03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 1891 a 1900


PId0251 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Propriedades físico-químicas de diferentes marcas de géis de peróxido de carbamida a 22%
Camila Wolter, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Gabrielle Gomes Centenaro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Isabela de Matos de Freitas, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as propriedades físico-químicas - concentração de peróxido de hidrogênio, potencial hidrogeniônico (pH) e viscosidade - de diferentes marcas de géis de peróxido de carbamida a 22%. Onze grupos experimentais foram observados: [1] AH, [2] EW, [3] MW, [4] MN, [5] OP, [6] PN, [7] PB, [8] PW, [9] TB, [10] WP e [11] WS. A concentração de peróxido de hidrogênio foi determinada por titulação com permanganato de potássio, em triplicata. Para a avaliação do pH, utilizou-se um pHmetro calibrado, posicionado diretamente sobre o gel clareador, com medições realizadas no início e após 1 hora de aplicação. A viscosidade dos géis foi mensurada utilizando um reômetro de deformação controlada, com a amostra mantida a 37 °C (temperatura equivalente à da cavidade bucal), na qual os géis foram submetidos a fluxo contínuo por 1 hora, sob taxa de cisalhamento constante de 5 s⁻¹. Para análise estatística, utilizou-se ANOVA de um fator e pós-teste de Tukey para a concentração inicial de peróxido de hidrogênio e para o pH. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) tanto para a concentração inicial de peróxido de hidrogênio quanto para o pH. WP e WS apresentaram concentrações de peróxido de hidrogênio superiores aos demais. PW destacou-se por apresentar o maior pH, mais alcalino, enquanto o EW, WP e WS apresentaram menor pH, mais ácido. Quanto à viscosidade, verificou-se ampla variabilidade entre os géis, com apenas três grupos - WP, WS e OP - apresentando viscosidade dinâmica superior a 100,0 Pa·s.

Observou-se uma heterogeneidade das características das diferentes marcas de 22% de peróxido de carbamida no mercado. Dessa forma, a escolha do produto deve considerar uma análise integrada de suas propriedades físico-químicas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PId0252 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito bioativo de scaffolds de quitosana associados a cimentos forradores cavitários em modelo biomimético de câmara pulpar artificial
Emilie Maria Cabral Araujo, Marjorie de Oliveira Gallinari, Maria Luísa de Alencar e Silva Leite, Camila Correa da Silva Braga de Melo, Ester Alves Ferreira Bordini, Igor Paulino Mendes Soares, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito biológico de cimentos forradores aplicados sobre scaffolds de quitosana com diferentes arquiteturas, mimetizando seu emprego no capeamento pulpar direto. Os scaffolds foram obtidos com ou sem adição de hidróxido de cálcio (HC 1%), pela técnica de separação de fases. Uma bi-camada densa de quitosana foi produzida gerando os seguintes materiais: CH - scaffold de quitosana; CH-Bi- scaffold bi-camada de quitosana; CHCa - scaffold de quitosana-HC; CH-Ca-Bi - scaffold bi-camada de quitosana-HC. Os scaffolds foram adaptados em câmaras pulpares artificiais (CPA) com a superfície porosa em contato com uma cultura 3D de células pulpares humanas. O sistema foi preenchido com meio de cultura, e os forradores aplicados sobre a face oposta dos scaffolds, que permaneceu exposta. Os cimentos testados foram: silicato de cálcio (SC), agregado trióxido mineral (MTA), e hidróxido de cálcio (CHC). A CPA foi vedada e conectada a um sistema de pressão pulpar simulada em 14 mmHg. O metabolismo (Alamar Blue), viabilidade (Live/Dead), morfologia celular (F-actina) e expressão de sialoproteína dentinária (imunofluorescência DSP) foram avaliados em até 14 dias. O scaffold CH sem aplicação de cimentos foi empregado como controle negativo (ANOVA; Tukey. P<0,05). Aumento significante no metabolismo celular foi observado nos grupos CH e CHCa associados ao MTA e SC aos 3 e 7 dias. As análises de viabilidade e morfologia celular mostraram células viáveis e com citoesqueleto alongado, aos 14 dias, com células positivas para DSP nos grupos CH e CHCa, associados aos cimentos MTA e SC.

Concluiu-se que scaffolds com estrutura porosa em associação com cimentos biocerâmicos constituem um sistema citocompatível e bioativo sobre células pulpares.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/15674-5)
PId0253 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do condicionamento ácido da dentina intrarradicular e de sistemas de cimentação na resistência de união a pinos de fibra de vidro
Giovanna França Silva, Helena de Paiva Memento Machado, Suellen Tayenne Pedrosa Pinto, Mário Tanomaru-filho, Marcela de Come Ramos, Mariana Bena Gelio, Milton Carlos Kuga, José Maurício Dos Santos Nunes Reis
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito do condicionamento ácido prévio da dentina intrarradicular e de sistemas de cimentação na resistência de união a pinos de fibra de vidro. Sessenta raízes de incisivos bovinos foram obtidas e endodonticamente obturadas. Após a desobturação de 2/3 do canal radicular, as raízes foram aleatoriamente divididas em 6 grupos experimentais (n=10) de acordo com o sistema empregado para a cimentação dos pinos de fibra de vidro (Whitepost DC1, FGM): RDC (Rebilda DC, Voco), RDC- AC (Rebilda DC com condicionamento ácido), ACC (All Cem Core, FGM), ACC-AC (All Cem Core com condicionamento ácido), RU (RelyX Ultimate, 3M ESPE) e RU- AC (RelyX Ultimate com condicionamento ácido). Após a cimentação e selamento coronário, as raízes foram termocicladas (10.000 ciclos; 5-55°C; banhos de 30s). Em seguida, os espécimes foram obtidos por secções transversais nos terços cervical, médio e apical, e submetidos ao ensaio de push-out (EMIC DL2000; 0,5 mm/min). Os dados de resistência de união (MPa) foram analisados por 2-way ANOVA e Tukey HSD (α=0,05). As interfaces foram analisadas em estereomicroscópio (20×) para classificar os padrões de falha, com imagens representativas obtidas em MEV. Houve diferenças significantes (p<0,05) entre os grupos, com RDC-AC produzindo resistência de união significativamente maior que RDC, ACC e ACC-AC, e estatisticamente similar a RU e RU-AC. Observou-se maior incidência de falhas adesivas entre os cimentos e a dentina intrarradicular.

O condicionamento ácido e os sistemas de cimentação influenciaram a resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular. As falhas predominantes foram adesivas entre cimento e dentina, independentemente do condicionamento ácido e sistemas de cimentação.

(Apoio: CNPq  N° 6866/2022-4 )
PId0254 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da composição química e ângulo de impressão de Ti-6Al-4V e Ti-35Nb-7Zr-5Ta para implantes dentais na colonização de S. mutans
Bruna Luisa Pereira Araujo, Juliana Dias Corpa Tardelli, Lívia Maiumi Uehara, Izabela Ferreira, Rodolfo Lisboa Batalha, Andréa Cândido Dos Reis
Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar in vitro a influência das propriedades físicas de discos impressos por SLM diferidos em composição química, Ti-6Al-4V (T64) e Ti-35Nb-7Zr-5Ta (TNZT), e ângulo de impressão, 0º, 45º e 90º, na colonização de S. mutans. Discos (Ø 12,0 mm x 1 mm) divididos em G1: T64 0º, G2: T64 45º, G3: T64 90º, G4: TNZT 0º, G5: TNZT 45º e G6: TNZT 90º foram analisados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia com energia dispersiva de raios-x (EDS), rugosidade superficial e linear por microscopia confocal a laser e atividade antimicrobiana frente à S. mutans por UFC e XTT. Os dados quantitativos foram analisados por Two-way ANOVA (1. liga e 2. ângulo de impressão) com p<0.05. Micrografias obtidas por MEV condizem com a técnica de manufatura aditiva SLM e sugerem maior presença de partículas esféricas não fundidas em 0° seguido de 90° e 45°. EDS confirmou as ligas avaliadas. Rugosidade Sa independe do tipo de liga e ângulo de impressão e Ra apresentou diferença em TNZT 0° em relação a 45° e 90°. UFC, T64 0° diferiu de 45° e 90° e o ângulo 0° variou significativamente entre T64 e TNZT. XTT, TNZT 45° apresentou diferença em relação a 0° e 90°, e os ângulos 45° e 90° evidenciaram variação entre T64 e TNZT.

A colonização de S. mutans em superfícies impressas por SLM é influenciada pela liga e ângulo de impressão. T64 favoreceu maior formação de colônias bacterianas, especialmente em 0° e TNZT apresentou maior atividade metabólica bacteriana em 45°. O processo de manufatura sugere por micrografia maior rugosidade em 0°, como esta propriedade superficial atua em sinergismo com outras, estudos futuros que as integrem são recomendados.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 24/01672-7)
PId0255 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Scaffolds Bioativos com Canais Microfluídicos: Avaliações em Modelo de Cultivo Dinâmico em Biorreator de Perfusão
Karina Foresto de Lima, Fernanda Balestrero Cassiano, Vitor de Toledo Stuani, Ester Alves Ferreira Bordini, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Rafael Antonio de Oliveira Ribeiro, Carlos Alberto de Souza Costa, Diana Gabriela Soares
DENTÍSTICA E MATERIAIS ODONTOLÓGICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visou desenvolver scaffolds de quitosana (CH) com fase mineral bioativa e arquitetura microfluídica para regeneração dentinária. As formulações, com ou sem hidróxido (HC) ou carbonato de cálcio (CC), foram moldadas sobre matrizes com macro-canaletas (mc) de 700 µm (impressão 3D) e liofilizadas para obtenção de microporos. A caracterização física incluiu microscopia eletrônica de varredura (MEV) (topografia, porosidade, canaletas), além de testes de degradabilidade, intumescimento e liberação de cálcio. A avaliação biológica envolveu cultivo dinâmico com células pulpares humanas em biorreator de perfusão, seguido de cultivo estático por 21 dias, com ensaios de viabilidade celular (Live/Dead), metabolismo (Alamar Blue), atividade de ALP e deposição de cálcio (Alizarin Red). A MEV confirmou a fidelidade da arquitetura planejada, com poros elípticos e canaletas bem distribuídas. A degradação iniciou-se aos 7 dias, sendo maior nos grupos sem canaletas, enquanto a liberação de cálcio foi evidenciada nos scaffolds com HC ou CC. Todos os biomateriais foram altamente hidrofílicos, com absorção rápida, modulada pela presença de canaletas. Os testes biológicos mostraram maior infiltração celular e metabolismo nos grupos com canaletas, com destaque para mc_CHCa e mc_CHCC, que também apresentaram maior atividade de ALP e deposição mineralizada aos 21 dias. A formulação mc_CHCa gerou 1,9 vezes mais matriz rica em cálcio que CHCa, destacando o efeito sinérgico entre composição mineral e arquitetura.

Conclui-se que scaffolds com macrocanais e fase mineral, especialmente com hidróxido de cálcio, promovem melhor resposta celular e maior potencial de regeneração dentinária.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 2023/04831-6)
PId0256 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO DE DIFERENTES DESAFIOS EROSIVOS NA ADESÃO DE SISTEMAS UNIVERSAIS À DENTINA
Adriano Chaves de Oliveira Filho, Pedro Henrique de Aguiar Moreira, Gabriel David Cochinski, Guilherme Sovinski, Andres Felipe Millan Cardenas, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Alessandro D. Loguercio
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a resistência de união (μTBS), a nanoinfiltração (NL) e o grau de conversão (DC) de dois adesivos universais, utilizando estratégias de ER (etch-and-rinse) e SE (self-etch), em dentina submetida a desafios erosivos in vitro e in situ. Blocos de dentina foram preparados a partir de 120 molares humanos, considerando a condição da dentina (sadia, erosão in vitro e erosão in situ), o sistema adesivo (Scotchbond Universal [SBU] e Zipbond Universal [ZIP]) e a estratégia adesiva (ER e SE). No desafio in situ, 20 voluntários utilizaram dispositivos palatais de resina, mergulhando-os em refrigerante de cola por 90 segundos, seis vezes ao dia, durante 15 dias. No desafio in vitro, os blocos de dentina foram expostos ao refrigerante de cola sob o mesmo regime. Após a exposição, os blocos foram restaurados com resina e seccionados para avaliação de μTBS, NL e DC. A análise estatística revelou que, independentemente da estratégia adesiva, o SBU apresentou valores de μTBS superiores em dentina sadia em comparação ao ZIP, sem diferenças significativas entre os adesivos em dentina erodida. A dentina sadia apresentou os maiores valores de μTBS, enquanto a dentina erodida in situ teve os menores. Além disso, a NL foi menor e o DC maior em dentina sadia em comparação à dentina erosionada. A dentina erodida in situ apresentou NL significativamente mais alta e menores valores de μTBS e DC em comparação à dentina erodida in vitro. Conclui-se que o desafio erosivo in situ reduz consideravelmente o desempenho dos adesivos universais, especialmente com adesivos HEMA-free.

Os adesivos universais livres de HEMA demonstraram eficácia reduzida na dentina erosionada e o situação torna-se ainda mais exigente quando expostos a modelos de desafio erosivo in situ.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
PId0257 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Remoção de adesivos protéticos da superfície da resina termopolimerizável e impressa em 3D
Manoela Borges e Souza Marques, Laianne Vieira Mendes, Micaelly de Sousa Cruz, Denise Tornavoi de Castro, Cesar Penazzo Lepri
Departamento de Biomateriais UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a rugosidade superficial e a molhabilidade do polimetilmetacrilato (PMMA) e da resina impressa e a eficácia de métodos para a remoção de adesivos protéticos. A rugosidade de cada material foi avaliada em um rugosímetro portátil e a molhabilidade em um goniômetro. As amostras foram hidratadas, secas e pesadas (P1). Receberam 0,10 g dos adesivos Ultra Corega Creme e Fixodent e foram armazenadas em estufa. A seguir, foram divididas de acordo com o método de higienização: mecânico-escovação; químico-imersão em pastilha efervescente (Corega Tabs) e combinado-imersão em pastilha efervescente Corega Tabs+escovação. Após a higienização, as amostras foram secas, inseridas na estufa, pesadas novamente (P2) e coradas para a quantificação do remanescente no software ImageJ. Os dados foram submetidos à ANOVA e pós teste de Bonferroni (α=5%). O PMMA apresentou maior rugosidade (p<0,001) e maior hidrofobicidade (p=0,009). O polimento promoveu rugosidade semelhante aos materiais (p=0,820). Ao considerar a diferença de peso (P2-P1) nota-se que o método químico promoveu maior quantidade de adesivo remanescente (p<0,001). Houve menor quantidade do Corega na superfície da resina impressa e do Fixodent no PMMA. A resina impressa apresentou maior área recoberta por adesivo (p<0,001). O método combinado promoveu menor área recoberta pelo adesivo (p<0,05). Observa-se maior área da resina impressa recoberta pelo Fixodent do que do PMMA ao utilizar os métodos mecânico e combinado (p<0,05).

Conclui-se que o PMMA é mais rugoso e hidrofóbico do que a resina impressa, e o polimento promove rugosidade semelhante. Os métodos mecânico e combinado foram mais efetivos na remoção dos adesivos que se comportaram de forma diferente nos materiais.

(Apoio: FAPs - Fapemig  N° 2023/004  |  CAPES  N° 001)
PId0258 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de diferentes protocolos no clareamento em consultório: mudança de cor e penetração de peróxido de hidrogênio
Rafaela Tramontin, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Gabrielle Gomes Centenaro, Michael Willian Favoreto, Christiane Philippini Ferreira Borges, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio
odontológico UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a mudança de cor e a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar de dentes extraídos submetidos a diferentes protocolos de clareamento em consultório, além de características físico-químicas dos géis. 140 pré-molares humanos foram distribuídos aleatoriamente em dez grupos (n = 14). Os grupos foram definidos com base nos géis clareadores utilizados - Pola Office+ e Pola Rapid (SDI) - e nos seguintes protocolos de aplicação: três aplicações de 8 min (3 x 8), duas aplicações de 8 min (2 x 8), uma aplicação de 8 min (1 x 8), uma aplicação de 16 min (1 x 16) e uma aplicação de 24 min (1 x 24). A mudança de cor foi avaliada com um espectrofotômetro digital antes e após duas sessões de clareamento (WID). A concentração de PH na câmara pulpar foi mensurada por espectrofotometria UV-Vis (µg/mL). A degradação do gel com o tempo foi avaliada com o tempo por titulação e viscosidade avaliada nos diferentes tempos. Os dados foram analisados por ANOVA two-way, seguidos pelos testes de Tukey e Dunnett (α = 0.05). Houve mudanças de cor significativas após duas sessões, com maiores alterações observadas nos protocolos 2 x 8, 3 x 8 e 1 x 24 (p < 0.05). Menores níveis de penetração de PH foram encontrados em protocolos com tempos de aplicação mais curtos, como o 1 x 8, enquanto os níveis mais elevados foram detectados no protocolo 3 x 8 (p < 0.05). O Pola Rapid apresentou maior degradação do PH com o tempo. Ambos os géis demonstraram comportamento tixotrópico, sendo que o Pola Rapid apresentou menor tixotropia em comparação ao Pola Office+.

Os protocolos de 2 x 8 min e 1 x 24 min mostraram-se estratégias ideais, proporcionando um equilíbrio entre uma mudança de cor significativa e a redução dos riscos associados à penetração de PH na câmara pulpar.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PId0259 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da adição de corantes aos géis de peróxido de hidrogênio no resultado do clareamento dental
Sofia Fernandes Tosta, Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Túlia de Souza Botelho, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de corantes aos géis de peróxido de hidrogênio no resultado do clareamento dental. Foram obtidos 80 espécimes de esmalte/dentina a partir de incisivos bovinos. A cor inicial foi avaliada utilizando um espectrofotômetro de reflectância (CM2600d, Konica Minolta), obtendo-se as coordenadas cromáticas L*, a* e b*, sendo então divididos em 8 grupos (n=10). Géis clareadores a base de peróxido de hidrogênio a 35% pH7 foram preparados contendo os corantes: PBCa - Azul Patente Cálcio, PBNa - Azul Patente Sódio, BBU - Azul Brilhante nº 1, IN - Indigotina nº 2, BBA - Preto Brilhante, SP - Spirulina e B78 - Azul 78, que foram aplicados nos diferentes grupos. Um grupo controle negativo (NC) foi tratado apenas com água. A cor foi novamente mensurada 1 hora após o procedimento e então novamente após 7 dias. As diferenças entre a cor inicial e aquelas observadas nas diferentes avaliações foi calculada (ΔE00). Os dados foram submetidos aos testes de ANOVA de medidas repetidas (Corantes x momento) seguido pelo teste de Tukey. A ANOVA mostrou diferenças significativas para todos os fatores e para a interação entre eles (P<0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: CORANTE: NC- 0,20(0,13)a, IN- 2,53(0,92)b, SP- 2,89 (1,10)bc, PBNa- 3,19 (0,89)bcd, BBU- 3,32(1,21)bcd, PBCa- 3,74(1,10)cde, A78- 3,96(1,62)de, BBA- 4,38(0,77)e; MOMENTO: 1h- 3,32(1,62)a, 7d- 2,73(1,49)b.

A interação mostrou que para todos os grupos o efeito clareador após 7 dias foi menor que o imediato, com exceção da Spirulina. A adição dos corantes influenciou o efeito clareador, sendo os maiores valores observados para o BBA, A78 e PBCa.

(Apoio: FAPESP  N° 2024/18345-9)
PId0260 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito dos sistemas de ativação por luz associados a canetas clareadoras: Eficácia clareadora e permeabilidade de peróxido de hidrogênio
Fernanda Vieira Garrido, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Gabrielle Gomes Centenaro, Michael Willian Favoreto, Alessandra Reis, Abraham Lincoln Calixto, Alessandro D. Loguercio
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a eficácia clareadora (EC) e a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar, assim como a temperatura pulpar e as propriedades físico-químicas de canetas clareadoras, com e sem sistemas de ativação por luz. 90 pré-molares foram distribuídos em nove grupos (n = 10): sem tratamento, Colgate Optic White Pen ComfortFit LED (CF), Colgate Optic White Pen Express (CX), Equate Teeth Whitening Kit (EW) e Zimba Teeth Whitening Kit (ZW), com e sem ativação por luz. A eficácia clareadora (WID, ΔEab e ΔE00) foi avaliada por espectrofotômetro digital. A permeabilidade do PH (μg/mL) foi medida por UV-Vis; a concentração inicial (%), pH e variação de temperatura pulpar (ΔT, °C) foram determinados por titulação, medidor de pH e termopar tipo T, respectivamente. A análise estatística incluiu ANOVA, testes de Tukey e Dunnett (α = 0,05). A ativação por luz não teve impacto significativo sobre o WID ou a permeabilidade do PH (p > 0,05). No entanto, CF e CX apresentaram maiores mudanças de cor com luz, quando avaliadas por ΔEabΔE00 (p < 0,05). Todos os grupos apresentaram pH ácido; EW e ZW mostraram maior concentração e permeabilidade de PH (p < 0,05). As variações de temperatura pulpar não foram significativas entre os grupos (p > 0,05).

A ativação por luz não teve impacto significativo na eficácia do clareamento (WID) ou na permeabilidade do PH, independentemente da concentração de PH ou do pH.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CAPES  N° 001)



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