03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2824 Resumo encontrados. Mostrando de 2811 a 2820


PW004 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Otimização da fotopolimerização e controle térmico de barreiras gengivais utilizadas durante o clareamento dental em consultório
Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Michael Willian Favoreto, Michel Wendlinger, Gabriel David Cochinski, Vinicius Borges Oliveira, César Augusto Galvão Arrais, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou o grau de conversão (GC) e a variação de temperatura (VT) em diferentes barreiras gengivais (BG) fotopolimerizáveis utilizadas no clareamento dental em consultório, submetidas a duas formas de irradiação sob tempos de exposição crescentes. Um total de 576 espécimes foram divididos em 72 grupos (n = 8) com base em três fatores: 1) o tipo de BG (Top dam, FGM; Gingival Barrier, SDI; Lase Protect, DMC; OpalDam, Ultradent; Potenza Blocco, PHS e Total Blanc Protetor Gengival, DFL), 2) tempos de exposição (3, 5, 10, 15, 20 e 30 s) e 3) configurações da unidade de LED fotopolimerizável (1200 mW/cm² [distância de 1 mm] ou 600 mW/cm² [distância de 10 mm]). O GC dos espécimes foi mensurado em espectrômetro micro-Raman. Para VT foram simuladas 360 aplicações de BG (n = 5) em um modelo dentário com um termopar tipo T. Os dados foram submetidos a ANOVA de três fatores e ao teste de Tukey. Foram observadas diferenças significativas no GC conforme os três fatores (p < 0,05). Com 1200 mW/cm², a maioria das BG atingiram GC superior a 50% em 10 s. Os maiores valores de GC, semelhantes entre si, foram observados nos grupos da FGM, SDI e Ultradent após 30 s a 1200 mW/cm². A 600 mW/cm², foram necessários pelo menos 20 s para atingir um GC aceitável, com o máximo de 78,6% após 30 s. O aumento da temperatura variou de acordo com as variáveis, com OpalDam e Potenza Blocco excedendo 50°C após 30 s a 1200 mW/cm² (p < 0,05), enquanto a menor irradiância resultou em mudanças térmicas mais brandas.

Uma fotoativação de 10 s a 1200 mW/cm² garante um GC adequado para a maioria das BG, embora tempos prolongados melhorem o GC às custas de maior risco térmico. A 600 mW/cm², são necessários pelo menos 20 s para um GC suficiente com menor risco térmico, oferecendo uma alternativa mais segura.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PW005 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Estudo in vitro do efeito de diferentes clareadores caseiros no clareamento semanal pelos métodos CIELAB, CIEDE2000 e WID
Daniella Birnbaum Pessoa de Mello, Maria Eduarda Casadei Motta Bellini, Liliana Vicente Melo de Lucas Rezende, Leonardo Fernandes da Cunha, Fernanda Cristina Pimentel Garcia
Faculdade ciências da saúde- Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a eficácia clareadora de diferentes concentrações de peróxido de carbamida (10%, 16% e 22%) e de peróxido de hidrogênio (7,5% e 9,5%) aplicadas em dentes bovinos ao longo de quatro semanas. Sessenta dentes bovinos foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos experimentais (n=12). Os agentes clareadores foram aplicados de acordo com os protocolos recomendados por cada fabricante: peróxido de carbamida a 10% (4 horas/dia), 16% (2 horas/dia) e 22% (1 hora/dia); peróxido de hidrogênio a 7,5% e 9,5% (30 minutos/dia). As mensurações de cor foram realizadas por espectrofotometria nos tempos inicial, 7, 14, 21 e 28 dias, utilizando os sistemas de análise CIELAB (Commission Internationale de l'Éclairage - L*, a*, b*), CIEDE2000 (atualização do sistema CIELAB para avaliação de diferença de cor) e o índice de branco dentário WID (Whiteness Index for Dentistry). Os dados foram submetidos à análise estatística por ANOVA a dois critérios com medidas repetidas, seguida pelo teste de Tukey (α=0,05). Todos os protocolos promoveram alteração de cor clinicamente perceptível, com maior clareamento observado na primeira semana. Todas as concentrações demonstraram desempenho semelhante em estabilidade e intensidade do clareamento. Os diferentes peróxidos, quando associados a tempos de aplicação adequados, proporcionaram eficácia e estabilidade equivalentes no clareamento dental caseiro supervisionado.

Todos os peróxidos de carbamida e hidrogênio, associadas a tempos de aplicação adequados, proporcionaram mesma eficácia e estabilidade no clareamento dental caseiro supervisionado.

(Apoio: CAPES  N° 23106.059844/2024-60)
PW006 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito da Aplicação Tópica Combinada de Dessensibilizantes Antes do Clareamento de Consultório: Ensaio Clínico Randomizado
Jardel Dos Santos Silva, Luana Barbieri Trinta, Isidorio Alexandre do Nascimento Neto, Silas Alves-Costa, Michael Willian Favoreto, Andréa Dias Neves Lago
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado avaliou a influência da aplicação tópica prévia, isolada ou combinada, de dessensibilizantes neural e reticulador na sensibilidade dental (SD) após o clareamento de consultório, bem como, a eficácia clareadora e a percepção subjetiva dos resultados. Setenta e dois participantes foram randomizados em quatro grupos: controle (sem dessensibilizante), aplicação prévia de agente dessensibilizante de ação neural (Desensibilize KF 2%), aplicação prévia de agente dessensibilizante de ação reticuladora (Gluma Desensitizer) e associação de ambos. Os dessensibilizantes foram aplicados antes de cada sessão, seguido de clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%. A SD foi registrada com Escala Visual Analógica até 48 h após cada sessão. A cor foi avaliada antes e após o tratamento por métodos subjetivos (Vita Classical e Vita Bleachedguide) e objetivos (espectrofotômetro: ∆Eab, ∆E00 e ∆WID). Os desfechos subjetivos foram analisados pelos questionários PIDAQ e OHIP-14. O grupo controle apresentou maior risco e intensidade de SD (p < 0,01), enquanto os grupos com dessensibilizantes, isolados ou combinados, reduziram significativamente o risco de SD (risco relativo: 0,53; IC 95%: 0,33-0,85). A eficácia clareadora aumentou ao longo das semanas, sem diferenças significativas entre os grupos (p > 0,05). Os escores dos questionários subjetivos melhoraram após o tratamento para grupo (p <0,05).

A aplicação prévia de dessensibilizantes neural e/ou reticulador mostrou-se eficaz na redução da SD durante o clareamento de consultório, sem comprometer os resultados estéticos e percepção dos participantes.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PW007 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DA ADIÇÃO DE QUITOSANA A GÉIS CLAREADORES COM E SEM CÁLCIO NAS PROPRIEDADES FÍSICAS DO ESMALTE DENTAL
Carolina Meneghin Barbosa, Laura Nobre Ferraz, Letícia de Sousa Franco, Marcos Roberto de Lima Benati, Tatiane Cristina Dotta, Waldemir Francisco Vieira Junior, Débora Alves Nunes Leite Lima
Clínica Odontológica - Dentistica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou in vitro o efeito da adição de quitosana em géis clareadores com e sem cálcio sobre as propriedades físicas do esmalte dental. Espécimes de esmalte bovino (7mm de diâmetro) pigmentados com solução de chá preto foram aleatorizados entre 5 grupos (n=10): sem clareamento (grupo controle), peróxido de hidrogênio a 7,5% (PH 7,5%), peróxido de hidrogênio a 7,5% com adição de quitosana a 2% (PH 7,5% + Qui), peróxido de hidrogênio a 7,5% com cálcio (PH 7,5 + Ca) e peróxido de hidrogênio a 7,5% com cálcio e adição de quitosana a 2% (PH 7,5 + Ca + Qui). O clareamento foi realizado durante 14 dias por 1 hora. Foram realizadas as análises de cor (ΔL, Δa, Δb, ΔE*ab, ΔE00), rugosidade de superfície (Ra) e mirodureza de superfície (SMH) após o manchamento (T1) e após 14 dias de clareamento (T2). A quantificação de cálcio, fósforo e a proporção entre cálcio e fósforo pela análise de energia dispersiva por Raios-X (EDS) e análise qualitativa da superfície de esmalte pela microscopia eletrônica de varredura (MEV) em T2. Os dados de cor foram analisados por Kruskal Wallis e Dunn, os dados de Ra e SMH foram analisados por modelo linear misto para medidas repetidas e os dados de EDS por ANOVA. Não foram encontradas diferenças entre os grupos em todas as análises de cor. Os grupos PH 7,5 e PH 7,5 + Ca apresentaram as maiores Ra em T2 e os grupos PH 7,5 + Qui e PH 7,5 + Ca + Qui apresentaram as menores rugosidades Os grupos PH 7,5% e PH 7,5% + Ca apresentaram menor SMH em T2 comparado com T1 e menor SMH em T2 comparando entre os grupos. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos para as análises de EDS.

A adição de quitosana a 2% no gel clareador à base de peróxido de hidrogênio a 7,5% parece ser uma abordagem promissora.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PW008 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Hidrogéis clareadores de baixa concentração à base de goma xantana, com BioS_MnO e irradiação LED violeta para clareamento em consultório
Marcos Roberto de Lima Benati, Ester Nathália da Fonseca Pereira, Rafael Dascanio, Guilherme Silva Dos Santos, Marina Trevelin Souza, Edgar Dutra Zanotto, Vanessa Cavalli Gobbo
Clínica Odontológica - Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Novas formulações de géis clareadores são propostas visando melhorar sua biocompatibilidade e reduzir os efeitos deletérios no esmalte. Assim, objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia clareadora, o conteúdo mineral e a morfologia da superfície do esmalte clareado com hidrogéis experimentais à base de goma xantana, contendo partículas de Biosilicato dopado com óxido de manganês (BioS_MnO), peróxido de hidrogênio (PH) a 3%, e irradiação com LED violeta. Espécimes de esmalte/dentina bovino hígidos foram tratados com (n=12): PH35% comercial (grupo controle), PH3%, PH3%+BioS_MnO, PH3%+LED, PH3%+BioS_MnO+LED. O clareamento foi realizado em 3 sessões de 30 min, em intervalos de 7 dias. Foi determinado o pH dos géis experimentais, a alteração de cor (ΔE00), índice de clareamento (ΔWID), microdureza de superfície (KHN), rugosidade (ΔRa) e morfologia do esmalte em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram analisados pelos testes de ANOVA dois-fatores e Tukey/Bonferroni ( = 5%). Todos os géis apresentaram pH estável e > 6.0. O grupo PH3%+LED apresentou maior ΔE00 e ΔWID (p<0,05) entre os grupos, e todos os géis experimentais promoveram aumento de microdureza em comparação ao PH35% comercial (p<0,05). As análises de ΔRa não demonstraram diferença estatística (p<0,05) e não foram observadas alterações na morfologia do esmalte entre os grupos após os tratamentos.

Conclui-se que o hidrogel clareador irradiado com luz LED violeta e sem a adição de BioS_MnO apresentou a maior eficácia clareadora entre os grupos experimentais, porém não promoveu a mesma eficácia que o PH35% comercial. Ainda, os hidrogéis experimentais não promoveram efeitos adversos na superfície do esmalte clareado.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PW009 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Cores do gel e do LED induzem aumento significativo de temperatura na dentina profunda durante o clareamento dental fotoassistido
Pedro Augusto Beraldo Braga, Vitorio Eduardo Quina de Aguiar, Luiza Altamirano, Hermes Pretel, Osmir Batista de Oliveira Júnior
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da interação entre diferentes cores de géis e comprimentos de onda emitidos por LEDs azul ou violeta, ambos combinados com laser de diodo infravermelho, sobre a cinética térmica destas duas técnicas de clareamento de consultório fotoassistido. Segmentos do terço mediano de incisivos bovinos cortados foram utilizados como corpos de prova. A câmera térmica FLIR C5 com sensor infravermelho foi empregada para capturar, a evolução e distribuição do calor gerado na dentina profunda, próxima à câmara pulpar. Géis clareadores foram manipulados conforme recomendações do fabricante e 1 ml colocado sobre a superfície vestibular do corpo de prova. A temperatura da dentina profunda foi registrada minuto a minuto por 32 minutos, divididos em 2 períodos de 16 minutos, com troca do gel por uma nova porção na metade do tempo. Luz azul ou violeta foi aplicada de forma intermitente intercalando períodos com e sem luz, por todo o experimento. Foi utilizado o teste ANOVA de medidas repetidas two way.

O gel de cor amarela e baixa concentração de peróxido (Nanowhite 6%) apresentou melhor capacidade de proteção e dissipação de calor independente do comprimento de onda utilizado. O gel verde (Whiteness HP Maxx 35%) promoveu aumento significativo da temperatura dental, acima do observado nos demais grupos estudados. Conclui-se que a cor do gel tem efeito significativo sobre a temperatura transmitida à estrutura dental durante as técnicas de clareamento fotoassistidas. A luz violeta gerou maior temperatura transmitida sobre a estrutura dental, em todas as cores de gel clareador testadas.

PW010 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE PROTEÇÃO PARA LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS EM DENTES SUBMETIDOS AO CLAREAMENTO DENTAL EM CONSULTÓRIO
Maria Alice de Matos Rodrigues, Mariah Ignez Maluf Lenhani, Roberta Micheten Dias, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Michael Willian Favoreto, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro mensurou a penetração do peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar e a eficácia clareadora em dentes com lesões cervicais não cariosas (LCNC), restaurados ou não. Foram utilizados 84 pré-molares com LCNC e 14 hígidos, distribuídos em sete grupos (n = 14): hígidos clareados (HIG-CL), LCNC sem clareamento (LCNC-SC), LCNC clareados e não restaurados (LCNC-CL), LCNC com barreira gengival fotopolimerizável (LCNC-BF-CL), LCNC restauradas com cimento de ionômero de vidro modificado por resina (LCNC-CIVMR-CL), com resina composta convencional (LCNC-RC-CL) e com resina composta flow (LCNC-RF-CL). O clareamento foi realizado em duas sessões com PH 35% durante 50 minutos. A concentração de PH na câmara pulpar foi mensurada por espectrofotometria UV-Vis e a eficácia clareadora por espectrofotômetro digital, com base nos parâmetros ΔWID, ΔEab e ΔE00. As restaurações foram avaliadas pelo critério de combinação de cor da World Dental Federation (FDI). A análise estatística foi ANOVA de dois fatores e teste de Tukey (α = 0,05). O grupo LCNC-SC apresentou menor concentração de PH na câmara pulpar (p < 0,05), enquanto os grupos LCNC-CL e LCNC-BF-CL, apresentaram as maiores (p < 0,05). Os demais materiais reduziram a penetração (p < 0,05). Todos os grupos clareados apresentaram aumento nos parâmetros de cor (p > 0,05), exceto o LCNC-SC (p < 0,05). A combinação de cor das restaurações foi aceitável em todos os grupos (p > 0,05), exceto nos grupos LCNC-CL e LCNC-BF-CL (p < 0,05).

A presença de LCNC não restauradas ou apenas com barreira gengival favorece a penetração de PH na câmara pulpar, enquanto os demais materiais demonstraram capacidade de atenuá-la, sem prejudicar a eficácia do clareamento e combinação de cor com a restauração.

(Apoio: CAPES  N° 001   |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CNPq  N° 304817/2021-0)
PW011 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia do uso de nanocápsulas de alfa-tocoferol e trans-resveratrol como agentes dessensibilizantes no clareamento dental
Annyliese Marianna Serrano Marfil, Diego Hortkoff, Karine Letícia da Silva, Paulo Vitor Farago, Alessandra Reis, Giovana Mongruel Gomes, Joao Carlos Gomes
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou a eficácia clareadora (EC), a permeabilidade de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar e a alteração de superfície do esmalte dental (Rugosidade [RA], Microdureza Knoop [KHN] e Microscopia eletrônica de varredura [MEV]) após o uso de dessensibilizantes contendo nanocápsulas de alfa-tocoferol e trans-resveratrol antes do clareamento em consultório. Foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: controle (GC), alfa-tocoferol (AnG), trans-resveratrol (TnG) e combinação (ATnG) 40 pré-molares (n=10) e 12 molares (n= 3) hígidos. Para EC e PH as coroas dos pré-molares foram seccionadas 2mm acima da junção cemento-esmalte, então o dessensibilizante foi aplicado nas faces vestibulares por 30 s, mantido por 10 min e removido. Em seguida, aplicou-se gel clareador Whiteness HP Automixx 35% por 50 min. Para análise da difusão de PH na câmara pulpar, utilizou-se solução tampão de acetato na câmara pulpar e após removida e misturada com leucocristal violeta e peroxidase, foi realizada a leitura em espectrofotômetro UV-Vis. A EC foi avaliada com espectrofotômetro VITA Easyshade antes do clareamento, 1 semana e 6 meses após (ΔE76, ΔE00, ΔWID). Fragmentos de esmalte (3×3 mm) dos molares foram usados para MEV, RA e KHN. Os dados foram analisados por ANOVA um fator e pós-teste de Tukey (α=0,05). O grupo ATnG apresentou menor permeabilidade de PH em relação ao GC (p=0,03). Todos os grupos mostraram EC semelhante (p>0,05). TnG e ATnG preservaram melhor a microdureza após o clareamento. A RA aumentou em todos os grupos após o clareamento.

As nanocápsulas de alfa-tocoferol e trans-resveratrol podem reduzem a permeabilidade de PH, preservando o esmalte sem comprometer a eficácia clareadora.

(Apoio: CAPES)
PW012 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Temperatura de aplicação do gel clareador: aliada do clareamento ou inimiga do substrato?
Lara Maria Bueno Esteves, Tatiane Ayumi Pereira Terada, Karen Milaré Seicento Aidar, Alice de Oliveira Santos, Jully Anna Cardoso Correa, Cristina de Mattos Pimenta Vidal , Luciano Tavares Angelo Cintra, André Luiz Fraga Briso
Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da temperatura do gel clareador (5°C, 25°C e 40°C) sobre a alteração cromática, difusão trans-amelodentinária de H2O2, rugosidade, microdureza, viscosidade e liberação de EROs. Na fase 1, 60 discos de esmalte/dentina bovina foram pigmentados com chá preto e alocados em quatro grupos (n=15): controle (sem tratamento), gel a 5°C, 25°C e 40°C. A alteração cromática foi avaliada por espectrofotometria UV-Vis 48 horas após a 1ª, 2ª e 3ª sessão e aos 14 dias após o término do tratamento. A difusão trans-amelodentinária foi realizada pelo método enzimático durante a primeira sessão. Na fase 2, 60 novos espécimes não pigmentados foram avaliados quanto à rugosidade superficial e microdureza Knoop antes e após as três sessões. Na fase 3, foram avaliadas a viscosidade e a liberação de EROs determinada pela sonda carboxy-H2DCFDA, com leituras de fluorescência em excitação de 492 nm e emissão de 527 nm. A análise estatística foi realizada pelo teste anova dois fatores medidas repetidas com nível de significância de 5%. Na avaliação da alteração cromática, o gel clareador a 40°C apresentou a maior eficácia estética, enquanto a 5°C houve prejuízo significativo no resultado. Na análise de difusão, 40°C < 25°C < 5°C < controle. Os dados de rugosidade e microdureza indicaram maiores alterações no esmalte em 40°C, seguidos de 25°C e 5°C. Além disso, a temperatura influenciou a viscosidade do gel e a liberação de radicais livres, sendo 40°C < 25°C < 5°C.

A temperatura do gel interferiu diretamente em suas propriedades físico-químicas, na eficácia do clareamento e na integridade do substrato. Assim, a temperatura de 25°C mostrou-se a mais adequada para o uso de géis clareadores, com bom desempenho estético e danos moderados ao substrato dental.

(Apoio: CNPq  N° 156744/2021-0  |  CAPES  N° 88887.802663/2023-00)
PW013 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Eficácia do clareamento dental associado ao LED violeta (405-410 nm): Estudo clínico longitudinal com análise espectrofotométrica
Igor Anderson Ferreira Domingues, Gabriele de Oliveira, Maria Carolina Pereira da Silva Iasco, Jainny Rodrigues Medeiros, Aldo Brugnera Junior, Patricia Moreira de Freitas, Eric Mayer dos Santos
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A procura por um sorriso saudável e branco tem aumentado nos consultórios. Diante disso, novas tecnologias têm ganhado destaque no mercado odontológico. Nesse cenário, as técnicas associadas com luz de LED violeta evidenciam-se como alternativas eficazes e confortáveis. Buscando avaliar o potencial de alteração do croma da estrutura dentária, foi utilizado a luz de LED violeta com comprimento de onda de 405-410nm para o clareamento dental. O estudo é clínico randomizado, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (1.981.756) na qual foram selecionados ao todo 100 participantes e divididos aleatoriamente em 4 grupos: G1-35% de Peróxido de Hidrogênio - PH (1x/ semana durante 4 semanas, 45 min de aplicação de gel); G2- LED violeta (1x/ semana durante 4 semanas); G3- LED violeta (2x/ semana durante 2 semanas); G4- LED violeta + 35% PH (técnica híbrida, 1x/ semana, durante 4 semanas, 15 min de aplicação do gel). Foi realizada uma análise objetiva (espectrofotômetro) do canino e, apenas o grupo G4 apresentou diferenças entre os intervalos de tempo de avaliação, sendo a análise inicial de 8.60 ± 3.79, 14 dias após de 2.66 ± 1.41 e 3 meses após de 2.20 ± 0.97. Já na avaliação subjetiva (escala Vitta), apenas os grupos G1 e G4 apresentaram diferenças dos demais grupos, na qual G1 obteve, após 3 meses, uma análise de 2.20 ± 0.94, sendo a inicial de 6.46 ± 2.00. No G4 a inicial foi de 9.13 ± 2.51 e, após 3 meses, 2.00 ± 0.39.

O efeito clareador foi semelhante entre as técnicas convencional e híbrida nos diferentes tempos de avaliação. A aplicação de luz LED violeta sem gel não promoveu alteração de cor comparável à técnica convencional. Além disso, o clareamento com LED violeta, aplicado uma ou duas vezes por semana, resultou em eficácia semelhante entre as frequências.

(Apoio: FAPESP  N° 2016/24126-1  |  FAPESP  N° 2018/03983-9)



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