03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 2171 a 2180


PN-R0315 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Gel de Fluoreto de Sódio/Quitosana: Síntese, Caracterização e Impacto no Biofilme de S. mutans e no Esmalte
Karina de Castro Bernardino, Ranam Moreira Reis, Ângelo Márcio Leite Denadai, Alessandra Maia de Castro, Danielly Cunha Araújo Ferreira, Hugo Lemes Carlo, Fabíola Galbiatti de Carvalho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou formular um gel de NaF/Quit (5,6%: 2,8% NaF + 2,8% Quit) sem agente reticulante e avaliar seus efeitos sobre o biofilme de S. mutans, a desmineralização do esmalte e a viabilidade celular. O gel foi caracterizado por testes reológicos, espectroscopia de impedância elétrica (EIS) e infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Sua viscosidade foi avaliada por testes oscilatórios e estacionários. Após caracterização, blocos de esmalte bovino (4 x 4 mm) foram divididos em cinco grupos (n=5): i) gel Quit 2,8%; ii) solução NaF 2,8%; iii) gel NaF/Quit 5,6%; iv) gel FFA 1,23% (controle positivo); v) ácido acético 1,0% (controle negativo). O biofilme de S. mutans (UA159) formou-se em 48 h, com aplicação diária das substâncias por 1 min. Foram avaliados a contagem bacteriana (UFC/mL), a microdureza Knoop (KHN) antes e após o biofilme, e a viabilidade celular em macrófagos RAW 264.7 pelo ensaio MTT. A análise foi feita por Kruskal-Wallis (UFC/mL) e ANOVA de duas vias/Tukey (KHN) (α=0,05). O gel de NaF/Quit apresentou tixotropia, maior viscosidade que o gel de Quit e dissociação de íons (EIS). Quit, NaF/Quit e FFA reduziram UFC/mL, mas NaF/Quit apresentou o maior KHN pós-biofilme (p<0,05). O IC50 do NaF/Quit foi de 0,086 mg/mL.

Apesar da viabilidade celular inferior a 50%, o NaF/Quit inibiu efetivamente o biofilme e a desmineralização do esmalte, mostrando potencial no controle da cárie dentária.

(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-02895-21)
PN-R0319 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 3

Comparação da sorção e solubilidade de resinas bulk fill aquecidas
Pedro Viotto Del Conte, Pedro Henrique Bressanim, William Jorge Fernandes Ribeiro, Klissia Romero Felizardo, Sandrine Bittencourt Berger, Ricardo Danil Guiraldo, Ricardo Shibayama, Murilo Baena Lopes
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o surgimento de compósitos bulk-fill e da técnica de aquecimento, é importante predizer a longevidade das restaurações. O objetivo foi comparar a sorção e solubilidade de resinas compostas do tipo bulk-fill aquecidas. As resinas compostas Filtek One Bulk Fill, Tetric N-Ceram Bulk Fill, Filtek Z-350 e o cimento Filtek Ultimate (3M Espe) na cor A2 foram utilizadas para os testes. Foram confeccionadas 20 amostras para cada resina, 10 não aquecidas e 10 aquecidas, seguindo a norma ISO 4049:2009. As amostras foram individualmente armazenadas em um dessecador à 37ºC. Os discos foram pesados diariamente em uma balança de 0,0001 g de precisão. Na etapa seguinte as amostras foram armazenadas em água, a 37ºC por 7 dias. Na terceira etapa, as amostras foram retornadas ao dessecador, e o ciclo repetido até se obter uma massa constante. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de Tukey (5% de significância). A análise dos dados demonstra que as resinas Filtek One Bulk-Fill (5,86±3,58 b) e Tetric N-Ceram bulk fill (7,84±4,04 b) apresentaram sorção menor que o Filtek Ultimate (14,48±3,30 a) e a Z-350 (14,75±2,82 a) quando não aquecidos e quando aquecidos (Filtek One Bulk Fill - 5,99±3,20 b, Tetric N-ceram - 8,11±4,41 b, Z-350 - 13,10±2,35 a). Não houve diferença entre os materiais aquecidos e não aquecidos. Na solubilidade não houve diferença entre a resina não aquecida (Filtek One Bulk Fill - -1,14±2,85 a, Tetric N-ceram - -0,42±2,72 a, Z-350 - 2,45±2,34 a, Filtek Ultimate - 0,70±3,76 a ) para resina aquecida (Filtek One Bulk Fill - -1,39±3,92 a, Tetric N-ceram - -0,71±3,51 a, Z-350 - 3,17±4,19 a) nem entre os compósitos.

Com isso, podemos concluir que o aquecimento das resinas não interferiu no grau de sorção e solubilidade das resinas aquecidas e não aquecidas.

(Apoio: CNPq)
PN-R0334 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Influência da identificação auxiliada por fluorescência na remoção de restaurações posteriores envelhecidas
Joyce Sayuri Akazaki, Érika Mayumi Omoto, Bruna Perazza, Fernanda de Carvalho Panzeri, Ana Teresa Maluly-Proni, Anderson Catelan, André Luiz Fraga Briso, Ticiane Cestari Fagundes
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de dois protocolos de envelhecimento da resina composta na remoção de restaurações posteriores utilizando a identificação auxiliada por fluorescência (IAF). As faces vestibulares das coroas de 60 incisivos bovinos foram planificadas e escaneadas (T0). Preparos cavitários medindo 4x4mm com profundidade de 1,5mm foram realizados e escaneados (T1). As restaurações foram confeccionadas e envelhecidas com café ou fumaça de cigarro. A remoção foi realizada e os espécimes foram escaneados (T2). Áreas de desgaste adicional, presença de resíduos resinosos, áreas sem alteração, média entre desgaste adicional e presença de resíduos entre T2 e T1 foram mensurados. O tempo de procedimento também foi avaliado. Os dados foram analisados por ANOVA a dois critérios e pós-teste de Tukey (α=0.05). Quanto aos métodos de remoção, IAF causou maiores áreas de desgaste adicional e menores áreas de resíduos resinosos para todos os grupos (p<0,05). Maiores áreas sem alteração foram encontradas nos grupos A-CON e C- CON (p<0,05). C-CON e F-CON apresentaram valores mais próximos de zero para média entre desgaste adicional e resíduos (p<0,05). Os protocolos de envelhecimento não apresentaram diferença quanto às alterações dimensionais analisadas entre T2 e T1 (p>0,05); exceto para o método CON, no qual o grupo F-CON apresentou maiores áreas de resíduos resinosos (p<0,05). Em relação ao tempo de procedimento, não houve diferença entre os grupos (p>0,05).

Pode-se concluir que a técnica de identificação auxiliada por fluorescência influenciou na remoção de restaurações posteriores, independente do envelhecimento, ocorrendo maior desgaste adicional e menor quantidade de resíduos resinosos.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/01142-8)
PN-R0339 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Estabilidade cromática de resinas compostas camaleônicas após imersão em diferentes soluções
Bethânia Maria Bergamin Martins, Felipe Peres de Almeida, Guilherme Sant´ana Groyner, Isabella Lorde Souza Mariquito, Maryana Moura Targa, Nicole Carvalho Gordano, Nathalia Silveira Finck
FACULDADES ASSOCIADAS ESPÍRITO-SANTENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As resinas camaleônicas surgiram no mercado a fim de solucionar problemas estéticos relacionados à alteração de cor e dificuldade na estratificação de restaurações dentárias. O objetivo foi avaliar o manchamento de resinas camaleônicas em diferentes soluções. Trata-se de um estudo in vitro com 40 discos de resina composta fotopolimerizável, 20 discos de resina composta na cor DA2 (VITRA APS, FGM) e 20 discos na cor universal com efeito camaleônico (VITRA APS UNIQUE, FGM), fotopolimerizados por 40 segundos com o aparelho LEC plus (MMO), com 6 mm de diâmetro e polidos até 1,5 mm de espessura. Os discos de resinas convencionais foram unidos aos discos de resinas camaleônicas com adesivo Foto Bonding Ambar Universal (FGM), simulando adaptação cromática. Os espécimes foram distribuídos em quatro grupos (n=5) e imersos por 21 dias em chá, café, Coca-Cola ou água (controle), mantidos em ambiente escuro e à temperatura ambiente. A coloração foi avaliada semanalmente pela escala VITA Classical, com troca das soluções nos dias 7 e 14. Após 7 dias, as amostras mantiveram colorações estáveis: chá e Coca-Cola ficaram em B2, café apresentou leve escurecimento (A3) e a água manteve B1. No 14º dia, houve aumento das alterações: o chá evoluiu para B3, Coca-Cola para C2 e café atingiu C4; a água mostrou leve variação (A1/C1). Após 21 dias, chá, Coca-Cola e café convergiram para A3, enquanto a água permaneceu em A1, confirmando sua estabilidade.

As resinas camaleônicas apresentaram maior alteração cromática no café, seguidas por Coca-Cola e chá, enquanto a água causou mínima variação. Esses resultados corroboram estudos que associam bebidas pigmentadas e/ou ácidas à instabilidade cromática das resinas compostas, inclusive camaleônicas.

PN-R0348 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 4

Avaliação da resistência máxima à tração de placas bicolores de EVA confeccionadas em consultório com diferentes protocolos de união
Leon Fernando Marques Jaime, Crisnicaw Veríssimo, Luiz Felipe Rodrigues Siqueira, Ângelo Caetano Rodrigues Mathias Pereira, Bruno Felipe Fernades, Giulliano Caixeta Serpa
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: Avaliar a resistência à tração de placas de Etileno-Vinil Acetato (EVA) de duas marcas comerciais (BioArt® e Polyshok®), utilizando diferentes métodos de união e fontes de calor para a produção de protetores bucais individualizados bicolores. Material e métodos: Placas de EVA das marcas BioArt® e Polyshok® (com espessura de 3 mm) foram unidas utilizando seis métodos, combinando dois materiais de união (cantoneira metálica e placas de vidro) e três fontes de calor (soprador térmico, mini-maçarico e lamparina Hannau). As placas unidas foram seccionadas em 30 amostras padronizadas em formato de barra (70 × 10 × 3 mm) e submetidas ao teste de tração. A resistência máxima à tração foi registrada e as análises estatísticas foram realizadas utilizando One-way ANOVA e teste de Turkey (α=0,05). Resultados: Houveram diferenças significativas na resistência máxima à tração (MPa) foram observadas entre os métodos de união para cada marca comercial (p<0.001). O método CMS apresentou a maior resistência à tração para ambas as marcas (BioArt®: 146,5 ± 30 MPa; Polyshok®: 87,8 ± 19,3 MPa). A lamparina Hannau produziu os menores valores para ambas as marcas (BioArt®: 69,8 ± 43,1 MPa; Polyshok®: 51,0 ± 14,4 MPa).

Conclusão: O método de união afeta significativamente a resistência à tração das placas de EVA, sendo que o método CMS e a soprador térmico demonstraram desempenho superior. Esses achados destacam a importância de otimizar as técnicas de união para garantir a durabilidade e o desempenho protetor dos protetores bucais individualizados bicolores.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás  N° 202310267000221)
PN-R0354 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Performance bio-fisico-química da adição de farnesol em cimento ionomérico
Jaqueline Souza de sá Nogueira, José Victor Correia de Melo, José Alan de Gois Tenório, Jamyson Martins Alves, Giovanna Valerio de Melo, Geisa Aiane de Morais Sampaio, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da incorporação de t-t-farnesol nas propriedades biológicas, químicas e físicas dos cimentos de ionômero de vidro (CIV). O farnesol, na concentração de 20%, foi imobilizado na matriz de sílica do CIV por meio de agitação magnética (400 rpm por 2 horas). Foram confeccionados corpos de prova (2x5 mm, n=10), seguindo as instruções do fabricante, e divididos em dois grupos: um com adição de farnesol (CIVF) e outro controle (CIVC). As amostras foram pesadas e analisadas quanto à liberação de íons flúor, variação de pH, alteração de cor, sorção e atividade antimicrobiana. Os resultados mostraram que o grupo CIVF apresentou maior peso inicial (0,079g ± 0,002) e menor taxa de sorção (3,79%) em comparação ao grupo controle (0,076g ± 0,002; 3,94%) (p<0,05). O pH das soluções contendo CIVF também foi mais elevado (5,63 ± 0,04) do que no grupo CIVC (5,50 ± 0,03) (p<0,05). Em relação à liberação de flúor, ambos os grupos mostraram concentrações inferiores a 1 ppm nas primeiras 48 horas. A alteração de cor foi discreta em ambos os grupos. Notavelmente, apenas o grupo com farnesol demonstrou atividade antimicrobiana contra Streptococcus mutans, com halo de inibição de 14,3 mm ± 0,2.

Em síntese, a comparação entre os grupos revelou que a adição de farnesol ao CIV promoveu aumento do peso inicial e da rugosidade, reduziu a sorção, elevou o pH e manteve a liberação de flúor em níveis semelhantes ao controle. Além disso, conferiu ao material atividade antimicrobiana, sugerindo que o farnesol é um aditivo promissor para aprimorar as propriedades do CIV.

PN-R0357 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Efeito clareador in vitro do peróxido de hidrogênio 35% modificado com dióxido de titânio
Rebeca Freire Dos Santos, Gabriella Rodrigues da Silva, Letícia de Azevedo Lima Silva, Victor Gabriel Dos Santos Barros Barbosa, Danilo Rodrigues de Souza, Allan Vinícius Martins-de-barros, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Moan Jéfter Fernandes Costa
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi analisar o potencial clareador in vitro do peróxido de hidrogênio 35% modificado com dióxido de titânio 1% (TiO2). Foram usados 30 molares humanos hígidos, em 3 grupos (G1: peróxido de hidrogênio (H2O2) 35%; G2: H2O2 35% + TiO2 1% ativado por luz; G3: H2O2 35% + TiO2 1% sem ativação por luz), com 3 aplicações em 3 tempos distintos. As alterações de cor foram analisadas por Colorimetro Digital Easyshade V, através da escala vita e das variáveis LAB, para cálculo do ΔE00. A análise estatística foi mediante os testes de Kruskal-Wallis com Bonferroni para as análises da escala vita, e ANOVA para as análises das variáveis LAB. Os resultados apontam que houve clareamento em todos os grupos caracterizado pelo aumento significativo do ΔE00 e pela redução da média dos valores adotados para análise da escala vita. Com base nisso, o G2 foi o que apresentou a maior redução na média, caindo de 7.2 para 5.5. Já o G3 caiu de 9.0 para 7.5. Pela análise das medias do LAB, os resultados indicam que o G2 teve o maior aumento na luminosidade (L = 87,78), alteração na tonalidade para um tom mais avermelhado e frio, em comparação com os outros grupos, que mantiveram características mais amareladas ou neutras. Na análise estatística, apesar do grupo G3 apresentar uma tendência de maior variação entre os tempos (p = 0,104), o grupo G1 parece ter respondido menos ao tratamento (p = 0,757). No entanto, os grupos não apresentaram diferença estatística.

Apesar da mudança indicar alteração positiva associada ao TiO2, a ausência de diferenças estatísticas entre os grupos sugere que a concentração dos agentes ou o tamanho amostral possam ter influenciado os resultados, sendo necessário aprofundar as investigações para otimizar os protocolos de clareamento.

PN-R0362 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Efeito da espessura e translucidez na transmissão de luz através de diferentes cerâmicas de dissilicato de lítio CAD-CAM
Luís Felipe Prearo Comin, Thiago Silva Peres, Hugo Lemes Carlo, Gisele Rodrigues da Silva, Carlos José Soares
Dentistica UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da translucidez: Alta, HT e Baixa, LT e espessura: 0.5, 1.0, 1.5 e 2.0 mm na transmissão de luz através de cerâmicas de dissilicato de lítio CAD-CAM: DissiliKota, IPS e-max CAD, Mazic Claro CAD, Rosetta SM e T-Lithium na luz transmitida por 3 fontes de luz: Elipar Deep Cure-L, Solventum (monowave), Quazar, FGM e VALO Grand, Ultradent (multiwave). A potência e o espectro foram medidos utilizando espectrômetro acoplado a esfera integradora, com a ponta em contato com a cerâmica. O perfil de feixe de luz e coeficiente de atenuação foram mensurados. A transmissão de luz foi significativamente influenciada pelo tipo de cerâmica (P<0,001) e translucidez da cerâmica (P<0,001). Cerâmicas LT transmitiram significantemente menos luz que HT. A espessura afetou exponencialmente a porcentagem de luz transmitida (R²>0,90), e os coeficientes de atenuação variaram, com maior atenuação para a luz violeta. O tipo, translucidez e espessura da cerâmica afetam significativamente a transmissão de luz, sendo a luz violeta mais atenuada que a azul. As fontes de luz testadas apresentaram comportamento similar na luz transmitida.

Clinicamente, é essencial adequar os protocolos de fotoativação pelo tempo ao tipo, espessura e translucidez da restauração cerâmica para garantir energia suficiente para ativação do cimento, impactando as propriedades mecânicas e a longevidade clínica.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPEMIG  N° RED-00204  |  INCT-Odonto  N° 406840/2022-9)
PN-R0368 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 5

Dessensibilizante com biovidro e glutaraldeído: avaliação da permeabilidade e análises estruturais in vitro
Sabrina de Oliveira Cavalcanti Abreu, Darlon Martins Lima, Luanna Nery Saldanha, Rayssa Ferreira Cavaleiro de Macêdo, Paulo Vitor Campos Ferreira, Amanda Marcia Maia Souza, José Roberto de Oliveira Bauer
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo desenvolver um agente dessensibilizante bioativo contendo partículas de vidro bioativo 45S5 e glutaraldeído. A hipótese foi que a suspensão experimental com biovidro apresentasse desempenho superior aos controles comercial e experimental. Foram utilizados 15 terceiros molares humanos, seccionados em discos de dentina (1,5 mm) e distribuídos em três grupos (n=5): dessensibilizante comercial (Gluma - Kulzer, Alemanha), controle experimental e experimental com biovidro 45S5. Após a determinação da permeabilidade inicial (Lp), os corpos de prova foram randomizados e submetidos à aplicação ativa dos materiais por 1 minuto, seguidos de enxágue e avaliação imediata da Lp em máquina específica. As amostras foram armazenadas em solução PBS, renovada semanalmente. As leituras de Lp foram realizadas nos tempos: imediato, 24 h, 7, 14 e 21 dias, com reaplicação dos materiais, utilizando o equipamento THD-02b (Odeme, Brasil). As superfícies também foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura com espectroscopia de energia dispersiva de Raios X (EDS) O grupo experimental com biovidro 45S5 apresentou menor permeabilidade imediata, com diferença estatisticamente significativa em relação aos demais grupos. Contudo, ao final do estudo, não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos (p > 0,05).

A hipótese foi parcialmente confirmada, evidenciando melhor desempenho imediato da suspensão experimental, embora semelhante aos controles ao longo do tempo.

(Apoio: CNPq  N° 102124/2024-8 and 420220/2023-2  |  FAPEMA  N° Universal 06283/2  |  CAPES  N° Finance Code 001)
PN-R0372 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 6

Efeito do enriquecimento da película adquirida com diferentes concentrações de uma nova proteína híbrida recombinante
Anna Clara de Mello Zonta, Carolina Ruis Ferrari, Talita Mendes Oliveira Ventura, Thais Fernanda Carlos, Flavio Henrique Silva, Marília Afonso Rabelo Buzalaf
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do enriquecimento da película com a nova proteína híbrida recombinante CaneStat e sua interação com a hidroxiapatita por meio da microbalança de cristal de quartzo com monitoramento de dissipação de energia (QCM-D). Foram estabelecidos grupos experimentais com CaneStat nas concentrações de 0,01, 0,025, 0,05, 0,1, 0,5 e 1,0 mg/mL, peptídeo fosfomimético derivado da estaterina (0,094x10⁻5M), CaneCPI-5 (0,01 mg/mL) e saliva. A interação molécula-superfície foi analisada no sistema Q-Sense com sensores de hidroxiapatita. O experimento seguiu a seguinte sequência: inicialmente o PBS foi adicionado ao sensor, seguido da exposição às soluções e da adição de saliva sob condições de 200 µL/min por 5 min, seguido de 10 µL/min por 55 min. Por fim, foi realizada a lavagem final com PBS para remoção de proteínas fracamente ligadas. A análise dos dados foi conduzida pelo software Dfind. As menores concentrações de CaneStat (0,01 mg/mL [-407,78±0,03]; 0,025 mg/mL [-430,34±0,05]; 0,05 mg/mL [-419,30±0,03] e 0,1 mg/mL [-427,15±0,03]) demonstraram maior adsorção ao sensor de hidroxiapatita. A concentração de 1,0 mg/mL apresentou os maiores valores de massa (5202,75±5,53m) e espessura (47,29±0,005n). No entanto, a concentração de 0,025 mg/mL destacou-se por apresentar melhor viscosidade (382,94±0,41u) e elasticidade (45,76±0,14k). Os resultados demonstram que a proteína CaneStat interage significativamente com a hidroxiapatita, modulando a película adquirida do esmalte.

Conclui-se que esta nova proteína híbrida apresenta alta afinidade pela superfície da hidroxiapatita, trazendo novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias preventivas em saúde bucal.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/14161-2  |  FAPs - Fapesp  N° 2023/11617-0)



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