03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 2201 a 2210


PN-R0458 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Há associação entre defeitos de esmalte não fluoróticos e desfechos na qualidade do sono em crianças? Um estudo retrospectivo
Amanda Gabrielle Campos, Gabriele Andrade Maia, Aniely Ferreira Nogueira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Marco Aurélio Benini Paschoal
Saúde Bucal da Criança e Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDEs) não fluoróticos e desfechos relacionados ao sono, segundo relatos de pais/responsáveis. Trata-se de um estudo retrospectivo baseado na análise de prontuários das disciplinas de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da UFMG (FAO-UFMG), aprovado pelo Comitê de Ética (CEP#6.912.603). Foram extraídos dados relacionados ao histórico médico e odontológico, sono, hábitos bucais e exames clínicos. Excluíram-se prontuários ilegíveis; com DDEs fluoróticos, amelogênese imperfeita, defeitos de origem traumática ou sem dados relevantes para o estudo que não foram preenchidos. Foram analisadas, após exclusão, 697 fichas, sendo a média de idade de 8 anos, do sexo masculino (50,8%), famílias com renda acima de 1 salário mínimo (54,4%) de até 4 membros (72,6%). DDEs não fluoróticos estavam presentes em 29,1%; sono ruim relatado em 9%; possível bruxismo do sono em 31,9% e em vigília em 10,6%. Não houve associação entre DDEs não fluoróticos e sono ruim (p=0,57), entretanto apresentou associação com episódios de febre (p=0,05). Ainda, a variável sono apresentou associação significativa com respiração bucal, problemas respiratórios, rinite e bruxismo em vigília.

DDEs não fluoróticos não se associaram à má qualidade do sono, entretanto variáveis intermediárias podem responder essa relação e são relevantes no contexto da saúde integral da criança devendo ser melhor investigada.

(Apoio: CNPq  N° 0839687840247419  |  CNPq  N° 0839687840247419)
PN-R0460 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Ancoragem Esquelética no Tratamento Interceptativo da Classe III: Uma Avaliação Comparativa
Elizabety do Nascimento Silva, Isadora Menezes Costa, Alexandre Vieira Pereira, Rudyard Dos Santos Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo comparou os efeitos esqueléticos e dentários de dois protocolos para tratamento interceptativo da Classe III esquelética em 20 pacientes (média de 10 anos). O Grupo 1 (n=10) recebeu expansão maxilar e protração maxilar com ancoragem esquelética (miniplacas mandibulares e elásticos de Classe III), enquanto o Grupo 2 (n=10) foi tratado com expansão dentossuportada convencional e máscara facial. Avaliaram-se alterações cefalométricas sagitais e verticais em radiografias pré e pós-tratamento (T1 e T2). O tempo médio de tratamento foi de 16 meses (G1) e 12 meses (G2). Ambos os grupos apresentaram correção da Classe III, mas o G1 demonstrou maior avanço maxilar (SNA: +4° vs. +1° no G2, p < 0,001) e maior aumento no ângulo ANB. As mudanças dentárias foram mais significativas no G2, com maior inclinação dos incisivos superiores (+4°, p < 0,001).

Conclui-se que a expansão maxilar com ancoragem esquelética promove maior efeito esquelético e menor compensação dentária no tratamento interceptativo da Classe III, em comparação com a abordagem convencional com máscara facial.

PN-R0464 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Performance antimicrobiana das flores de Eugenia azeda
Amanda Pessoa de Andrade, Jamyson Martins Alves, Joice Catiane Soares Martins, Moan Jéfter Fernandes Costa, Lorena Pinheiro Vasconcelos Silva, Milena Evangelista Dos Santos, José Alan de Gois Tenório, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana das flores da Eugenia azeda, considerando a Concentração Inibitória Mínima (CIM), a cinética de crescimento microbiano e a formação/inibição de biofilmes dos micro-organismos Streptococcus mutans, Candida albicans e Enterococcus faecalis. Para isso, foram empregadas metodologias microbiológicas envolvendo diluição seriada em meios de cultura específicos, incubação controlada e monitoramento da viabilidade celular por meio de indicadores cromáticos. A cinética microbiana foi analisada a partir da mensuração periódica da densidade óptica das culturas, permitindo avaliar a taxa de crescimento dos micro-organismos ao longo do tempo. A investigação da formação e inibição de biofilmes contribuiu para a compreensão dos mecanismos de ação do extrato. A CIM para Candida albicans foi estabelecida em 2 mg/mL, representando a menor concentração capaz de inibir seu crescimento visível. Não foram observados resultados positivos para a Concentração Fungicida Mínima (CFM) nem valores relevantes para a CIM de Streptococcus mutans e Enterococcus faecalis. A análise cinética indicou atividade antimicrobiana do extrato após 24 horas contra Candida albicans e Enterococcus faecalis.

Este projeto visa ampliar o conhecimento sobre o potencial das flores da Eugenia azeda no combate a micro-organismos bucais e suas possíveis aplicações na odontologia. Além de explorar suas propriedades antimicrobianas, fornece uma base científica sólida para o desenvolvimento de alternativas terapêuticas naturais e eficazes, contribuindo para avanços na ciência odontológica e na fitoterapia

(Apoio: CNPq  N° 169627/2024-1)
PN-R0468 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Relação da Força de Mordida com a Morfologia Facial
Bruna Daiha Davidovich de Barros, Gustavo Vaz Munhão, Rodrigo Lopes de Lima, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi examinar a literatura atual em busca de evidências científicas da relação entre a força de mordida e a morfologia facial em humanos. A estratégia de busca foi desenvolvida utilizando os termos "bite" e "face morphology" combinados pelo operador booleano "AND", para as bases de dados Pubmed, BVS e SciELO. Foi aplicado filtro de busca de 10 anos, sem restrições de língua. Nesse cenário, foram encontrados 225 estudos e, após a remoção de duplicatas e aplicação do critério de exclusão de falta de pertinência à temática proposta, foram selecionados 16 trabalhos. Além disso, também foi realizada uma busca manual por artigos encontrados nas referências dos trabalhos previamente selecionados, gerando um total de 26 estudos recuperados para a confecção deste trabalho. As evidências apontam que morfologias faciais do tipo braquicefálico apresentam força de mordida significativamente maior do que os dolicocefálicos, estando sujeitos às mudanças de acordo com a influência de variáveis como gênero, idade, peso e altura. Isso ocorre, por uma série de fatores, dentre eles está o fato dos braquicéfalos apresentarem mandíbulas encurtadas e alargadas, o que garante maior área de inserção para os músculos mastigatórios, resultando em uma força de mordida maior. Outro fator de influência é a biodinâmica do braço de alavanca formado entre a articulação temporomandibular e os dentes, sendo notavelmente maior nos dolicocéfalos, o que gera uma ineficiência durante o ato de fechamento da mandíbula, resultando em uma força de mordida com menor potência.

Portanto, há uma evidência na literatura que sugere a influência da morfologia facial na potência da força de mordida em humanos.

(Apoio: FAPERJ)
PN-R0475 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

PREVALÊNCIA DOS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO E DA MÁ OCLUSÃO NA DENTADURA MISTA
Nathália de Oliveira Vallim, Mateus Claudino Vieira, Carolina Fernandes Tozzi, Silvia A. S. Vedovello, Heloisa Valdrighi, Patrícia Rafaela dos Santos
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de má oclusão e a relação com os distúrbios respiratórios do sono em crianças na fase da dentadura mista. Um estudo observacional transversal descritivo foi realizado com 23 crianças entre 6 a 12 anos, de ambos os sexos, atendidos pela clínica de odontopediatria da Fundação Hermínio Ometto (Araras-SP). A avaliação do risco para distúrbios respiratórios do sono foi realizada usando o Questionário Pediátrico do Sono (PSQ). Os questionários foram entregues e respondidos pelos responsáveis das crianças que também responderam perguntas sobre bruxismo, aleitamento materno e tempo de tela das crianças. A análise da má oclusão foi realizada clinicamente a partir das relações intermaxilares, anterior e posterior nos planos sagital, transversal e vertical, e apinhamento dentário. Foram realizadas análises descritivas e exploratórias dos dados e os resultados das variáveis categóricas foram apresentados como frequências absolutas e relativas, posteriormente foi aplicado teste qui-quadrado e teste Exato de Fisher para verificar associação entre as variáveis considerando o nível de significância de 5%. O resultado do questionário pediátrico do sono (PSQ) indicou que 38,4% das crianças avaliadas apresentam alto risco para o desenvolvimento de distúrbios respiratórios do sono (DRS), e que das variáveis analisadas apenas a presença de hábito de sucção esteve associado ao maior risco de distúrbios respiratórios do sono.

Conclui-se que é alta a prevalência de distúrbios respiratórios do sono em crianças sendo que crianças com hábitos de sucção com chupeta e mamadeira apresentam alto risco de distúrbios respiratórios do sono.

PN-R0476 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Espessura do ligamento periodontal e reabsorção radicular durante a movimentação dentária com Escitalopram: estudo experimental in vivo
Julia Patti Esteves, Marianne Rodrigues Donner Jorge, Mariah Carboni Mendes, Clara Betim Paes Leme Rubinstein, Olga Maria Oliveira de Araújo, Ricardo Tadeu Lopes, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a relação entre espessura do ligamento periodontal (LP) e reabsorção radicular (RR) decorrentes da movimentação dentária ortodôntica (MDO) em ratos submetidos ao fármaco Oxalato de Escitalopram (OE). O projeto foi aprovado pelas Comissões de Ética com Uso de Animais (CEUA) do CCS-UFRJ (067/19) e FORP-USP (0043/2022). Dez ratos machos Wistar foram alocados em dois grupos (n=5) com referência à administração ou não de OE (GE e GC). A maxila direita (-D) recebeu o dispositivo ortodôntico, enquanto a esquerda (-E) foi mantida como controle. O fármaco foi administrado na dose de 15 mg/kg/dia por via oral. Para a MDO, foram aplicadas forças padronizadas de 40 gF para tracionar o primeiro molar maxilar (1ºMM) direito. durante 21 dias de MDO. Foram analisadas imagens de micro-CT através de medidas lineares (µm) do LP no terço médio da raiz dos 1ºMM (-D e -E), nos lados de pressão e tração. A RR foi mensurada por meio da segmentação tridimensional manual das raízes mesiais (µm³). Os dados foram analisados pelos testes de Mann-Whitney (intergrupos), Wilcoxon (intragruppo) e Spearman (correlação), com significância de 5%. Não houve diferença estatisticamente significativa na espessura do LP entre os GE e GC (P>0,05). A RR foi maior no lado movimentado (-D) em ambos os grupos, (GE-D: mediana = 3,84e+7/ IQR= 1,71e+7, GC-D: mediana = 2,88e+7/ IQR= 4,67e+6, GE-E: mediana = 1,29e+7/ IQR= 1,23e+6, GC-E: mediana = 1,43e+7/ IQR= 3,39e+6), porém, sem significância estatística (P=0,063).

Houve correlação positiva entre o LP e a RR no lado movimentado (P<0,05) apenas no GE. O OE não alterou significativamente as medidas isoladas do LP e da RR, mas modulou a relação entre esses parâmetros, sugerindo efeito na remodelação óssea durante a MDO.

(Apoio: CNPq - PIBIC  |  FAPERJ  N° E-26/211.217/2019.)
PN-R0481 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Avaliação dos efeitos esqueléticos, dentários e periodontais com o expansor Penn modificado
Ana Paula Valladares de Almeida, Viviane Moreira Tinoco, Ana Paula Macedo, Júlio de Araújo Gurgel, Fabio Lourenco Romano
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A expansão rápida da maxila é indicada para pacientes com deficiência transversal da maxila. Com o avanço da idade, ocorre a maturação das suturas craniofaciais, aumentando a resistência à expansão. Em adultos jovens a expansão convencional é desafiadora, e o uso de mini-implantes (MARPE) tem ampliado a efetividade do tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dentários, esqueléticos e periodontais do expansor muco-ósseo-suportado Penn modificado (PM-MOS) em adultos jovens. Foram analisadas imagens de 17 pacientes (12 ± 1,83 anos) com deficiência transversal da maxila maior que 5 mm. Foram utilizadas tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) antes (T1) e após a expansão (T2), avaliadas no software ITK-SNAP. A análise estatística utilizou os testes de Shapiro-Wilk, t pareado e correlação de Pearson. Houve aumento significativo das larguras nasal e maxilar após a expansão com PM-MOS. Todos os pacientes tiveram abertura da sutura palatina mediana após expansão. A distância entre o ápice radicular e a coroa dos primeiros molares superiores, primeiros pré-molares e caninos aumentou. Não houve diferença significativa na angulação dos primeiros molares superiores nem na espessura óssea alveolar da raiz mésio-vestibular do primeiro molar. Observou-se correlação positiva e significativa entre a largura maxilar e a distância entre as coroas dos dentes.

O expansor Penn modificado promoveu abertura da sutura palatina mediana e ganho esquelético, sem alterações significativas na inclinação dos primeiros molares superiores.

PN-R0484 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Biomateriais nanoparticulados pela técnica sonoquímica e seu efeito no preenchimento de defeitos peri-implantares em ratas osteopênicas
Marcelly Braga Gomes, Nathália Dantas Duarte, Fábio Roberto de-Souza-Batista, Pedro Henrique Silva Gomes-Ferreira, Paulo Noronha Lisboa Filho, Roberta Okamoto
Ciências básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A técnica sonoquímica permite obter nanopartículas por meio da redução de materiais sólidos, aprimorando suas propriedades. Assim, destaca-se como alternativa eficaz na funcionalização de biomateriais, oferecendo novas possibilidades terapêuticas, principalmente para pacientes que possuem algum tipo de fragilidade óssea, como aqueles acometidos por osteopenia. O Bio-Oss® é um biomaterial heterógeno de origem bovina, enquanto o Biogran® é aloplástico, composto por vidro bioativo com sílica. Este projeto avaliou, por meio de análise biomecânica e microtomográfica, o desempenho desses biomateriais associados à sonoquímica no preenchimento de defeitos peri-implantares em ratas ovariectomizadas. Quarenta ratas foram divididas aleatoriamente em quatro grupos: BGN (Biogran® in natura), BGS (Biogran® sonicado), BON (Bio-Oss® in natura) e BOS (Bio-Oss® sonicado). Após 30 dias da ovariectomia, os biomateriais foram inseridos em defeitos peri-implantares de 3 mm, e implantes de 2x4 mm foram instalados bilateralmente na metáfise tibial. Após 28 dias, foi realizada a eutanásia. As análises incluíram contra-torque (Ncm) e microtomografia computadorizada, para mensurar volume ósseo (BV/TV) e número de trabéculas (Tb.N). No contra-torque, BGS teve o maior valor, com diferença estatística significativa frente ao BGN (p < 0,05). No parâmetro BV/TV, BOS e BGS superaram os grupos in natura, com diferença estatística entre BON e BOS (p < 0,05). Quanto ao parâmetro Tb.N, o grupo BGS apresentou diferença estatística em relação aos grupos BGN, BON e BOS (p < 0,05), com os grupos sonicados se destacando novamente.

Dessa forma, observa-se que a técnica sonoquímica pode potencializar o reparo peri-implantar em ratas ovariectomizadas.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/05814-8)
PN-R0491 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Fotobiomodulação Associada a Membrana de Colágeno Potencializa a Regeneração Óssea Guiada: Evidências Morfométricas e Volumétricas
Douglas Sadrac de Biagi Ferreira, Izabela Fornazari Delamura, Arthur Henrique Alécio Viotto, Ana Maira Pereira Baggio, Marco Adriano Picolini Filho, Vinícius Ferreira Bizelli, Leonardo Perez Faverani, Ana Paula Farnezi Bassi
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) é amplamente utilizada na odontologia para reconstrução de defeitos ósseos, e estratégias que aceleram esse processo são de grande interesse clínico. Neste estudo, avaliou-se o efeito da fotobiomodulação (FBM) associada ao uso de membrana de colágeno sobre a neoformação óssea em defeitos críticos na calvária de ratos. Noventa e seis ratos Wistar machos foram alocados em quatro grupos experimentais: (COA) controle negativo (defeito crítico sem tratamento); (OURO) uso exclusivo demembrana de colágeno (BioGide®); (LT) FBM exclusiva (808 nm, 100 mW, 212 J/cm²); e (OURO+LT) associação entre membrana e FBM. Os animais foram eutanasiados aos 7, 15, 30 e 60 dias, com posterior análise inflamatória, histomorfométrica, e microtomográfica. Os grupos OURO e OURO+LT apresentaram melhor desempenho nos parâmetros morfológicos, inflamatórios e volumétricos, com destaque para o OURO+LT, que evidenciou sinergismo terapêutico. A FBM demonstrou ação positiva especialmente nos períodos iniciais, promovendo resposta inflamatória controlada e favorecendo a neoformação óssea.

Conclui-se que a FBM potencializa a resposta regenerativa da ROG, atuando de forma sinérgica com a membrana de colágeno e promovendo melhor qualidade do tecido ósseo, embora o fechamento completo de defeitos críticos ainda dependa do uso de biomateriais.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/12961-7)
PN-R0498 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Estratégia para reduzir a microinfiltração gengival em próteses com compósito fotopolimerizável
Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Alexandra Feldmann, Adriana Pinto Bezerra, Zuila Maria Lobato Wanghon, Laura Costa Beber Copetti, Isabela Reginaldo, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Compósitos gengivais fotopolimerizáveis (CGFs) apresentam menor adesividade aos dentes artificiais, aumentando o risco de microinfiltração da margem gengival. Assim, este estudo in vitro propõe uma nova técnica para solucionar esse problema e compara essa técnica aos métodos convencionais. Dentes artificiais anteriores (Defama Silver, Defama) (n=150) foram incluídos em diferentes resinas acrílicas termopolimerizáveis (convencional - Ondacryl (Clássico) e alto impacto - Diamond D (Keystone)). Após randomização, espécimes foram divididos em 3 grupos: controle 1 (resina acrílica igual à da base), controle 2 (CGF (Gradia Gum, GC Europe), técnica experimental (margem gengival mantida em resina acrílica e o restante aplicado CGF) (n=50 cada). Após envelhecimento (água destilada à 55 °C por 5 dias), os espécimes foram imersos em café (37 °C por 7 dias) e posterior secção. O corte central foi analisado ​​em estereomicroscópio para mensuração linear da microinfiltração. Os dados foram analisados ​​com análise de variância (ANOVA) fatorial seguida de Sidak (α = 5%). A microinfiltração foi maior no grupo controle 2, onde o CGF foi aplicado diretamente na margem (P<0,0001), principalmente nos espécimes de resina acrílica convencional. Os demais grupos não apresentaram diferenças significativas entre si (P>0,05).

A manutenção da margem gengival do dente artificial recoberta com resina acrílica e a aplicação do CGF no restante da prótese é uma forma eficaz de prevenir a microinfiltração, aumentando a longevidade das próteses.




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