03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 2151 a 2160


PN-R0226 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Higiene bucal, percepção de saúde e queixas odontológicas autorreferidas no ambulatório Trans de Florianópolis
Alisson Luiz Schmitt, Zeno Carlos Tesser Junior, Andreia Morales Cascaes, Rodrigo Otávio Moretti-pires
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As desigualdades em saúde bucal refletem processos históricos de exclusão social e afetam de forma particularmente intensa a população transgênero. Este estudo descreveu os hábitos de higiene bucal, a percepção de saúde e as queixas odontológicas autorreferidas por 182 pessoas transgênero de 18 anos ou mais atendidas em um ambulatório específico do Sistema Único de Saúde (SUS), em Florianópolis/SC. Trata-se de estudo descritivo, de abordagem quantitativa, com dados obtidos por meio de nove perguntas estruturadas, formuladas com base nas questões do projeto SB-Brasil 2023. Quanto à escovação, 3,9% não realizavam diariamente, 16,2% escovavam uma vez ao dia e 79,9% duas ou mais vezes. O uso de fio dental foi relatado como inexistente por 35,2%; 40,2% usavam de uma a três vezes por semana; 10,1% de quatro a seis vezes; e 14,5% diariamente. Dor de dente nos últimos seis meses foi referida por 34,6% e dor em face, bochechas, lateral da cabeça ou frente do ouvido por 42,5%. O uso de prótese ou implante foi mencionado por 9%. A percepção de necessidade de tratamento odontológico foi indicada por 71,9% dos participantes, sendo 51,6% por razões preventivas e 48,4% por problemas bucais. A autoavaliação da saúde bucal foi considerada boa por 37,4%, regular por 53% e ruim por 15,6%. Apenas 4,5% relataram procedimentos faciais relacionados à afirmação de gênero.

Os achados mostram que, apesar da adoção de práticas básicas de higiene, muitas pessoas transgênero ainda apresentam queixas e reconhecem a necessidade de tratamento, o que reforça a urgência de ações que ampliem o acesso e qualifiquem o cuidado em saúde bucal para essa população.

(Apoio: CNPq  N° 404546/2021-8)
PN-R0227 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

Fatores psicossociais e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal de adolescentes: um estudo descritivo
Maria Isabelle Leão Pedrosa, Igor Miguel Lago Cecilio, Alessandra Maria Couto Neves, Maria Augusta Bessa Rebelo, Yan Nogueira Leite de Freitas, Janete Maria Rebelo Vieira
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi descrever a autoestima, o senso de coerência (SOC), o apoio social, a experiência de bullying, a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB), bem como os fatores demográficos e socioeconômicos dos escolares de 12 anos da rede pública de Manaus, Amazonas, por meio de um estudo transversal. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Parecer n.º 6.866.971). Numa amostra representativa de 789 adolescentes, os instrumentos utilizados para medir as variáveis foram: a Escala de Autoestima de Rosenberg, Sense of Coherence - 13 (SOC-13), Social Support Appraisals (SSA), questões adaptadas da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019 (PeNSE 2019) e o Child Perception Questionnaire (CPQ 11-14). Mais da metade da amostra era composta por escolares do sexo feminino (55%), pardos (68%), com renda familiar de até 1 salário-mínimo (63%), cujos pais concluíram o Ensino Médio (75%). Os escores médios foram: autoestima 27,06 (± 3,53); SOC 40,31 (± 5,19); apoio social 130,43 (± 19,21); QVRSB 37,98 (± 9,68). Cerca de 48% dos participantes afirmaram ter sofrido algum tipo agressão verbal na escola e 12% afirmaram que o motivo estava relacionado aos seus dentes. Quase 38% dos escolares disseram ter sofrido exclusão social e 25% relataram ter sido vítimas de agressão física, também no ambiente escolar.

Os achados revelaram valores moderados para os fatores psicossociais e QVRSB, porém indicam a importância de considerar esses aspectos no planejamento de políticas públicas que favoreçam o bem-estar dos adolescentes estudados.

PN-R0229 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

Uso de técnicas não farmacológicas para controle do comportamento em ambientes odontológicos: um estudo de coorte
Bárbara Borelli Bizerra, Djessyca Miranda e Paulo, Carlos Flores Mir, Joao Marcos da Costa Ribeiro, Rui Barbosa de Brito Junior, Rafael Rodrigues Lima, Maiza Segatto Cury, Luiz Renato Paranhos
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a eficácia de intervenções individualizadas de manejo comportamental na colaboração de pacientes com transtornos comportamentais durante procedimentos odontológicos. Realizou-se uma coorte retrospectiva, em um hospital odontológico, com pacientes que completaram ao menos três sessões de condicionamento. O protocolo utilizou técnicas como "Dizer-Mostrar-Fazer", reforço positivo, recursos visuais, princípios do TEACCH (tratamento e Educação para Crianças com Autismo ou Deficiências Relacionadas à Comunicação) e exposição gradual. A maioria dos participantes era do sexo masculino (80,4%) e diagnosticada com TEA (80%). A mediana do tempo de condicionamento foi de três sessões. Interrupções por necessidades clínicas aumentaram significativamente esse tempo (mediana de 6,5; p=0,010), e intervalos curtos entre consultas também foram associados a maior duração do condicionamento (p=0,010). Inicialmente, apenas 3,9% realizavam a etapa de uso do fio dental; após as intervenções, esse número subiu para 90,6%.

Técnicas não farmacológicas individualizadas mostraram-se eficazes na melhora da cooperação, especialmente em procedimentos preventivos. A continuidade do cuidado e um agendamento estratégico foram determinantes para o sucesso do condicionamento, indicando a importância da integração dessas abordagens na prática odontológica de rotina para pacientes com TEA( transtorno do espectro autista) e condições semelhantes.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
PN-R0233 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

A influência da saúde bucal na qualidade de vida familiar: estudos em escolas promotoras de saúde com o P-CPQ
André Marques Godinho Matos, Lorena Aparecida Nery Araújo, Larissa Costa Freitas, Mateus Antonio Mussolin, Matheus de Paula Pessoa Dias, Amanda Gripp Cabral, João Vitor de Oliveira Pereira, Ronaldo Luís Almeida de Carvalho
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAMINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A saúde bucal infantil influencia diretamente o bem-estar da criança e a qualidade de vida familiar, sendo especialmente relevante em contextos escolares com ações educativas e preventivas. Este estudo buscou avaliar a influência da saúde bucal na qualidade de vida familiar em crianças de 6 a 12 anos, matriculadas em escolas públicas promotoras de saúde no bairro São Cristóvão, em Muriaé, interior de Minas Gerais. Aplicou-se o questionário validado Parental Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ), traduzido para o português, a pais ou responsáveis, contemplando sintomas orais, função, bem-estar emocional e impacto familiar. A amostra foi composta por 126 participantes, divididos nas faixas etárias de 6 a 8 e 9 a 12 anos. A análise descritiva revelou escore médio total de 52,40 (DP = 47,92), com maior impacto nos domínios de sintomas orais e bem-estar emocional. Embora a maioria dos responsáveis tenha avaliado a saúde bucal como boa ou excelente, muitos relataram efeitos negativos no bem-estar infantil. Os testes de Mann-Whitney não indicaram diferenças significativas entre os grupos etários (p > 0,05), e a correlação de Spearman entre idade e escores também não foi significativa. Os escores totais foram 51,34 para o grupo de 6 a 8 anos e 53,29 para o de 9 a 12 anos, evidenciando percepção semelhante de impacto. Notou-se que a saúde bucal interfere na qualidade de vida infantil, especialmente nos aspectos orais e emocionais, reforçando a importância de ações preventivas nas escolas desde a infância.

Notou-se que a saúde bucal interfere na qualidade de vida infantil, especialmente nos aspectos orais e emocionais, reforçando a importância de ações preventivas nas escolas desde a infância.

PN-R0238 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 16

AVALIAÇÃO DO APOIO SOCIAL DE PESSOAS TRANS USUÁRIAS DE UM CENTRO DE REFERÊNCIA EM MANAUS, AMAZONAS
Elyan Erlanger Ribeiro Dos Santos, Açucena Amâncio Dall'Alba, Giovanna Regina Machado Jacintho, Adriana Corrêa de Queiroz, Fernando Jose Herkrath, André Luiz Machado Das Neves, Ana Paula Corrêa de Queiroz Herkrath, Erivan Clementino Gualberto Júnior
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi descrever o apoio social de pessoas trans usuárias de um centro de referência em Manaus, Amazonas. Os participantes responderam a um questionário com perguntas referentes às características sociodemográficas e o instrumento Medical Outcomes Study (MOS), que mensura o apoio social por meio de escala que varia de 0 a 100, onde maiores escores indicam maior percepção de apoio social. Foram incluídos 71 participantes. Destes, 50,7% eram mulheres trans, 40,9% homens trans, 5,6% pessoas não-binárias e 2,8% travestis. Raça / cor da pele parda foi declarada pela maioria (59,1%), seguida da branca (26,8%), preta (8,5%), indígena (4,2%) e amarela (1,4%). Quanto à escolaridade, 16,9% tinham ensino fundamental completo, 62,0%, ensino médio completo e 21,1% concluíram ensino superior. Cerca de 35% dessas pessoas relataram já ter ficado sem ter onde morar e 18,3% já tinham vivido em situação de rua. O escore médio do apoio social foi 71,73 (±21,41), enquanto os das dimensões do constructo foram: apoio afetivo 79,81 (±23,36), interação social positiva 74,78 (±23,58), apoio informacional 71,33 (±22,62), apoio emocional 68,30 (±25,31) e apoio material 64,43 (±26,85).

Os melhores escores nas dimensões apoio afetivo e interação social positiva sugerem a existência de vínculos interpessoais significativos; no entanto, os menores escores nas dimensões apoio emocional e material evidenciam vulnerabilidades enfrentadas, principalmente frente ao histórico de fragilidade na situação de moradia. São necessárias políticas públicas que promovam suporte integral, segurança socioeconômica e fortalecimento do apoio social para pessoas trans.

(Apoio: FAPs - FAPEAM)
PN-R0248 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 17

Análise do potencial hidrogeniônico e concentração íon fluoreto em águas comercializadas em galões na Região Metropolitana de Belém do Pará
Isabella Rayza Soares Dos Santos, Iure Feitosa Guedes, Angélica Silva Almeida, Helder Henrique Costa Pinheiro, Roberta Souza D'Almeida Couto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o potencial hidrogeniônico (pH) e a concentração de íons flúor em águas minerais comercializadas em galões de 20 litros na Região Metropolitana de Belém do Pará, comparando os resultados com o declarado no rótulo. Para a análise, foram selecionadas as seis marcas de água mineral em galões mais comercializadas na região. Os valores do pH foram obtidos por método potenciométrico, utilizando-se um pHmetro de bancada devidamente calibrado. O pH foi mensurado em triplicata, com amostras de 5 mL de água para cada marca analisada. Para a quantificação dos íons flúor, o método eletrométrico foi empregue utilizando-se um potenciômetro conectado a um eletrodo sensível ao íon fluoreto, essas análises foram feitas em duplicata, contendo 1mL de água e 1mL de TISAB II em cada amostra. Os valores obtidos foram repassados para uma planilha no Microsoft Excel previamente programada com a curva de calibração do fluoreto e, por fim, determinou-se a concentração final de íons fluoreto e o desvio padrão de cada amostra. Os resultados de pH obtidos foram em média entre 4,01 e 4,82 e próximos aos informados nos rótulos de cada marca comercial, indicando que as águas analisadas possuem pH ácido. Das seis marcas analisadas, nenhuma apresentou a concentração de fluoreto no rótulo. Entretanto, todas as amostras continham flúor em baixas concentrações, variando de 0,07 a 0,11 ppm.

Infere-se, que as águas minerais em galões, vendidas na Região Metropolitana de Belém do Pará, são ácidas e possuem níveis diminutos de íons fluoreto, representando potencial efeito erosivo à saúde bucal da população.

PN-R0257 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 17

Hipossalivação e Xerostomia em Diabéticos Hospitalizados e Fatores Correlacionados
Andressa Carvalho Machado, Maysa Maria da Silva Santos, Juliana Barbosa Dos Anjos, José Maria Chagas Viana Filho
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a prevalência de hipossalivação e xerostomia em indivíduos hospitalizados com diabetes mellitus (DM) tipo 2 e sua relação com fatores clínicos e comportamentais. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado com 78 participantes, divididos igualmente entre grupo com DM e grupo controle (GC). A coleta de dados incluiu questionário sociodemográfico e clínico, seguido da aplicação do Xerostomia Inventory e da coleta de saliva não estimulada, utilizando o método de sialometria para análise do fluxo, volume e pH salivar. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial (p<0,05). O grupo DM apresentou valores medianos de fluxo salivar (12 mL/min), pH (6,0) e volume (6 mL) significativamente menores em relação ao GC (32 mL/min, 7,0 e 16 mL, respectivamente; p<0,005). Hipossalivação foi identificada em 35,9% dos indivíduos com DM e em nenhum do GC (p<0,001). Xerostomia moderada foi relatada por 100% dos participantes com DM, enquanto 25,6% dos controles relataram xerostomia amena (p=0,001). A xerostomia correlacionou-se negativamente com ingestão de água (r=-0,369; p<0,001) e frequência de higiene bucal (r=-0,298; p=0,008), e positivamente com níveis glicêmicos (r=0,403; p<0,001) e número de medicações (r=0,361; p=0,001). Diabéticos hospitalizados apresentaram menor ingestão de água (p<0,001), menor frequência de escovação diária (p<0,001), maior glicemia pós-prandial (p<0,001) e pior qualidade de higiene bucal (61,5% com higiene deficiente; p<0,001).

Portanto, conclui-se que indivíduos com DM apresentam maior prevalência de hipossalivação e xerostomia, sendo a xerostomia correlacionada à hidratação inadequada, má higiene bucal, elevação da glicemia e polifarmácia

PN-R0258 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 17

Atividades Coletivas Permanentes x Pontuais em Saúde Bucal: Um Olhar sobre o Alcance de Público na Amazônia a partir do Projeto Odonto em Campo
Leandro Nobre Fialho de Carvalho Rocha, Lucas Gabriel Pacas do Nascimento, Jozildo Morais Muniz Filho, Marcele Jardim Pimentel
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo comparar o alcance de público das atividades coletivas permanentes em saúde bucal realizadas por equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) com as atividades coletivas pontuais desenvolvidas pelo projeto de extensão universitária Odonto em Campo, em comunidades ribeirinhas do Amazonas. Dois municípios foram estudados quanti-qualitativamente: Autazes e Careiro da Várzea, utilizando dados secundários extraídos do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) e registros primários coletados durante a expedição do projeto. Os resultados evidenciaram que, ações pontuais mesmo com reduzido número de profissionais, concentraram maior alcance médio de público por atividade coletiva realizada (1,6 a 6,2 vezes) quando comparado às ações permanentes da APS nos municípios analisados. Considerando o número de equipes em atividades coletivas, as ações pontuais poderiam estimar o mesmo total mensal com redução de 90 a 93% da equipe e de até 83% de atividades. Ações pontuais com abordagens multiprofissionais e multisserviços agregaram interesse e participação por parte das comunidades, destacando assim a importância da articulação comunitária, da atuação multiprofissional e da complementaridade entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Terceiro Setor. Sendo interessante estratégias de reorganização das ações coletivas para gerar maior interesse comunitário e efetividade de alcance, visando assim aumentar a carga horária clínica dedicada do cirurgião dentista.

Conclui-se que ações pontuais, quando bem articuladas, podem representar estratégias eficazes de ampliação do alcance público e acesso à tratamento fortalecendo a promoção de saúde bucal em territórios vulneráveis.

PN-R0261 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 17

OCORRÊNCIA DE DEFEITOS DE DESENVOLVIMENTO DE ESMALTE EM PACIENTES COM DEFICIÊNCIA
Deisiele Dos Santos Vale, Maria Aline Morais Souza, Lilian Resende Naves Cantarelli, Fabiana Sodré de Oliveira, Marco Aurélio Benini Paschoal, Camila Fragelli, Isabel Cristina Olegário da Costa, Ana Paula Turrioni
UFU - Universidade Federal de Uberlânda UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou verificar a ocorrência de defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) em pacientes com deficiência atendidos em um serviço público em Minas Gerais. Estudo transversal com 114 pacientes e seus cuidadores que responderam a um questionário abordando dados do pré-natal (acompanhamento de pré-natal, drogas, fumo e álcool na gestação), trans-natal (tipo de parto, intercorrências no parto, prematuridade, peso ao nascer) e pós-natal (tipo de deficiência, história de doenças na primeira infância e uso de medicamentos). Posteriormente foram realizados exames clínicos intraorais por um pesquisador previamente treinado e calibrado (k>0,87) para mapear os tipos de DDE presentes, utilizando os seguintes índices (Thylstrup & Fejerskov para Fluorose Dentária, European Academy of Paediatric Dentistry para HMI e FDI modificado para os demais DDE). Para verificar associação entre variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado (p<0,05) no programa SPSS 22.0. Dentre as deficiências presentes neste estudo a paralisia cerebral (PC) apresentou maior prevalência para DDE (61,5%). Os tipos de DDE encontrados neste estudo foram HMI em pacientes com Transtorno do Espectro Autismo (2,6% p=0,488), hipoplasia em pacientes com PC (3,5% p=0,103), amelogênese imperfeita (0,8% p=0,175) e fluorose (3,5% p=0,042) em pacientes com síndromes raras e fluorose em pacientes com PC (3,5% p=0,466). A fluorose teve associação significativa com pacientes que apresentavam síndromes raras (p=0,042) em comparação aos achados de fluorose em pacientes com PC (p=0,466).

Conclui-se que a PC apresenta maior prevalência para DDE e teve associação significativa com Hipoplasia de esmalte para demais DDE não houve associação significativa entre PC e DDE.

PN-R0262 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 17

Impacto do letramento em saúde bucal na experiência de cárie e nos índices CPO-D
Fabielly Prado Barros, Welker Guiraldelli Neves, Luiza Correia de Carvalho, Evellyn Oliveira Boa Morte, Sarah Bispo Dos Santos, Ilanna Guimarães Gabler
Salvador FACULDADE DE CIÊNCIAS E DA SAÚDE - FAZ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo geral analisar a influência do nível de letramento em saúde bucal na prevalência de cárie dentária e no índices CPO-D, que avaliam a saúde bucal de uma população por meio do número de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados. A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura narrativa envolvendo uma pesquisa em revistas e nas bases de dados eletrônicas Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed sendo utilizados os seguintes termos, indexados na Plataforma de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Letramento em Saúde, Cárie Dentária, Saúde Bucal e Autopercepção. Nota-se que o baixo nível de letramento reflete na saúde bucal tanto dos adultos quanto também dos seus filhos. As condições socioeconômicas, determinantes em saúde e condições clínicas são indicadores de risco da doença cárie, demonstrando a multifatorialidade envolvida neste fenômeno. Destaca-se, então que a informação desempenha um papel essencial no crescimento e desenvolvimento das pessoas, influenciando diretamente sua capacidade de adotar hábitos adequados de higiene oral.

Nesse contexto, conclui-se que, a alfabetização em saúde torna-se imprescindível, pois permite que os indivíduos compreendam as orientações e cuidados necessários para a saúde bucal cooperando para a melhoria da sua qualidade de vida e, consequentemente, dos índices de saúde bucal. Assim, é crucial a implementação de programas de promoção de saúde que possam melhorar o letramento em saúde bucal dos indivíduos.




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