrade, Bruna Tavares Carneiro, Allyson Nogueira Moreira, Marcos Daniel Septimio Lanz, Carolina Bosso André
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar as propriedades físico-químicas e a alteração de cor de uma resina experimental adicionada de um flavonoide. Foram preparadas formulações com três concentrações de naringenina (5 mM, 10 mM e 15 mM) em um composto experimental a base de Bis-GMA/TEGDMA (50/50), canforquinona e 70% de partícula de carga. As resinas contendo o flavonoide foram comparadas a um grupo controle com a mesma formulação, porém sem a adição do flavonoide. As amostras foram avaliadas quanto às seguintes propriedades: resistência à flexão e módulo de elasticidade (barras de 25 x 2 x 2 mm; n=10), grau de conversão (discos de 2 x 5 mm; n=4), análise de cor (discos de 2 x 5 mm; parâmetros L*, a*, b*, c*, h* e WID; n=6), sorção e solubilidade (discos de 1 x 5 mm; n=10), a fim de identificar as concentrações ideais que preservem as propriedades físico-químicas do material. Os parâmetros de cor, grau de conversão e resistência flexural apresentaram distribuição normal e foram analisados por ANOVA de um fator, seguida do teste de Tukey, já o modulo de elasticidade e solubilidade foram analisados por Kruskal Wallis, e a sorção foi analisada por ANOVA de Welch. Os grupos com flavonoide apresentaram desempenho semelhante ao controle nos testes de grau de conversão, sorção e solubilidade (p > 0,05). No entanto, foi observada a diminuição dos valores de resistência à flexão e módulo de elasticidade para o grupo com 15 mM de naringenina. Todas as concentrações alteraram algum parâmetro de cor, no entanto o grupo de 15mM apresentou resultado semelhante para o WID.

O flavonoide investigado em concentrações de 5mM e 10mM não alteram as propriedades físico-químicas investigadas, mas são capazes de alterar a cor do compósito.

(Apoio: CNPq  N° 422588/2021-0  |  FAPs - FAPEMIG  N° APQ-01185-21  |  FAPs - FAPEMIG  N° 6454)
PId0262 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação in situ do potencial erosivo de um refrigerante modificado com polímeros e cálcio em dentina bovina
Milena Rodrigues Muniz, Cláudia Allegrini Kairalla, Letícia Oba Sakae, Luiza Santos Scontre, Taís Scaramucci
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in situ a redução do potencial erosivo de refrigerantes experimentais à base de limão, modificados com polímeros formadores de filme e cálcio, em dentina bovina. Os refrigerantes experimentais foram à base de Sprite Zero Açúcar®, modificado com polifosfato de sódio de cadeia linear (LPP - 10 g/l), trimetafosfato de sódio (TMP - 10 g/l) e lactato de cálcio pentahidratado (CLP - 4,35 g/l), totalizando 5 grupos: 1. C- (controle negativo - Sprite Zero Açúcar®); 2. LPP; 3. LPP+CLP; 4. TMP+CLP; 5. C+ (controle positivo - CLP). Quinze voluntários participaram deste estudo in situ, duplo cego, cruzado, de 5 fases, utilizando dois aparelhos mandibulares contendo espécimes de dentina bovina (duplicata/fase). Cada fase consistiu em 30 min de exposição à saliva humana (em boca), seguido de 5 min de imersão extra-oral nos refrigerantes experimentais, 10 vezes ao dia, durante 3 dias. Após a ciclagem, os espécimes foram avaliados quanto a perda superficial (µm) em perfilômetro óptico. Os dados foram analisados com os testes de Friedman e de Dunn (α=0,05). Todas as bebidas com CLP, tiveram o potencial erosivo reduzido quando comparado ao C- (p=0,003). O CLP sozinho reduziu a perda superficial em 61,75%, o TMP+CLP em 50% e o LPP+CLP em 63,24%, não apresentando diferença significativa entre eles. Quando testado isolado, o LPP promoveu uma redução de 30% da perda superficial, porém ele não foi diferente significativamente em relação ao C- nem ao C+.

Pode-se concluir que nenhum polímero isoladamente foi capaz de reduzir o potencial erosivo do refrigerante. Apenas o CLP foi apresentou capacidade anti-erosiva, sem efeito adicional da combinação com os polímeros.

(Apoio: CAPES  N° #309658/2022-5)
PId0263 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do acabamento e polimento sobre a topografia superficial de uma resina composta convencional e uma resina Bulk Fill
Janyne Feitosa Corrêa, Juan Luís da Silva, Pedro Ernesto Ribeiro Carvalho, Fábio Amaral de Araújo, Ana Paula de Almeida Gomes, Ítalo Cardoso de Carvalho, Carolina Hartung Habibe, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva
Dentística CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O acabamento e o polimento das restaurações em resina composta são fundamentais para a obtenção de resultados estéticos e para a preservação da integridade funcional do material. Este estudo in vitro, com 24 espécimes, teve como objetivo comparar a rugosidade superficial de restaurações diretas realizadas com resina composta convencional Filtek Z350 XT e a resina bulk-fill Filtek One, ambas da Solventum, após a aplicação de um protocolo único de acabamento e polimento. A análise foi feita com rugosímetro TR200 em triplicata, e os dados foram analisados estatisticamente por ANOVA e teste t de Student (nível de significância de 0,05). Os resultados demonstraram que não houve diferença estatística significativa na rugosidade superficial entre as resinas após o protocolo de acabamento e polimento, com médias próximas a 0,002 µm. Já os grupos controles (espécimes sem acabamento e polimento) apresentaram valores médios de 4,8 µm (bulk-fill) e 4,5 µm (convencional).

Concluiu-se que o protocolo foi igualmente eficaz para ambos os materiais, reforçando a importância do acabamento e polimento na obtenção de superfícies lisas e no sucesso clínico das restaurações em resina composta.

PId0264 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Propriedades Físico-Mecânicas de Resinas Impressas em 3D para Produção de Coroas Dentárias Definitivas
Maria Eduarda Martin Dos Santos, Maribí Isomar Terán Lozada, Airin Avendano Rondon, Izabela Batista Cordeiro, Paulo César Bandeira Junqueira, Gustavo Mendonça, Carlos José Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou as propriedades físico-mecânicas de resinas impressas em 3D indicadas para coroas dentárias definitivas, utilizando diferentes sistemas de impressão. Foram utilizadas quatro resinas impressas em 3D na cor A2 (Ceramic Crown, SprintRay; OnX Tough 2, SprintRay; Sculpture 2.0, Rodin; e Voxelprint, FGM), sendo as duas primeiras processadas em impressora estereolitográfica mascarada (MSLA) e as duas últimas em impressora digital de luz (DLP), seguindo as recomendações dos fabricantes. Resistência à flexão (FS, MPa), módulo de elasticidade (E, GPa), resistência à compressão (CS, MPa), resistência à tração máxima (UTS, MPa), microdureza Vickers (VHN, N/mm²), rugosidade superficial (Ra, µm), sorção de água (WS, %) e grau de conversão (DC, %) foram mensurados. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para análise da topografia. Os dados foram analisados utilizando ANOVA em fator único e teste de Tukey (α = 0,05). Diferenças significativas foram encontradas para FS, E, CS, UTS, VHN, Ra, WS e DC (P<0,001). Voxelprint e Ceramic Crown apresentaram, em geral, melhores desempenhos mecânicos. OnX Tough 2, apesar de seu alto grau de conversão, apresentou propriedades mecânicas significativamente inferiores e morfologia porosa. Sculpture 2.0 apresentou topografia irregular e a maiores valores de Ra.

As propriedades físico-mecânicas das resinas impressas em 3D são significativamente afetadas pela composição do material e pela tecnologia de impressão associada à pós-cura. Voxelprint, Ceramic Crown e Sculpture 2.0 apresentaram propriedades físico-mecânicas que suportam a indicação para coroas dentárias definitivas.

(Apoio: FAPEMIG  |  CAPES  |  INCT-Odonto   N° 406840/2022 9)
PId0265 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A concentração da hidroxiapatita de cálcio interfere na produção de colágeno
Julia Vittoretto Franzini, Barbara Leite Machado, Osmir Batista de Oliveira Júnior, Hermes Pretel
Dentística Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto da concentração da hidroxiapatita de cálcio (CaHA) na bioestimulação do colágeno, relevante para rejuvenescimento e regeneração tecidual. Foram analisadas duas formulações, CaHA1 (15%) e CaHA2 (7,5%), aplicadas em tecido subcutâneo de ratos e examinadas até 90 dias. A caracterização reológica foi realizada em reômetro. Análises morfológicas das partículas foram conduzidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV). A quantificação e o tipo de colágeno produzido foram avaliados por histologia com picrosirius red e microscopia de luz polarizada. CaHA1 demonstrou maior módulo de armazenamento e viscosidade, além de partículas mais uniformes. Histologicamente, promoveu resposta inflamatória inicial intensa, acelerada neocolagênese e formação de cápsulas fibróticas densas, predominantemente de colágeno tipo I. CaHA2 resultou em menor organização e quantidade de colágeno. Os dados sugerem que maior concentração de CaHA otimiza integração e estabilidade tecidual, sendo decisiva para o desenvolvimento de biomateriais em estética e reconstrução.

Os dados sugerem que maior concentração de CaHA otimiza integração e estabilidade tecidual, sendo decisiva para o desenvolvimento de biomateriais em estética e reconstrução.

PId0266 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da aplicação de dessensibilizantes com adição de quitosana previamente ao clareamento sobre propriedades físicas do esmalte
Isadora Balieiro, Julia Barbato, Luis Otávio Passos, Carolina Meneghin Barbosa, Renata Siqueira Scatolin, Ana Carolina Cabral Roque, Waldemir Francisco Vieira Junior, Laura Nobre Ferraz
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a adição de quitosana a 2% e 5% aos dessensibilizantes sobre as propriedades físicas do esmalte dental previamente ao clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%. Espécimes de esmalte bovino foram pigmentados (solução de chá preto) e aleatorizadas em 7 grupos de acordo com o dessensibilizante (n=12): sem dessensibilizante (controle); NaF 2%; NaF 2% + Qui 2%; NaF2% + Qui 5%; NaF 2% + KNO3 5%; NaF 2% + KNO3 5% + Qui 2%; NaF 2% + KNO3 5% + Qui 5%. Após a aplicação dos dessensibilizantes foram realizadas 3 sessões de clareamento dental com peróxido de hidrogênio a 35%. Foram feitas as análises de cor (∆L, ∆a, ∆b, ∆E*ab, ∆E00), rugosidade de superfície (Ra) e microdureza de superfície (KHN) após o manchamento (T0) e após cada uma das sessões de clareamento (T1, T2 e T3). Foi feita análise de microscopia eletrônica de varredura (MEV) em T3. Os dados de Ra foram analisados por ANOVA, Modelo Linear Misto para medidas repetidas no tempo e o teste post-hoc de Tukey Kramer para as comparações múltiplas. Já os dados de microdureza e cor foram analisados por Kruskal Wallis e Dunn nas comparações entre os grupos e Friedman e Nemenyi para o tempo.

Todos os grupos apresentaram aumento da Ra e diminuição da KHN. Os grupos com adição de quitosana diferiram de seu controle positivo, apresentando valores maiores de Ra em todos os tempos. Em T2 e T3 os grupos NaF 2% + Qui 5%, e NaF 2% + KNO3 5% + Qui 5% diferiam de seus respectivos controles positivos apresentando maiores KHN. A adição de quitosana aos dessensibilizantes previamente ao clareamento dental resultou em uma menor perda de microdureza de superfície sem interferir na eficácia do clareamento dental.

(Apoio: PIC Institucional   N° 91/2023 | 006/2022)
PId0267 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da Rugosidade Superficial de Materiais Bioativos Frente à Escovação Mecânica Simulada com Escova Elétrica
Mateus Servulo Fuentes de Oliveira, Ana Laura Oliveira de Almeida, Fábio Amaral de Araújo, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva, Ítalo Cardoso de Carvalho, Camila Gobbi de Carvalho Barbosa, Ana Paula de Almeida Gomes, Carolina Hartung Habibe
Odontologia CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a rugosidade de diferentes materiais restauradores bioativos em diferentes tempos. Para isso, foram preparados espécimes cilíndricos com 3 mm de espessura dos seguintes materiais (n=12): compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE); cimento de ionômero de vidro convencional (Maxxion R, FGM - MXN) e cimento de ionômero modificado por resina (Riva Light-cure, SDI - RLC). Os espécimes do grupo RLC foram fotopolimerizados por 20 s (Valo, Ultradent, 1000 mW/cm²), enquanto para os grupos STE e MXN aguardou-se o tempo de presa química conforme recomendação do fabricante. Em seguida, os espécimes foram embutidos e submetidos ao polimento em politriz com lixa de carbeto de silício de granulação 1500 seguido por pasta de óxido de alumínio 80 µm (Diamond ACI, FGM) e 30 µm (Diamond ACII, FGM) até alcançarem a espessura de 2 mm. Então, a rugosidade (Ra) foi avaliada em dois tempos: inicialmente, em triplicata, por meio de rugosímetro (Digimess TR200, São Paulo - Brasil), configurado com cut-off de 0,25 µm e após 30 minutos de escovação utilizando escova elétrica (Pro Kids 3+, Oral B) e Slurry 1:3. Os dados coletados foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk (p>0,05) e ANOVA de medidas repetidas seguidos pelo teste de Tukey (α=0,05). O teste ANOVA de medidas repetidas mostrou diferença significante para a interação (p=0,013) e o resultado do teste de Tukey foi: Ra inicial - STE - 0,0016±0,001Aa; MXN - 0,0045±0,002Aa; RLC - 0,0026±0,001Aa. Ra final - STE - 0,0055±0,004Ab; MXN - 0,0047±0,007Aa; RLC - 0,0033±0,004Aa.

Concluiu-se que após a escovação, a resina autopolimerizável apresentou aumento da rugosidade superficial; os grupos apresentaram rugosidade semelhantes entre si nos tempos avaliados.

PId0268 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estabilidade do pH e viscosidade de géis de ácido fosfórico e influência na rugosidade do esmalte
Ariane Costa Santos, Amanda Tauchen Filgueiras, Ana Luiza Lima, Marcilio Cunha Filho, Thiago Doca, Leandro Augusto Hilgert, Rayssa Ferreira Zanatta
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade do pH e a viscosidade de 5 géis de ácido fosfórico utilizados para condicionamento dental, bem como seu potencial de alterar a rugosidade do esmalte. Foram testados: Attacco/Potenza 35% (PHS), Ultraetch 35% (Ultradent), SuperEtch 37% (SDI), Ácido Fosfórico Angelus 37% (Angelus) e Condac 37% (FGM). A obtenção do pH foi feita em duplicata nos tempos 30, 60, 90 e 120 segundos. A viscosidade foi obtida em reômetro (mensuração da taxa de cisalhamento, 13 medidas, faixa de 3,14 a 628 rad/s, 32°C), em triplicata. Para rugosidade (Ra), 15 amostras de esmalte bovino (4 mm de lado, n = 3) foram planificadas e polidas e tiveram metade da sua área exposta ao ácido por 30 seg. Os valores de Ra foram obtidos em dois pontos tanto na área protegida como na área condicionada. Para o pH (média e variação - %V= ((pH30-pH120)/pH30)x100), bem como para viscosidade, foi realizado teste T de Student. Para rugosidade, foi realizado teste de Kruskall-Wallis (p<0.05). Todos os géis apresentaram valores de pH entre 1 e 3, sendo o Attacco com maior pH (média 2.88) comparado aos demais (valores entre 1,18 e 1,71). A maior variação foi apresentada pelo gel Ácido Fosfórico Angelus (7%) e o menor pelo SuperEtch (2.4%). Não houve diferença entre os tempos (p>0.05). Para viscosidade, todos os géis foram similares, com exceção do Attacco que apresentou valores maiores. Para rugosidade, todos os géis foram similares entre si e apresentaram valores de Ra maiores na área condicionada comparada à protegida.

Conclui-se que os géis testados apresentaram pH estável e suficientes para o condicionamento do esmalte. Para viscosidade, o gel Attacco apresentou valores maiores que os demais e todos os géis promoveram rugosidade similar entre si.

(Apoio: CNPq)
PId0269 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Caracterização das propriedades físicas, químicas e mecânicas de membranas de PP e de PTFE utilizadas em preservação óssea alveolar
Ana Júlia da Silva, Giovana Dornelles, Andressa Gälzer Dos Santos, Vitória Caroline Rodrigues, Cláudia Trindade Oliveira, Fernando Dal Pont Morisso, Gabriela de Souza Balbinot, Fernando Freitas Portella
UNIVERSIDADE FEEVALE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi caracterizar as propriedades físicas, químicas e mecânicas de membranas não reabsorvíveis de polipropileno (PP) e de politetrafluoretileno denso (PTFE) empregadas como barreira em alvéolos, visando a preservação óssea exodontias. Membranas de PP e PTFE comerciais foram avaliadas em seu estado original e após 20 dias de imersão em Simulated Body Fluid (SBF). Foram realizados os ensaios de termogravimetria (TGA/DSC), microscopia eletrônica de varredura (MEV/EDS), espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), pH, análise dinâmica mecânica (DMA) e resistência à tração. A degradação térmica das amostras ocorreu nas temperaturas de 495°C e 648°C para as membranas de PP e PTFE, respectivamente. Esses valores reduziram para 637°C e 485°C após a imersão em SBF. A MEV mostra uma superfície irregular com porosidades para o PP, e homogênea para o PTFE, sendo percebidos depósitos minerais após a imersão em SBF. A FTIR revelou picos característicos dos polímeros das membranas, sem alterações após a imersão em SBF. Ambas as membranas mantêm o pH alcalino. A análise dinâmica mecânica evidenciou uma diminuição da rigidez com o aumento da temperatura para ambas as membranas. A membrana de PP apresentou módulo de elasticidade e resistência máxima no momento da fratura de 53,21± 2,86 MPa e 11,84 ± 0,77 mm antes da imersão em SBF, e 49,94 ± 4,21 MPa e 10,26 ± 0,14 mm após. As membranas de PP alongaram em média 16,96 mm e 14,99 mm antes e após imersão em SBF, respectivamente. Utilizando os mesmos parâmetros de ensaio as membranas de PTFE não romperam mesmo após um alongamento de 100mm.

As membranas de PP e PTFE apresentam características físicas, químicas e mecânicas adequadas para uso como barreiras após exodontias.

(Apoio: BIC- Feevale )
PId0270 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação da Rugosidade Superficial de Resinas Compostas com Diferentes Modos de Polimerização Após Desafio Ácido
Larissa Tavares Neumann Carelli, Ana Paula de Almeida Gomes, Ítalo Cardoso de Carvalho, Cristiane Fonseca de Carvalho, Rosilea C. H. Habibe, Fábio Amaral de Araújo, Cláudio Luis de Melo-silva, Carolina Hartung Habibe
ODONTOLOGIA CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A rugosidade de materiais restauradores pode ser influenciada por exposições ácidas, comuns na dieta, podendo comprometer sua durabilidade e desempenho clínico. O objetivo do estudo foi avaliar a rugosidade superficial de diferentes materiais restauradores antes e após imersão em bebida ácida. Foram confeccionados espécimes cilíndricos (n=12) com 3 mm de espessura dos seguintes materiais: compósito resinoso autopolimerizável bulk-fill (Stela, SDI - STE) e resina composta bulk-fill (Filtek Bulk Fill One, Solventum - BFO). Os espécimes do grupo BFO foram fotopolimerizados por 20 s (Valo, Ultradent, 1000 mW/cm²), enquanto para o grupo STE aguardou-se a presa química conforme indicação do fabricante. Posteriormente, os espécimes foram embutidos em resina acrílica transparente e submetidos ao polimento em politriz com lixa de carbeto de silício grana 1500, seguido por pasta de óxido de alumínio 80 µm e 30 µm (Diamond ACI/ACII, FGM), até alcançarem 2 mm de espessura. A rugosidade média (Ra) foi medida em triplicata por rugosímetro (Digimess TR200, cut-off 0,25 µm), antes e após ciclagem em bebida ácida (Coca-Cola). A ciclagem consistiu em cinco imersões de 5 minutos em bebida ácida, intercaladas por 30 minutos em saliva artificial (Hidrat, Kin) a cada ciclo. Os dados foram analisados por Shapiro-Wilk (p>0,05), ANOVA de medidas repetidas e teste de Tukey (α=0,05). Houve diferença significativa entre os fatores material, tempo e interação (p<0,001). Valores médios de Ra inicial: STE - 0,0016±0,001Aa; BFO - 0,0026±0,001Ba. Ra final: STE - 0,0055±0,004Ab; BFO - 0,0033±0,004Aa.

Concluiu-se que o compósito autopolimerizável apresentou maior aumento da rugosidade após exposição ácida.




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