Resumos Aprovados 2025

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2825 Resumo encontrados. Mostrando de 1731 a 1740

PIb0087 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Hipergrafo na análise da associação entre hipertensão arterial sistêmica e Periodontite em uma Clínica da Família no Rio de Janeiro
Carolina Gama Campbell, Bruna Silva de Menezes, Clara Silva Avellar Mascarenhas, Juliana de Oliveira Braz, Luís Felipe do Nascimento Menezes, Alexandre Patriota de Lima, Maria Cynésia Medeiros de Barros
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Periodontite é definida como um processo inflamatório crônico, caracterizada pela perda de inserção clínica e perda óssea alveolar, presença de bolsa periodontal e sangramento à sondagem, o que pode levar à perda dentária. A classificação da Periodontite é subdividida em estágios e graus, os quais definem sua gravidade, extensão e progressão. Fatores de risco como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) tornam os pacientes mais susceptíveis e podem influenciar na evolução e aparecimento da doença. A hipertensão arterial sistêmica é também uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg. O objetivo do estudo é analisar a ocorrência da hipertensão arterial em usuários do Sistema Único de Saúde em relação aos diferentes estágios e graus da Periodontite, em uma Clínica da Família no munícipio do Rio de Janeiro. Foi realizada a coleta de dados da saúde geral dos usuários e da condição periodontal através do exame clínico periodontal completo, incluindo: profundidade de bolsa, nível clínico de inserção, sangramento à sondagem, mobilidade e envolvimento de furca. A análise dos dados coletados foi feita através de hipergrafo. Uma amostra de 25 usuários participou do estudo, com uma média de idade de 47,92±14,55, sendo a maioria de mulheres e 60% apresentando HAS. Foi observado que se repete com frequência a combinação de usuários com HAS e com as formas mais graves de Periodontite generalizada, estágios III e IV.

Conclui-se que esse resultado reforça a prevalência da associação entre a HAS e a Periodontite, demonstrando a necessidade de um cuidado interprofissional em saúde para essas multimorbidades.

(Apoio: CAPES | EBSERH)

PIb0088 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de hidrogéis bioativos para regeneração óssea
Roberta Molisani Letomai, Flávia Gonçalves
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de hidro géis para regeneração de defeitos ósseos carece de biomateriais que aliem bioatividade, estabilidade dimensional e biocompatibilidade. Os objetivos deste estudo são: formular hidrogeis bioativos a base de gelatina metacrilada (GELMA) e de quitosana para engenharia óssea e avaliar a resistência a compressão, módulo de elasticidade, intumescimento e degradação de tais materiais. Hidrogéis de GELMA e quitosana foram sintetizados com 0,5% fotoativador L-TPO puros ou com 10% hidroxiapatita (HÁ) e reticulados por 2 min. A resistência a compressão e modulo de elasticidade foi realizada em máquina universal de ensaios (n=4); Intumescimento foi determinado pelo peso do após imersão por 24h em PBS, em relação ao peso do gel seco (n=4), degradação foi dada em função da perda de massa. Dados foram submetidos à ANOVA de um fator (α=0,05). A resistência a compressão do GELMA e GELMA/HA foram superiores (0,24 ± 0,02MPa) a da quitosana e quitosana/HÁ (0,07± 0,02MPa). GELMA/HA apresentou o maior modulo de elasticidade (3,1 ± 0,3 GPa) e menor intumescimento (596± 90%), já a quitosana /HA apresentou o menor modulo (0,6 ± 0,1 GPa) e maior intumescimento (726±31%). A degradação do GELMA e GELMA/HA ocorreu em 20 dias com perda de 70% da massa e a quitosan e quitosana/HA manteve 90% massa em 45 dias.

Conclui-se que os materiais a base de quitosana embora apresentem menores propriedades mecânicas, apresentam degradação mais lenta, o que seria mais interessante para engenharia óssea.

(Apoio: Fapesp N° 2023/17630-9)

PIb0089 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da terapia fotodinâmica com nanoemulsões do extrato de buriti e tucumã no tratamento da periapicopatia induzida em ratos
Ghufran Mohamad Yassine, Bárbara Cordovil Afonso, Thamires Campos Gomes, Vitória do Socorro da Silva Brasil, Roseane Maria Ribeiro Costa, Douglas Magno Guimarães, Fabio Daumas Nunes
Clinica Odontológica CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito da Terapia Fotodinâmica (TF), utilizando a luz azul de comprimento de onda igual a 480nm associado as nanoemulsões do extrato de buriti e tucumã no tratamento de periapicopatia induzida em ratos, por meio de análises tomográficas e histopatológicas. Foi realizada a indução de lesão periapical no primeiro molar inferior de 96 animais, os quais foram divididos em 6 grupos experimentais: Grupo Controle (GC), Grupo Azul de Metileno (GA), Grupo Buriti (GB), Grupo Buriti com TF (GBT), Grupo Tucumã (GT) e Grupo Tucumã com TF (GTT). Os grupos foram ainda subdivididos em 2 grupos observacionais: 14 dias e 28 dias. Ao final do tratamento foi realizada a eutanásia dos animais, mandibulectomia, micro tomografia computadorizada das mandíbulas removidas e preparo dos cortes histológicos, respectivamente. Nas análises tomográficas dos subgrupos de 14 dias, o GBT obteve o menor volume lesional, seguido dos grupos: GTT, GT, GA, GB e, por fim, GC. No período de 28 dias, o GTT representou o menor volume lesional. Histologicamente, os cortes histológicos foram avaliados quanto a extensão da resposta inflamatória (ERI), intensidade da resposta inflamatória e padrão de osso, mas dentre os parâmetros avaliados, a ERI obteve diferenças significativas. No período de 14 dias, o grupo que apresentou a menor ERI foi o GTT, seguido do GBT, GA, GT, GB e GC. Já em 28 dias, o GA obteve a menor ERI, seguido do GTT, GT, GB, GC e GBT.

Conclui-se que a utilização das nanoemulsões dos extratos de buriti e tucumã, sobretudo associado a luz, reduziram volume da lesão e diminuíram a ERI, na maioria dos parâmetros avaliados, dessa forma, tornando a utilização dos frutos promissora como uma nova modalidade terapêutica adjuvante no tratamento de periapicopatias.

PIb0090 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da própolis vermelha brasileira na morfologia e atividade funcional de células odontoblastoides da linhagem MDPC-23
Laysa Tauana Rosado da Silva, Maria Carolina Coelho, Sayuri Poli Suguimoto, Gabriela Plasier Lazari Guedes de Mello, Roger Rodrigo Fernandes, Karina Fittipaldi Bombonato Prado
Departamento Biologia Básica Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo inflamatório no complexo dentina-polpa é uma resposta defensiva, mas pode causar danos teciduais, exigindo intervenções terapêuticas. Substâncias naturais como a própolis vermelha brasileira têm se destacado por seus efeitos anti-inflamatórios, antimicrobianos e cicatrizantes, tornando-a uma opção promissora no tratamento do complexo dentino-pulpar. Este estudo avaliou o efeito de três concentrações de própolis vermelha brasileira (BRP) na morfologia e atividade funcional de células odontoblastoides MDPC-23. As células foram cultivadas em DMEM com 10% de soro fetal bovino até a subconfluência e transferidas para placas de 24 poços. Os grupos experimentais receberam extrato de BRP dissolvido em água (AG) e álcool (AL), com concentrações de 10 μg/mL (PV10), 25 μg/mL (PV25) e 50 μg/mL (PV50). Foram analisados morfologia, adesão, viabilidade celular, detecção in situ de fosfatase alcalina (ALP) e formação de nódulos mineralizados. Os dados quantitativos foram analisados estatisticamente para p<0.05. A morfologia celular foi mantida em todos os grupos, sem diferença significativa na adesão até 72h com veículo AG, mas houve diminuição significativa no grupo PV50 em 48h com veículo AL. A viabilidade aumentou gradualmente, com significância nos grupos PV10 e PV25 em AG aos 5 e 7 dias, e PV50 em AL aos 7 dias. O aumento significativo de ALP foi observado no grupo PV50 com AG aos 10 dias e com AL aos 7 dias. Os grupos PV25 em AG e PV10 em AL mostraram aumento significativo na formação de nódulos mineralizados.

Os dados sugerem que as menores concentrações de BRP (10 e 25μg/mL) favorecem a morfologia, viabilidade e mineralização, independentemente do veículo utilizado.

(Apoio: CNPq N° 2024-1177)

PIb0091 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito de antiplaquetários na perda óssea alveolar induzida, na resposta hematológica e de citocinas em ratos Wistar
Henrique Almeida Bortt, Harry Rivera Oballe, Cassiano K. Rosing, Manoela Domingues Martins, Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito de diversos antiplaquetários na perda óssea alveolar induzida em ratos e sua relação com vascularização local e biomarcadores inflamatórios. Sessenta ratos Wistar machos foram randomizados em seis grupos: doença periodontal (DP), DP + Ácido Acetilsalicílico (AAS) e DP + Clopidogrel, subdivididos a partir da indução da periodontite experimental (PE) no 1º ou 15º dia. A periodontite foi induzida por ligadura no segundo molar superior sob anestesia. Amostras sanguíneas foram coletadas nos dias 1, 15 e 30 para avaliação de hemogramas e citocinas. Após 30 dias, os animais foram eutanasiados, e o tecido periodontal fixado para análise imuno-histoquímica de Fator de Crescimento Endotelial Vascular (em inglês, VEGF). As maxilas foram desproteinadas, coradas e submetidas à análise morfométrica da distância entre junção cemento-esmalte e crista óssea alveolar. Os dados foram analisados por ANOVA e testes post-hoc de Bonferroni e/ou Tukey (p<0,05). O grupo Clopidogrel-PE15 (0,80±0,09) teve a maior perda óssea em comparação aos outros grupos (p<0,05). No hemograma, os neutrófilos do grupo Clopidogrel-PE1 (1,63±0,54) se destacaram na coleta 1, com maior contagem em comparação aos grupos DP1 e DP15 (p<0,05). A análise de citocinas revelou que o grupo AAS-PE1 apresentou níveis mais baixos de glutationa (GHS) (0,16±0,03) em comparação ao DP1, e AAS-PE15 teve níveis mais baixos de GHS em comparação ao DP15 (p<0,05).

O estudo concluiu que os grupos com administração de Clopidogrel apresentaram maior perda óssea alveolar, enquanto o AAS apresentou efeito protetor contra o estresse oxidativo.

(Apoio: Grupo de Pesquisa da Pós-graduação do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (GPPG-HCPA))

PIb0092 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do selamento dentinário imediato pré-tratamento endodôntico na adesão à dentina coronária irradiada
Juliana da Silva, Janaina Lima da Silva, Lívia Ribeiro, Cleonice da Silveira Teixeira, Mariana Comparotto Minamisako, Aurélio de Oliveira Rocha, Renata Gondo, Lucas da Fonseca Roberti Garcia
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou se o selamento dentinário imediato (SDI) aplicado antes do preparo químico-mecânico do canal radicular afeta positivamente a resistência de união de restaurações adesivas à dentina coronária irradiada. Foram selecionados 40 primeiros molares superiores, distribuídos em dois grupos de 20 dentes: irradiados (60 Gy) e não irradiados. De cada dente, os fragmentos mesial e distal foram randomizados para receber SDI (adesivo autocondicionante + resina flow) ou permanecer sem SDI, totalizando quatro condições experimentais (n = 10). Após o preparo químico-mecânico dos canais, cilindros de resina composta (1,8 mm × 1,5 mm) foram cimentados com cimento resinoso e submetidos ao ensaio de microcisalhamento (0,5 mm/min). A análise estatística (Kruskal-Wallis seguida de Bonferroni) mostrou que a irradiação, isoladamente, não afetou a resistência de união (p = 1,000). O SDI não alterou a adesão na dentina não irradiada (p = 0,057), mas aumentou significativamente a resistência de união na dentina irradiada (p = 0,016).

Conclui-se que o selamento dentinário imediato aplicado antes do tratamento endodôntico eleva significativamente a resistência de união de restaurações adesivas em dentina coronária irradiada.

PIb0093 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise da amilase salivar como biomarcador preditor de ansiedade: estudo observacional
Luize Roman Ros, Julia Helena da Cruz Luiz, João César Zielak, Paula Porto Spada, Isabelle Foches de Jesus, Fernanda Tiboni, Aline Cristina Batista Rodrigues Johann, Joao Armando Brancher
Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que a enzima α-amilase salivar pode ser considerada um biomarcador preditor de ansiedade. Trata-se de um estudo transversal multicêntrico que incluiu 289 indivíduos de ambos os sexos (idade média: 33,2 ± 13,1 anos). A ansiedade foi avaliada por meio do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE-T), e os participantes foram categorizados em níveis leve, moderado ou severo. Amostras de saliva foram coletadas, e a concentração de amilase salivar foi determinada por meio de kit laboratorial colorimétrico. A absorbância foi medida em espectrofotômetro a 660 nm, e os resultados foram expressos em unidades por decilitro (U/dL). A análise estatística foi realizada no programa R, com nível de significância de 5%. A maioria dos participantes apresentou ansiedade moderada (n = 193; 66,8%), e 50,8% (n = 147) eram do sexo feminino. Não houve associação entre os níveis de ansiedade e sexo (p = 0,521). Entretanto, indivíduos mais jovens apresentaram níveis mais elevados de ansiedade moderada/grave (diferença média de idade = −6,7 anos; IC 95%: −11,6 a −1,8; p = 0,008) e concentrações de amilase significativamente superiores a 750 U/dL em comparação ao grupo com ansiedade leve (p = 0,003).

Conclui-se que a α-amilase salivar está associada à ansiedade moderada, e o valor de 750 U/dL pode representar um limiar promissor para sua utilização como biomarcador dessa condição.

(Apoio: CNPq)

PIb0094 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Biologia molecular da mediação odontoblástica da hipersensibilidade dentinária e dor dental: uma revisão integrativa
Pietro Lucca Bonissoni Bruschi, Marcos Antônio Souza Filho, Sophia Borges Franzoni Nascimento, Lucas Menezes Dos Anjos, Aurélio de Oliveira Rocha, Haylla Moreira da Silva, Mariane Cardoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa revisão integrativa objetivou descrever os mecanismos moleculares envolvidos na transdução da sensibilidade dentinária e da dor dentária por odontoblastos. Em julho de 2024, fez-se uma busca nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, Embase e EBSCOHost utilizando palavras-chave e operadores booleanos. Estudos adicionais foram incluídos a partir das referências dos artigos selecionados. Leram-se títulos, resumos ou textos completos. Um total de 697 artigos foi recuperado, dos quais 51 foram incluídos: 45 estudos in vitro, 6 com animais. Desses, 27 usaram tecidos humanos, 27 e 2 utilizaram, respectivamente, amostras e/ou cobaias murinas e caninas e 5 estudos usaram tanto tecidos humanos quanto animais. Os métodos mais comuns para avaliar a expressão proteica e função molecular foram, respectivamente, a imunohistoquímica (96,07%) e a fluorometria de cálcio intracelular (49,01%). Membros da família dos canais de potencial receptor transitório foram identificados em odontoblastos na maioria dos estudos (54,90%), sendo associados à resposta a estímulos mecânicos e/ou térmicos por 7 estudos. Os subtipos mais frequentes foram o vaniloide 1 (16 estudos) e anquirina 1 (13 estudos). Seis estudos apontaram a ativação de vias purinérgicas após estímulo dos odontoblastos, e quatro relataram subsequente ativação neuronal. Por fim, oito estudos observaram respostas dos odontoblastos a fluidos hipotônicos, sugerindo uma integração com a hidrodinâmica do fluido dentinário.

Com isso, essa revisão integrativa evidenciou que os odontoblastos são mediadores em potencial da sensibilidade dentinária e da dor dentária, por meio do estímulo de neurônios pulpares por vias purinérgicas de sinalização.

(Apoio: CAPES N° 001)

PIb0095 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A fotobiomodulação melhora o recobrimento radicular executado com matriz dérmica suína
Júlia Siqueira Rodrigues Pavan, João Lucas Carvalho Paz, Felipe Pires Costa, Marcela Crosara Quagliatto, Priscilla Barbosa Ferreira Soares, Mauricio Andres Tinajero Aroni, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da fotobiomodulação (PBMT) em duplo comprimento de onda sobre o recobrimento radicular associado a utilização de matriz dérmica suína (MDS). Este estudo clínico, randomizado em modelo boca dividida, envolveu a participação de 16 pacientes que eram portadores de pelo menos duas recessões gengivais classe I ou II de Miller e que tiveram essas lesões tratadas com retalho deslocado coronalmente associado a utilização de MDS. A PBMT foi executada em modelo de boca dividida em 5 sessões sendo uma imediatamente após a cirurgia, após 3, 7, 10 e 14 dias do procedimento cirúrgico. Foram avaliados a profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), altura da recessão (AR), espessura da mucosa queratinizada (EMQ), altura de mucosa queratinizada (AMQ), porcentagem de recobrimento radicular (%RR) nos períodos de 1, 3, 6, e 12 meses do procedimento cirúrgico. A melhora nos parâmetros clínicos foi observada em ambos os grupos, entretanto, nas retrações tratadas com a PBMT, foi observado uma melhora na %RR e redução AR nas recessões.

A PBMT promoveu melhoras no recobrimento radicular de retrações gengivais tratadas com MDS

(Apoio: FAPEMIG N° RED-00204-23 | CAPES N° APQ-02211-21 | INCT Saúde Oral e Odontologia N° 206840/2022-9)

PIb0096 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Iniquidade de gênero nas colaborações e seus impactos entre pesquisadores da área de Odontologia no Brasil
Emanuelle Ledermann Marder, Fernando Lopes Kloeckner, Jaíne Cocco Uliana, Leandro Machado Oliveira, Karla Zanini Kantorski, Fabricio Batistin Zanatta
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar desigualdades de gênero no percentual de publicações com colaborações nacionais e internacionais, bem como seus impactos (índice FWCI) entre docentes de Programas de Pós-Graduação (PPGs) em Odontologia. Foram elegíveis os PPGs identificados na Plataforma Sucupira com conceito ≥4. A identificação nominal dos pesquisadores permanentes foi realizada via websites institucionais. Dados de 1.367 docentes (681 mulheres) de 74 PPGs foram coletados no Scopus e SciVal. Comparações entre gêneros foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney. Mulheres apresentaram percentual significativamente menor de publicações com colaboração internacional e menor FWCI em comparação aos homens, sem diferenças em colaboração nacional ou impacto associado. Pesquisadores foram categorizados segundo o FWCI geral (todas as publicações, independente do tipo de colaboração) por quartis. No quartil inferior (FWCI ≤0,66), não houve diferença entre gêneros quanto ao percentual de artigos com colaboração nacional ou internacional, nem em seus impactos. No quartil superior (FWCI ≥1,14), mulheres apresentaram menor percentual de artigos com colaboração internacional e menor impacto dessas publicações em comparação aos homens.

As iniquidades observadas sugerem que, proporcionalmente, mulheres têm menor acesso a redes internacionais de pesquisa e, mesmo quando inseridas, obtêm menor impacto bibliométrico que seus pares masculinos, evidenciando barreiras de acesso e aproveitamento no cenário da colaboração científica internacional.

(Apoio: CAPES)