03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 2061 a 2070


PIf0423 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação entre sondas periodontais metálicas e plásticas na sondagem de dentes e implantes
Gabriel Almeida de Barros, Maria Eduarda Scordamaia Lopes, Marcos Fernando Kawagoe, Carolina Mendonça de Almeida Malzoni, Elcio Marcantonio Junior, Claudio Marcantonio, Camila Chierici Marcantonio
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho de sondas periodontais milimetradas metálicas e plásticas na sondagem de dentes naturais e de implantes dentários. O estudo envolveu 16 pacientes, totalizando 46 dentes e 46 implantes, contralaterais. Cada paciente foi avaliado por um examinador experiente e previamente calibrado, utilizando ambos os tipos de sondas. Durante o exame clínico, avaliou-se os parâmetros: profundidade de sondagem (PS), sangramento à sondagem (SS), nível gengival (NG), tipo de prótese instalada nos implantes e presença ou ausência de tecido queratinizado (TQ). A percepção de dor/desconforto foi avaliada por meio da escala analógica visual (VAS), variando de 0 (sem dor) a 10 (dor intensa). Os dados foram tabulados e aplicou-se o teste de normalidade de Shapiro-Wilk seguido de teste estatístico pareado de T-student (p≤0,05). Para dentes, os valores médios de PS foram 2,04 ± 0,39 mm com a sonda metálica e 2,17 ± 0,33 mm com a plástica (p = 0,12); para implantes, 2,67 ± 1,01 mm e 2,65 ± 1,16 mm, respectivamente (p = 0,85). Os demais parâmetros clínicos avaliados também não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. O VAS score foi de 45 ± 22,08 (metálica) e 40 ± 22,51 (plástica) para dentes (p = 0,17), e 42 ± 21,36 e 39 ± 22,47 para implantes (p = 0,55).

Dentro das limitações deste estudo, conclui-se que o tipo de sonda (plástica ou metálica) não interfere significativamente nas mensurações clínicas em dentes e implantes, sendo ambas adequadas para essa finalidade.

PIf0424 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do pH de cimentos endodônticos à base de silicato de cálcio
Karollyna Caetano Silva, Tainá Itana Coelho Lima, Gabriel Brenno de Oliveira Ribeiro, Daniel de Almeida Decurcio, Julio Almeida Silva, Giulliano Caixeta Serpa, Lara Borges de Deus, Patricia Correia de Siqueira
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi determinar os valores de pH de cimentos à base de silicato de cálcio indicados para obturação do canal radicular, buscando melhor compreensão de suas propriedades biológicas. Os cimentos avaliados foram Bioline Sealer Z, Sealer Plus BC, NeoSealer e CIMMO HP. Foram preparadas cinco amostras de cada cimento (n=5) para cada tempo experimental. Após manipulação, os cimentos foram inseridos em tubos de polietileno (10mm comprimento x 1mm diâmetro interno) com um lado fechado. Cada amostra foi colocada em um tubo Falcon contendo 10mL de água destilada e deionizada com pH previamente medido. A mensuração do pH foi realizada após 3, 24, 72 e 168 horas de imersão com pHmetro previamente calibrado em solução tampão com pH 4.0, 7.0 e 10.0. Como controle foi usada água deionizada sem nenhum material imerso. A análise estatística foi realizada no software JAMOVI pelos testes ANOVA (comparação entre os cimentos) e Kruskal-Wallis (comparação entre os tempos). Todos os cimentos apresentaram valores médios de pH maiores que o grupo controle nos tempos avaliados. O Bioline Sealer Z apresentou pH significativamente mais alto em comparação aos demais após 3 horas (8,8±0,56), enquanto o CIMMO apresentou pH médio de 9,1±0,55 após 168 horas. O Sealer Plus BC e CIMMO mostraram aumento significativo de pH após 72 horas.

Os cimentos endodônticos de silicato de cálcio avaliados mantiveram caráter alcalino ao longo dos períodos analisados, mostrando potencial para criar um ambiente biologicamente favorável após o tratamento endodôntico.

PIf0425 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise Espacial e Avaliação Clínica das Doenças Periodontais em Pacientes de Clínica-Escola
Ayrton Cesar Lima da Conceicao, Isabella Lima da Conceição, Paula de Oliveira Cunha, Karina Alessandra Guimarães Barbosa, Matheus Völz Cardoso
Faculdade de Odontologia Fametro Manaus CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As doenças periodontais têm alta prevalência global e seu desenvolvimento está fortemente associado a fatores sociodemográficos, ambientais e comportamentais. O objetivo deste estudo foi investigar a distribuição espacial, os diagnósticos periodontais e os desfechos clínicos de pacientes atendidos na clínica odontológica da FAMETRO, em Manaus-AM. Neste estudo transversal, observacional e quantitativo, foram avaliados 99 prontuários clínicos de pacientes residentes em 34 bairros distribuídos por todas as zonas da cidade. Foram coletados dados de diagnóstico periodontal, idade, sexo, bairro/zona de residência e desfechos clínicos: profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), sangramento à sondagem (ISS), mobilidade dentária, perda dentária, lesão de furca e alterações da margem gengival. Foram realizadas análises descritivas e testes de associação (Qui-quadrado, p<0,05). A gengivite foi observada em 42,3%, periodontite em 30,9% e saúde periodontal em 26,8% dos pacientes. PS ≥4mm foi identificada em 59,6% dos casos, perda de inserção clínica em 68,7%, mobilidade dentária em 15%, lesão de furca em 7% e dentes ausentes em 87% dos pacientes. A média geral de ISS foi 71% e a recessão gengival foi a alteração marginal mais frequente (48 casos). Não houve associação significativa entre diagnóstico periodontal e sexo (p=0,5916) ou região de residência (p=0,2832).

Esse estudo preliminar observou que os dados clínicos revelam alta prevalência de profundidade de sondagem patológica, recessão gengival e perda de inserção. Apesar de não apresentar relação direta a análise espacial associada aos achados clínicos pode subsidiar ações preventivas e educativas em saúde bucal nas regiões mais afetadas.

PIf0426 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Inteligência artificial para o diagnóstico e planejamento do tratamento periodontal: uma revisão de escopo
Kailany Carvalho Jardim, Carolina Eduarda Vergutz, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Gustavo Medelo Leal, Mariane Cardoso
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Periodontia é a especialidade odontológica voltada para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças que afetam os tecidos de suporte dos dentes. A inteligência artificial apresenta potencial para aprimorar o diagnóstico periodontal e o planejamento terapêutico, ao aumentar a precisão da análise radiográfica, prever a progressão da doença e apoiar decisões terapêuticas personalizadas. Em abril de 2025, foi realizada uma pesquisa utilizando uma chave de busca específica nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar. A seleção dos estudos foi realizada por duas avaliadoras independentes. Foram incluídos estudos que utilizaram a inteligência artificial como ferramenta de auxílio no diagnóstico ou planejamento de condições periodontais. A busca inicial resultou em 1.903 estudos, dos quais 196 foram incluídos para análise. Os estudos foram publicados entre 2006 e 2025, com destaque para o ano de 2024 (n=43). A China foi o país com maior número de publicações (n=42), e observou-se um predomínio de estudos de prova de conceito. O método radiográfico foi o mais empregado, com predominância do uso de radiografias panorâmicas para a análise da perda óssea alveolar. A principal finalidade da aplicação da inteligência artificial foi o auxílio no diagnóstico, sendo as técnicas baseadas em deep learning as mais frequentemente utilizadas.

Conclui-se que o uso da inteligência artificial no campo periodontal está em expansão, evidenciando a necessidade de validação clínica e de estudos aplicados em cenários reais de atendimento.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001)
PIf0427 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de seladores intra-orifício para blindagem coronária
Natanael Soares Lesiak, Luiza Souza Schmidt, Andressa da Silva Barboza, Kátia Cristiane Hall, Mariana Krieck Melo Dias, Juliana Silva Ribeiro de Andrade, Rafael Guerra Lund
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Desenvolver e caracterizar um compósito polimérico autoadesivo com capacidade antimicrobiana cujo objetivo é a blindagem da embocadura de canais radiculares. Materiais e Métodos: Foram formulados Seladores Experimentais (SE) com sistema de polimerização radicular Canforoquinona + Amina (EDAB), monômeros elastoméricos, ácidos, partículas de carga, e metacrilato metálico em concentrações de 2,5% ou 5% em peso, obtendo-se 3 grupos experimentais: 0%DNBTM, 2.5%DNBTM e 5%DNBTM. Os SE foram caracterizados quanto ao Grau de Conversão (GC) por espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (n=3); Estabilidade Dimensional (ED) avaliada após 30 dias em água destilada(n=8); radiopacidade(n=3), viabilidade celular através na ISO 10993-5 (n=9); e ação antimicrobiana através de diluição em ágar contra Enterococcus faecalis S1269 (n=3). ANOVA e teste de Tukey foram aplicados (α=0,05). Resultados: Os SE apresentaram GC satisfatório variando de 95,13±6,8 a 86,77±3,6. Quanto a ED foi semelhante entre grupos e diferente do controle comercial (Bioplic©). Os SE apresentaram 2mm Al de radiopacidade e biocompatibilidade superior a 70% para todos os grupos. O grupo 5%DNBMT apresentou maior ação antimicrobiana (18±1,7mm).

Os resultados de nosso estudo se mostraram promissores no desenvolvimento de um novo material, ainda não existente no mercado, voltado a blindagem coronária. No entanto, mais estudos são necessários para validar a efetividade desse material.

(Apoio: CNPq  N° 40209008)
PIf0428 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO IN VIVO DO POTENCIAL REGENERATIVO DE SCAFFOLDS POROSOS DE QUITOSANA-CÁLCIO COM MICRO-CANAIS
Clara Valério Chung, Luiz Guilherme Fiorin, Ruan Henrique Delmonica Barra, Elisa Mara de Abreu Furquim, Ester Oliveira Santos, Gabriela Carrara Simionato, Otávio Augusto Pacheco Vitória, Juliano Milanezi de Almeida
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo desenvolver e avaliar biomateriais porosos compostos por quitosana e minerais de hidróxido de cálcio (HC) e carbonato de cálcio (CC), com microcanais de 700 µm de diâmetro, focando em suas propriedades físico-químicas, biocompatibilidade e bioatividade in vivo. Os scaffolds foram obtidos por congelamento gradual e liofilização, sendo posteriormente submetidos ao processo de cross-linking em vapor de glutaraldeído. Amostras com e sem microcanais foram caracterizadas quanto à morfologia, porosidade, taxa de degradação e liberação de cálcio. Para avaliação biológica, os scaffolds foram implantados em ratos Wistar em modelo de defeito ósseo crítico em calvária. Foi realizada análise histométrica e histopatológica com colorações de Hematoxilina & Eosina (HE) e Tricrômico de Masson. Os resultados demonstraram que o grupo CO (coágulo) apresentou a maior porcentagem de osso neoformado (PON), seguido pelos grupos tratados com scaffolds contendo carbonato de cálcio (CC), especialmente aqueles com microcanais. Os scaffolds do grupo QTCC 77 apresentaram menor formação óssea, enquanto os demais grupos com CC evidenciaram matriz óssea mais organizada e maior deposição de colágeno, conforme observado na coloração de Masson.

Os dados sugerem que os scaffolds desenvolvidos, em especial os compostos por quitosana e carbonato de cálcio com canais micro estruturados, apresentaram características favoráveis para aplicações em engenharia tecidual, demonstrando biocompatibilidade e potencial bioativo para a regeneração óssea.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/07966-2)
PIf0430 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fatores associados à ansiedade pré-tratamento endodôntico: Estudo transversal piloto com algoritmos preditivos por machine learning
Maria Fernanda Santos Salvador, Walbert de Andrade Vieira
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação piloto para verificar a viabilidade do uso de algoritmos de inteligência artificial para predizer a ocorrência de ansiedade pré-tratamento endodôntico. Esse estudo transversal foi conduzido com pacientes atendidos na clínica escola do curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE. Foram incluídos pacientes acima de 18 anos que necessitem de tratamento endodôntico em dentes permanentes. As variáveis independentes incluíram informações sociodemográficas e clínicas. A ansiedade no momento do tratamento foi avaliada por meio de uma escala de classificação numérica, que consiste em um sistema de pontuação de 0 a 10. Os dados coletados e submetidos a uma etapa inicial de pré-processamento para normalização do banco de dados e analisados no software Python. As seguir, o banco de dados foi analisado por modelos de aprendizado de máquina supervisionados, como Árvores de decisão, Random Forest, XGBoost e LGBM. Para avaliar o desempenho preditivo dos algoritmos, foram calculados: Área sob a curva (AUC), acurácia (ACC), sensibilidade, especificidade, o valor preditivo positivo (PPV), e o valor preditivo negativo (NPV), F1 score. O Random Forest foi o algoritmo que apresentou melhor performance preditiva (AUC: 0.66, ACC:0.75, F1:0.32), seguido pelo XGBoost (AUC:0.58, ACC: 0.66, F1: 0.30).

Pode-se concluir que os modelos apresentaram baixa performance preditiva para a amostra utilizada, porém com viabilidade de aplicação em estudos futuros.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2025/02266-5)
PIf0431 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Determinantes socioeconômicos da desigualdade racial na prevalência de gengivite em adolescentes: uma análise de decomposição
Lara Emmile Evangelista Valença, Júlia Silveira Longaray, Échiley da Silva Rios, Thiago Machado Ardenghi, Camila Silveira Sfreddo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo é avaliar a magnitude das desigualdades raciais na prevalência de gengivite e decompor fatores preditores para essas desigualdades em adolescentes. Este estudo transversal, aninhado a um estudo de coorte, avaliou 749 escolares em 2018. Raça foi classificada de acordo com a cor da pele como "branca", "preta", "parda", "indígena" e "amarela". Gengivite foi classificada como 10% ou mais de sítios com sangramento à sondagem. Associação entre sociodemográficas e clínicas com a prevalência de gengivite foi avaliada com modelo de regressão logística multinível. Método de decomposição contrafactual Blinder-Oaxaca avaliou variáveis relacionadas às desigualdades na prevalência de gengivite. Adolescentes pretos e pardos [odds ratio (OR)=1,51; intervalo de confiança (IC) 95%: 1,05-2,19)], com mães que não tinham curso superior (OR=1,51; IC 95%: 1,03-2,21), e que não usavam fio dental regularmente (OR=1,37; IC 95%: 1,02-1,84) apresentaram maiores chances de ter gengivite. Resultados da decomposição demostraram que 89% das diferenças na chance de possuir gengivite entre adolescentes pretos e pardos comparados aos adolescentes brancos foi atribuída à fatores não explicados pelo modelo.

Conclui-se que adolescentes pretos e pardos possuem uma maior chance de apresentar gengivite. Embora uma parcela dessa diferença seja explicada por variáveis socioeconômicas, essa desigualdade é atribuída principalmente a fatores não-observáveis como exclusão e discriminação racial.

(Apoio:   |  CNPq)
PIf0432 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Correlação dimensional entre instrumentos mecanizados (R25) e os cones de guta-percha
Carolina Zappone Viríssimo, Veronica Miranda Bahia Ferreira, Tauby Coutinho Filho, João Paulo Ponce da Motta Moreira, Marcelo Garbossa , Thiago André Cruz da Costa, Georgiana Amaral
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Recentemente, fabricantes de sistemas endodônticos mecanizados introduziram no mercado cones de guta-percha padronizados que, supostamente, apresentariam dimensão compatível com suas limas correspondentes. Durante a etapa de obturação, o cone de guta-percha selecionado deve se adequar ao máximo no canal radicular após a realização do preparo químico-mecânico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a compatibilidade dimensional entre cones de guta-percha M e FM (Dentsply, Petrópolis, Brasil) e cones padronizados R25 (MK Life, Porto Alegre, Brasil), comparando-os com a lima Reciproc Blue R25® (VDW, Munique, Alemanha). Quarenta amostras foram submetidas à análise de seu diâmetro em cincos pontos ao longo de seu comprimento (D3, D6, D9, D12 e D15), com auxílio de um paquímetro digital (It Blue, São Paulo, Brasil). Os resultados, submetidos ao teste ANOVA, mostraram que em D3, D6 e D9 os cones foram significativamente menores do que a lima, sendo os cones R25 mais compatíveis nesses pontos. Já em D12, não houve diferença significativa, pois os diâmetros de todos os grupos foram similares ao da lima. Em D15, todos os cones se mostraram significativamente maiores do que a lima, embora o R25 com maior discrepância dimensional, o que pode comprometer o alcance do comprimento de trabalho na etapa de seleção do cone.

Os achados destacam a necessidade de conhecimento sobre esses dados e a fragilidade da correlação dimensional entre o preparo do canal e o material obturador. Tal informação é de grande relevância clínica, uma vez que a adaptação dos cones no conduto é essencial para um selamento eficaz e duradouro.

PIf0433 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto do Tratamento Periodontal com Imunomoduladores e Antibióticos na Qualidade de Vida
Nathália Vieira Alves Rodrigues, João Victor Mendes de Moura, Rafaella de Oliveira Matiolo, Sandy Lima Araújo, Micaela Dias Silva, Leticia Mello Bezinelli, Magda Feres, Nidia Cristina Castro dos Santos
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite é uma doença inflamatória crônica associada a biofilme disbiótico. Antibióticos (ATB) e imunomoduladores (IM) vêm sendo utilizados como adjuvantes à instrumentação subgengival (IS), porém seus efeitos sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) ainda não estão esclarecidos. Avaliar o impacto do uso de IM, isoladamente ou combinados a ATB, na QVRSB. Pacientes com periodontite foram distribuídos em quatro grupos: (i) IS + placebo (Controle); (ii) IS + metronidazol + amoxicilina por 14 dias (ATB); (iii) IS + ômega-3 + aspirina por 6 meses (IM); (iv) IS + ATB + IM (ATB+IM). A QVRSB foi avaliada pelo questionário OHIP-14 no baseline (BL) e aos 3 e 6 meses após a terapia. Setenta pacientes responderam ao OHIP-14. Aos 3 meses, o grupo ATB apresentou menor impacto negativo nos domínios limitação funcional (p=0,03) e inabilidade física (p=0,01) vs. Controle; o grupo IM mostrou melhora em dor física (p=0,029), desconforto psicológico (p=0,015), inabilidade física (p=0,018) e desvantagem (p=0,00). Aos 6 meses, o grupo ATB seguiu com melhores resultados em limitação funcional (p=0,00) e inabilidade física (p=0,028); o grupo IM em dor física (p=0,034); e o grupo ATB+IM em limitação funcional (p=0,039) e dor física (p=0,003).

O uso de ATB e/ou IM como adjuvantes à IS reduz o impacto negativo na QVRSB em pacientes com periodontite.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/05874-2 e 2020/05875-9  |  FICSAE  N° 001)



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