03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2828 Resumo encontrados. Mostrando de 271 a 280


PN-R0320 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

EFEITO DE AGENTES DESSENSIBILIZANTES APLICADOS PREVIAMENTE AO CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO NA SENSIBILIDADE E COR: REVISÃO SISTEMÁTICA
Társilla de Menezes Dinísio, Alexandre Luiz Souto Borges, Mariane Cintra Mailart
Materiais Dentários e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar, por meio de uma revisão sistemática, o efeito de agentes dessensibilizantes aplicados previamente ao clareamento de consultório na sensibilidade dental e alteração de cor. A busca eletrônica foi realizada nas bases Pubmed, Scopus e Web of Science, utilizando os descritores "Dentin Desensitizing Agents", "Tooth Bleaching" e "Dentin Sensitivity". Foram considerados estudos publicados entre 2014 e 2024. O risco de viés foi avaliado com a ferramenta RoB 2. Esta revisão seguiu as diretrizes propostas pelo PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). Dos 165 estudos identificados, 10 estudos clínicos randomizados atenderam aos critérios de eligibilidade e foram incluídos. A aplicação de agentes dessensibilizantes, comerciais ou experimentais não reduziu o risco de sensibilidade associada ao clareamento. Contudo, geis à base de nitrato de potássio e fluoreto de sódio a 2% reduziram a intensidade de sensibilidade. Ao ser comparado com o gel a base de nitrato de potássio a 2%, o gel contendo oxalato de potássio apresentou maior redução na intensidade. Um gel experimental a base de ibuprofeno a 5% e de arginina a 10% apresentou redução no risco e intensidade de sensibilidade. Os agentes dessensibilizantes não alteraram a cor dos dentes resultantes do clareamento.

Conclui-se que os agentes dessensibilizantes à base de nitrato de potássio a 2%, oxalato de potássio, e formulações contendo ibuprofeno a 5% e arginina a 10% podem reduzir a intensidade de sensibilidade dental sem afetar a eficácia do tratamento clareador.

PN-R0321 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Influência do protocolo e da estratégia de colagem na adesão à dentina com selante biocerâmico prévio
Heitor Hussni Casarin, Antonia Patricia Oliveira Barros, Joatan Lucas de Sousa Gomes Costa, Jardel camilo do Carmo Monteiro, Marcelo Ferrarezi de Andrade, Jose Roberto Cury Saad
Dentística Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos da aplicação do adesivo universal com escova manual (MB) ou rotativa (RB), utilizando as estratégias de condicionamento ácido total (etch-and-rinse - ER) ou autocondicionante (self-etching - SE), sobre a resistência de união, espessura da camada adesiva e padrão de falha em dentina previamente impregnada com selante biocerâmico, após 24 horas e 1 ano. Foram utilizadas 88 coroas de incisivos bovinos, tratadas com selante biocerâmico por 15 minutos e limpas com algodão embebido em água destilada. Os espécimes foram divididos em quatro grupos (n = 22): ER-MB, ER-RB, SE-MB e SE-RB, e restaurados com resina composta Filtek Z-250. A espessura adesiva foi medida com microscopia confocal a laser, a resistência de união avaliada por microtração e o tipo de falha analisado por estereomicroscopia. ER-MB e SE-MB mostraram maior espessura adesiva (P < 0,05). ER-MB teve a menor resistência de união em 24 horas (P < 0,05), enquanto SE-MB e SE-RB apresentaram os melhores resultados após 1 ano (P < 0,05). ER-MB teve maior incidência de falhas adesivas às 24h; após 1 ano, falhas mistas prevaleceram em SE-MB e SE-RB.

Conclui-se que o uso do adesivo Scotchbond Universal® com escova manual na técnica ER compromete a resistência de união, com desempenho ainda mais prejudicado após 1 ano.

(Apoio: CAPES)
PN-R0322 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

EXTRATO DE OCIMUM BASILICUM L. NO PROCEDIMENTO ADESIVO EM DENTINA HUMANA HÍGIDA E ERODIDA
Maria Clara Ayres Estellita, Samuel Chillavert Dias Pascoal, Israel Simon Andrade Costa, Talita Arrais Daniel Mendes, Sergio Lima Santiago, Juliano Sartori Mendonça
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi de avaliar, in vitro, diferentes concentrações de extrato aquoso de Ocimum basilicum L. (OB), como pré-tratamento do procedimento adesivo (Adapter Single Bond 2) em dentina humana hígida e erodida. Para tanto, as variáveis independentes sob investigação foram: água destilada [AD] como controle negativo; extrato aquoso de semente de uva 6,5 m/v% [ESU 6,5%] como controle positivo; extrato de OB 0,1 m/v% [OB 0,1%]; extrato de OB 1 m/v% [OB 1%] e extrato de OB 10 m/v% [OB 10%], como pré-tratamentos em dentina hígida e erodida com Coca-cola 3 vezes ao dia por 5 dias. Foi quantificado o total de fenóis dos extratos por meio de espectrofotometria empregando-se o padrão ácido gálico e avaliada a resistência de união através do teste de microtração (n=8) imediatamente e posterior a termociclagem. Após verificação de normalidade, os dados foram submetidos à ANOVA dois critérios e pós-teste de Tukey (p<0,05). A caracterização química indicou que OB possui 91,8 ± 1,46 mg EAG/g enquanto ESU apresenta 207,9 ± 7,83 mg EAG/g. Em dentina hígida, OB 1% (48,4 ± 8,0) apresentou resultados superiores aos demais, sendo semelhante a OB 10% (40,5 ± 6,9), que, por sua vez, foi semelhante aos demais grupos, o único grupo que apresentou declínio de resistência após termociclagem foi AD. Em dentina erodida, o grupo ESU 6,5% demonstrou melhor resistência em 24 horas (29,4 ± 9,8) sendo semelhante à OB 0,1% (24,8 ± 5,9) e OB 1% (22,3 ± 4,3) e, após termociclagem, ESU 6,5% (32,3 ± 8,5) se manteve semelhante à OB 0,1% (p< 0,05) enquanto OB 10% apresentou melhora significativa na resistência (25,6 ± 4,1).

Foi possível concluir, então, que OB 1% foi melhor pré-tratamento em dentina hígida enquanto ESU 6,5% e OB 0,1% se destacaram em dentina erodida.

PN-R0323 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Avaliação clínica de diferentes estratégias adesivas em lesões cervicais não cariosas: cinco anos de acompanhamento
Érika Mayumi Omoto, Bruna Perazza, Paulo Roberto Marão de Andrade Carvalho, Mirela Sanae Shinohara, Caio César Pavani, Anderson Catelan, Paulo Henrique dos Santos, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho clínico de lesões cervicais não cariosas (LCNCs) restauradas com diferentes estratégias adesivas, após 5 anos. Foram avaliados um sistema restaurador adesivo (Scotchbond Universal/Filtek Z350XT) sem (SBU) e com condicionamento seletivo do esmalte (E-SBU); e um cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer) sem (RMGIC) e com pré-tratamento com ácido etilenodiaminotetracético (E-RMGIC). Foram realizadas 200 restaurações, avaliadas em baseline e após 5 anos utilizando os critérios do United States Public Health Service. Os dados foram analisados por meio dos testes Wilcoxon, Kaplan-Meier, igualdade de duas proporções e regressão logística múltipla (α=0,05). Após 5 anos, 119 restaurações foram reavaliadas. Não houve diferenças entre os grupos nas análises de sobrevivência das restaurações. E-SBU apresentou mais escores Bravo para integridade marginal em comparação às restaurações ionoméricas, e para descoloração marginal em comparação com RMGIC. As restaurações ionoméricas tiveram mais escores Bravo para textura superficial. RMGIC apresentou maior desgaste que E-SBU. Não houve diferenças apenas quanto à cor e cáries secundárias ao longo do tempo. A retenção foi influenciada pela localização das LCNCs em pré-molares, grau de esclerose dentinária e grau de recessão gengival

Conclui-se que as quatro estratégias demonstraram sobrevivência semelhante em 5 anos. Os defeitos marginais foram mais frequentes no grupo com condicionamento seletivo do esmalte do que nas restaurações ionoméricas. O brilho superficial foi reduzido nas restaurações ionoméricas. A retenção dessas restaurações pode ser afetada pelo tipo de dente, esclerose dentinária e recessão gengival.

(Apoio: FAPESP  N° 2014/07086-0)
PN-R0324 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Influência de iluminantes na cor de dissilicato de lítio CAD/CAM em diferentes translucidez e espessura cimentados em esmalte
Rafael Ragnolli Guimarães, Rafael de Pauli Santos, Luis Felipe Rondón Ordóñez, Bruno Arruda Mascaro, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a influência de iluminantes na cor de dissilicato de lítio com diferentes translucidez e espessuras, cimentados em esmalte bovino após envelhecimento hidrotérmico. Discos (Ø7,75mm) de dissilicato de lítio de alta (HT) e baixa (LT) translucidez (IPS e.max CAD; Ivoclar-Vivadent) foram confeccionados em 0,5; 1,0 e 1,5mm de espessura (n=10/grupo). Após tratamento de superfície, os discos cerâmicos foram cimentados em discos de esmalte (Ø7,75x1,0mm), condicionados com ácido fosfórico e sistema adesivo, com cimentos resinosos dual ou fotopolimerizável (Variolink Esthetic DC ou LC), fotopolimerizados por transiluminação por 40s (Valo Grand; Ultradent). Coordenadas de cor (L*, a*, b*) foram obtidas com espectrofotômetro (CM-2600d; Konica Minolta) antes e após termociclagem (12.000 ciclos; 5ºC->37ºC->55ºC, 30s/temperatura), sobre fundo preto e sob iluminantes D65 (daylight), A (incandescente) e F2 (fluorescente). Diferenças de cor (ΔE00) foram calculadas e analisadas por 3-way ANOVA e testes de Tukey ou Games-Howell (α=0,05) e os valores interpretados com limites de perceptibilidade/aceitabilidade. Nos três iluminantes, maiores ΔE00 foram observados no IPS e.max de 0,5mm, com valores inaceitáveis, independentemente do cimento e translucidez. No iluminante A, grupos de 1,0 e 1,5mm, o nível HT mostrou maiores ΔE00, sem influência do cimento. Para D65, apenas 1,0mm LT, e para F2, 1,0mm HT, foram influenciados pelo cimento. Independentemente do cimento e translucidez, espessuras de 1,0 e 1,5mm produziram ΔE00 imperceptíveis ou aceitáveis.

No geral, para os três iluminantes, quanto menor a espessura cerâmica, maior a alteração de cor, sendo os valores obtidos em 1,0 e 1,5mm imperceptíveis ou aceitáveis.

(Apoio: Fapesp  N° 2023/12258-4)
PN-R0325 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Influência na resposta biológica da incorporação de nanotubos de TiO2 em géis clareadores
Jully Anna Cardoso Correa, Marjorie de Oliveira Gallinari, Juliana Goto, Edilson Ervolino, Luciano Tavares Angelo Cintra, Erika Soares Bronze-uhle, Paulo Noronha Lisboa Filho, André Luiz Fraga Briso
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A adição de catalisadores aos géis clareadores, como os nanotubos de dióxido de titânio (TiO₂), tem contribuído para potencializar o efeito clareador, acelerando a reação de oxidação dos agentes clareadores. Este estudo investigou a resposta inflamatória pulpar e o estresse oxidativo em molares de ratos submetidos à diferentes géis clareadores, associados ou não a nanotubos de dióxido de titânio (TiO₂-nts) e à irradiação com LED violeta. Baseados em dados de eficácia clareadora e difusão transamelodentinaria, obtidos de um estudo prévio realizado in vitro com dentes bovinos, selecionou-se as quatro terapias mais eficazes para este estudo in vivo. Os tratamentos foram realizados em molares de ratos, com eutanásia dos animais imediatamente e 24 horas após o clareamento. As amostras foram submetidas à análise histopatológica e imuno-histoquímica, avaliando infiltrado inflamatório e imunomarcação para TNF-α e óxido nítrico sintase. Os resultados mostraram que o grupo tratado com PH17,5% associado a TiO₂-nts apresentou resposta inflamatória mais branda no tempo imediato, além de menor expressão dos marcadores inflamatórios avaliados.

A partir das análises dos dados, foi possível concluir que a adição de TiO₂-nts aos géis clareadores é uma abordagem promissora, pois reduziu a agressividade ao tecido pulpar, mesmo em presença do peróxido de hidrogênio, sem comprometer a eficácia do clareamento.

(Apoio: CNPq  N° 152143/2022-0)
PN-R0326 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Caracterização físico-química de partículas de concha de ostra para aplicações odontológicas: um estudo piloto
Daniela Costa Silva, Maria Ruthlene Mendonça do Nascimento, Vinícius da Silva Teixeira, Vicente Sousa Rocha Júnior, Maria Raimunda Chagas Silva, Paulo Vitor Campos Ferreira, Bárbara Emanoele Costa-oliveira
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou caracterizar partículas provenientes de resíduos de concha de ostra e avaliar seu comportamento em meios líquidos com e sem capacidade tampão. Conchas de ostra foram coletadas, higienizadas para remoção de resíduos e secas ao sol (72 h). Em seguida, foram incubadas (50-60°C, 72 h), trituradas, peneiradas e moídas até a obtenção de partículas finas com granulometria uniforme de 53 e 75 µm. A caracterização do pó foi realizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS) e Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), as quais foram utilizadas para analisar a morfologia e a composição elementar. O pó foi testado quanto à modulação do pH em água purificada ou solução tampão (PBS) nas concentrações 5%, 10% e 15%. As medições de pH foram realizadas em períodos pré-determinados (0, 1, 5, 10, 15, 30, 45 e 60 min.), e após 1, 7, 14, 21 e 28 dias, utilizando um medidor de pH calibrado. Imagens de MEV revelaram partículas macrométricas com aglomerados visíveis. A análise por EDS confirmou a presença de cálcio, oxigênio e carbono, consistentes com a presença de carbonato de cálcio. Em água, o pó de concha de ostra elevou o pH para níveis básicos, enquanto em PBS, observou-se elevação tardia do pH (após 14 dias de avaliação), indicando um efeito da partícula a longo prazo.

O pó de concha de ostra representa uma fonte sustentável e abundante de carbonato de cálcio, com partículas irregulares, cuja capacidade de modulação do pH sugere um potencial promissor para aplicação na Odontologia.

(Apoio: CAPES - FAPEMA  N° N.88887.968467/2024-00 )
PN-R0327 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES - DENTISTAS BRASILEIROS SOBRE O DESGASTE DENTAL EROSIVO: ESTUDO TRANSVERSAL
Ana Vitória Cordeiro Rocha, Isabelly de Carvalho Leal, Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz, Vitória Moraes Marques, Caroline Nágila do Nascimento Terto, Cibele Sales Rabelo, Amanda Queiroz Pontes, Vanara Florêncio Passos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre as estratégias de diagnóstico e tratamento para o desgaste dentário erosivo (DDE). Foi conduzido um estudo transversal, exploratório e descritivo por meio de um questionário aos cirurgiões- dentistas do Brasil através da plataforma Google Forms. O questionário foi composto por três partes: 1- Características demográficas e profissionais; 2- Questões sobre a percepção dos profissionais frente a casos de DDE; 3- Questões relacionadas a casos clínicos e suas possíveis estratégias de tratamento ou orientações. Após um período de 7 meses, foram obtidas 315 respostas, contemplando 23 estados brasileiros. Os dados foram submetidos ao teste de Qui-quadrado de Pearson aplicando um nível de significância de 5%. A maioria dos profissionais não utiliza nenhum sistema de pontuação para registrar a extensão das DDE (75,7%), também relatam nunca ter aferido a produção de saliva em pacientes com DDE (86,31%) e apenas 26,99% sempre obtêm a história alimentar dos pacientes com DDE. Não houve associação positiva (p > 0,05) entre o padrão de respostas e as características demográficas/profissionais dos participantes. Os dentistas brasileiros parecem ter bom conhecimento sobre as orientações necessárias ao paciente com DDE. Além disso, a maioria apresenta confiança para realizar o tratamento (74,8%) e declaram encontrar a provável causa do desgaste (51%).

Entretanto, o manejo para diagnóstico das lesões ainda é muito negligenciado e os profissionais não demonstram estar cientes das diretrizes recentes que abordagens minimamente invasivas são preferíveis para o tratamento das DDE.

PN-R0328 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Efeito de diferentes agentes cimentantes na geração de tensão, deformação, assentamento vertical e interface adesiva em facetas cerâmicas
Gabriela Rodrigues Silva de Morais, Amanda Alves de Oliveira, Marco Aurélio de Carvalho, Crisnicaw Veríssimo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da cimentação de facetas de dissilicato de lítio com cimento resinoso (NX3) e com resina composta termo modificada (Z100- RTM) sobre a tensão de contração de polimerização, deformação, assentamento vertical e interface de cimentação. Foram utilizados dentes de manequim já com preparos realizado pela fábrica e facetas que foram desenhadas digitalmente sobre eles e fresadas para padronização das amostras. O dente foi preparado com jato de óxido de alumínio, silano e adesivo puro. A faceta foi condicionada com ácido hidrofluorídrico 10%-20s, silano e adesivo puro. A contração pós-gel, módulo de elasticidade, resistência à compressão e resistência à tração diametral do NX3 e da Z100-RTM foram determinados para análise 3D de elementos finitos (AEF). A tensão e a deformação de contração foram analisadas por AEF. A deformação foi mensurada por extensometria (n=14). Simultaneamente, o assentamento vertical foi avaliado por teste de compressão (n=12). A interface adesiva foi analisada qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV)(n=5). O teste t foi utilizado para análise estatística da deformação, e o teste de Mann-Whitney para o assentamento vertical. A tensão analisada por von Mises modificado apresentou maiores valores na interface da Z100-RTM do que NX3. Não houve diferença estatística entre NX3 e Z100-RTM na deformação e no assentamento vertical nas mesmas etapas. A MEV revelou trincas na interface de cimentação do grupo Z100-RTM. 

Facetas cimentadas com NX3 apresentaram menor tensão de contração de polimerização. Não houve diferença estatística entre NX3 e Z100-RTM na deformação e no assentamento vertical. Foi observada formação de trincas na interface de cimentação com Z100-RTM.

(Apoio: CAPES  N° 88887.962294/2024-00  |  CAPES  N° 88887.962294/2024-00)
PN-R0330 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Avaliação de diferentes tratamentos de superfície na adesão da zircônia à cerâmica de revestimento
Marcel Magalhães Ramos, Nilton Nunes Ramos, Isabela Medeiros Lopes Reis Ramos, Giselle Maria Magalhães Ramos, Fabiana Mantovani Gomes França
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A zircônia tetragonal estabilizada por ítria (3Y-TZP) é conhecida pela alta resistência mecânica, mas a falha clínica por delaminação da cerâmica de revestimento ainda é um desafio. Este estudo avaliou a eficácia de tratamentos de superfície (jateamento com Al₂O₃ e laser de diodo) na resistência de união da zircônia à cerâmica feldspática de revestimento, antes e após termociclagem (10.000 ciclos, 5-55°C). Utilizou-se 60 corpos de prova (30 opacos e 30 ultratranslúcidos), divididos em três grupos (n=10/grupo): controle (sem tratamento), jateamento (Al₂O₃ 30μm, 3,5 bars) e laser (2W, 20Hz). A resistência ao microcisalhamento foi avaliada em máquina universal (50 Kgf, 0,5 mm/min) e o padrão de fratura foi analisado por estereomicroscópio. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente a nível de significância de 5%. Foi observado que ambos os tratamentos aumentaram significativamente a resistência inicial (p<0,001), sem diferenças entre os tipos de zircônia (p>0,05). Após a termociclagem, houve redução na resistência, mas os grupos tratados mantiveram valores significativamente superiores ao controle (p<0,01). A análise das fraturas mostrou predominância de fraturas coesivas/mistas (>60%) nos grupos tratados, em comparação com fraturas adesivas no grupo controle (>80%).

Esses dados evidenciaram que os tratamentos de jateamento e laser aumentam a adesão e a durabilidade da interface zircônia-cerâmica, sendo estratégias viáveis para reduzir falhas clínicas, mesmo sob condições de envelhecimento.




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