03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 2431 a 2440


RCR122 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do ensaio de micronúcleos como preditor para transformação maligna em desordens com potencial de malignização
Keronlay Fuscaldi Machado, Larissa Mantovanelli Hupp, Leticia Nogueira da Gama de Souza, Danielle Resende Camisasca Barroso
Centro de Ciências da Saúde CCS/UFES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer oral é o sexto mais comum no mundo, com alta morbidade e baixa sobrevida, e pode ser precedido por desordens com potencial de malignização, como leucoplasia e fibrose submucosa oral. A falta de biomarcadores eficazes para prever a transformação maligna torna essencial o monitoramento das desordens. O intuito desse estudo foi avaliar, por meio de revisão narrativa da literatura, a utilidade do ensaio de micronúcleos por citologia esfoliativa da mucosa oral, que permite analisar a genotoxicidade de forma simples, barata e eficaz. Foi feita pesquisa nas bases de dados PubMed e Web of Science e selecionados 13 artigos, com base na representatividade e nível de evidência científica, entre revisões sistemáticas, estudos de caso-controle, observacionais e comparativos, publicados entre 2000 e 2024. Os seguintes descritores foram utilizados na busca: "Micronuclei", "Micronucleus", "Micronucleus assay", "Oral potentially malignant disorders" e "Oral Cancer". A maioria dos estudos (n=11) indicou que o ensaio de micronúcleos tem valor preditivo na avaliação da transformação maligna. Contudo, a falta de padronização e a variação nos métodos de coloração e coleta podem afetar os resultados, sugerindo a necessidade de técnicas de contagem automatizadas para maior precisão.

Conclui-se que o ensaio de micronúcleos tem grande potencial, mas são necessários mais estudos prospectivos, com amostras maiores e padronização metodológica para validar seu uso como biomarcador.

RCR123 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Aplicações da Crioterapia em Odontologia: Uma Revisão Bibliométrica
Andreza Montelli do Rosário, Michely Cristina Goebel, Isabela Ramos, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Michele Bolan, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi realizar uma análise bibliométrica sobre o emprego da crioterapia em odontologia. A base de dados Web of Science foi selecionada para a busca em abril de 2025, incluindo artigos com crioterapia como temática principal, excluindo artigos de conferência e editoriais. Dois pesquisadores conduziram a seleção e extração de dados, incluindo número e densidade de citações, ano de publicação, periódico, fator de impacto, tipo de documento, desenho de estudo, temáticas, país e continente, instituição, autores e palavras-chave. A relação entre os dados foi analisada pela correlação de Spearman. Os 179 artigos selecionados foram publicados entre 1964 e 2025, com maior frequência em 2021 (n=13). O artigo mais citado teve 207 citações. Os periódicos mais prevalentes foram o Journal of Oral and Maxillofacial Surgery (n=15) e o British Journal of Oral & Maxillofacial Surgery (n=11). O ensaio clínico (n=58) foi o desenho de estudo mais comum. A maioria dos estudos utilizou a crioterapia para analgesia (n=39), sendo a estomatologia/patologia bucal a especialidade odontológica de destaque (n=56). Clark GT foi o autor com maior número de artigos (n=07), e a Universidade da Califórnia se destacou com 12 publicações. Os Estados Unidos da América lideraram como país mais prevalente (n=28), enquanto a Ásia foi o continente mais frequente (n=57). O software VOSviewer foi utilizado para gerar redes de interação entre os autores e entre palavras-chave.

Essa análise infere que há um aumento nas pesquisas sobre o uso da crioterapia em odontologia nos últimos anos, em especial na Ásia, predominando no uso na área de estomatologia/patologia bucal, por meio de ensaio clínico.

(Apoio: CAPES)
RCR124 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Protocolos odontológicos essenciais para pacientes com câncer de cabeça e pescoço
Kamilly Vitória Gomes Dos Santos, Jessica Ferreira Rodrigues, Giovanna Coelho Bastos, Caroline Garcia Orsi, Eduardo Fraga Maciel, Dhiancarlo Rocha Macedo, Priscilla Barbosa Ferreira Soares
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetiva ressaltar a importância do manejo odontológico especializado em pacientes submetidos ao tratamento de câncer de cabeça e pescoço (CPP), destacando os cuidados essenciais para preservar a saúde bucal e o bem-estar dos pacientes, considerando os efeitos adversos dos tratamentos. Foram avaliados 20 artigos, incluindo estudos originais e revisões nas bases de dados MEDLINE (PubMed) e da biblioteca Cochrane, sem restrição de ano e idioma. A revisão aborda os cuidados odontológicos em pacientes com CCP, destacando (1) principais manifestações orais - agudos e crônicos - do tratamento radioterápico e as intervenções odontológicas recomendadas; (2) efeitos adversos da quimioterapia como neutropenia e anemia, com necessidade de monitoramento adequado do hemograma e condições de coagulação antes de procedimentos odontológicos; (3) orientações sobre os cuidados durante o tratamento e prescrição de produtos e medicamentos, para prevenir e tratar os efeitos da radiação (candidíase, lesões ulcerativas, odinofagia); (4) recomendações para os pacientes em tratamento oncológico, como cuidados alimentares e higiene oral como a importância da hidratação adequada.

A revisão detalha a necessidade de abordagem multidisciplinar entre dentistas e médicos para garantir a segurança do paciente e melhorar a qualidade de vida durante o tratamento oncológico. O CCP apresenta desafios relacionados à falta de preparo profissional, sendo essencial orientações sobre a abordagem clínica, visando a capacitação de profissionais e alunos de odontologia para oferecer atendimento de alta qualidade, contribuindo para melhor prognóstico clínico e a melhoria geral da qualidade de vida dos pacientes oncológicos com CCP.

(Apoio: CAPES  N° #001  |  FAPEMIG - Rede Mineira Saúde Oral e Odontologia  N° #00204-23   |  CNPq  N° INCT Saúde Oral e Odontologia # 406840/2022-9)
RCR125 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

PROCESSO DE DIAGNÓSTICO DE QUEILITE ACTÍNICA COM DISPLASIA EPITELIAL: RELATO DE CASO
Adriel Henrique Ribeiro Dos Santos, Laura Olimpio Moraes Serrano Mendes, Daniel Santiago Vale, João Vitor Pedrosa da Silva, Maria Eduarda Cardoso Inácio, Elismauro Francisco de Mendonça, Diego Antonio Costa Arantes
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho é relatar um caso de Queilite Actínica (QA) em lábio inferior, destacando o processo diagnóstico e a importância do acompanhamento de lesões potencialmente malignas da mucosa oral. Paciente do sexo masculino, 36 anos de idade, procurou atendimento em um Centro de Referência em Diagnóstico bucal, relatando uma "mancha no lábio". Ao exame clínico, observou-se uma lesão do tipo placa, branca, assintomática, com cerca de 10 anos de evolução, localizada em lábio inferior esquerdo, com limites mal definidos, superfície homogênea e envolvendo todo o vermelhão do lábio inferior. A hipótese diagnóstica clínica foi de QA, desordem potencialmente maligna, associada à exposição crônica à radiação solar. Foi realizada biópsia incisional da lesão, e os achados microscópicos foram compatíveis com QA com displasia epitelial moderada.

Como conduta, prescreveu-se antiinflamatório e analgésico, além das orientações quanto à fotoproteção do paciente. Houve reavaliação após 15 dias, que revelou boa cicatrização e ausência de queixas por parte do paciente. A sutura foi removida e o paciente permaneceu em acompanhamento clínico periódico devido ao risco de malignização da lesão.

RCR126 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Contribuição da tomografia computadorizada de feixe cônico para o diagnóstico precoce do mieloma múltiplo: uma revisão de escopo
Thaiza Gonçalves Rocha, Raphael Dos Santos Alves Martins Veiga, Eduardo Murad Villoria, Roberto José Pessoa de Magalhães Filho , Angelo Maiolino, Lucianne Cople Maia, Sandra Regina Torres, Maria Augusta Visconti
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão de escopo objetivou identificar e analisar os diferentes desenhos de estudo e o conjunto de evidências científicas disponíveis sobre a contribuição da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) no diagnóstico precoce do mieloma múltiplo (MM). Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library, Embase, LILACS, Google Scholar e OpenGrey até maio de 2025, sem restrição de idioma ou data de publicação. Foram incluídos estudos que identificaram e/ou descreveram características das lesões osteolíticas resultantes do MM por meio de imagens de TCFC. Foram excluídos estudos nos quais os pacientes, já diagnosticados com MM, realizaram TCFC para avaliação de osteonecrose dos maxilares relacionada ao uso de medicamentos. Quinze estudos foram incluídos, 7 extraídos das bases de dados e 8 da literatura cinzenta. Dez foram relatos de caso, 2 séries de casos e 3 estudos transversais. Em 9 dos 10 relatos de caso, a suspeita clínica inicial ocorreu a partir da observação de alterações orais e/ou da identificação de lesões osteolíticas por meio da TCFC, o que motivou o encaminhamento do paciente para avaliação médica especializada. A mandíbula foi acometida em 12 dos 15 estudos incluídos, além disso, o acometimento da maxila, crânio e vértebras cervicais foi reportado em 4 estudos.

Os achados reforçam a relevância da TCFC como ferramenta auxiliar no diagnóstico precoce do MM. Evidencia-se, ainda, a necessidade de estudos mais robustos que consolidem o conhecimento sobre os padrões tomográficos das lesões osteolíticas provocadas pelo MM na região de cabeça e pescoço, além da importância da capacitação dos cirurgiões-dentistas para a detecção precoce dessas alterações na prática clínica.

(Apoio: Meu jovem cientista/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ   N° E-26/200.299/2023 (283749))
RCR127 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

CASO RARO DE OSTEOLIPOMA EM LÁBIO INFERIOR - RELATO DE CASO
Vivian Ronquete, Thaís Machado de Carvalho Coutinho, Rafael Pino Vitti, Paula Avelar da Silva Ribeiro Goulart, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Giuliana Gismonti Guimarães, Vanessa Campiol, Rodrigo Figueiredo de Brito Resende
PROFESSOR UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os lipomas são neoplasias mesenquimais benignas de tecidos moles que podem ser encontradas comumente em qualquer parte do corpo humano. É provável que os lipomas orais tenham se originado de tecido adiposo maduro e existem variantes descritas identificadas segundo o tipo de tecido predominante, além do tecido adiposo. Sua presença na mucosa oral é incomum, aproximadamente 1% a 4%. O osteolipoma da cavidade oral é uma lesão assintomática, sem inserção óssea (80%). O osteolipoma é uma variante histopatológica rara do lipoma. Pouco se tem escrito sobre esse tipo de lipoma. Em uma breve revisão de literatura, foram encontradas 26 referências a osteolipoma na cavidade oral e nenhuma em lábio inferior. O objetivo do trabalho é relatar um caso raro de osteolipoma em lábio inferior de um paciente do gênero masculino, faioderma, de 57 anos que compareceu à clínica de semiologia e diagnóstico da UNIG em outubro de 2023 queixando-se de "um caroço no lábio que começou a perceber em 2022 e aumentou rapidamente". Durante o exame de palpação, foi observado um nódulo submucoso, séssil, móvel, de consistência lisa e fibroblástica, indolor. O paciente foi submetido à biópsia excisional da lesão e a amostra foi enviada ao histopatológico. Após 1 semana, o paciente compareceu à clínica para remoção de sutura e acompanhamento e foi constatada cicatrização normal da área cirúrgica e recuperação sem intercorrências. Após 21 dias, o resultado histopatológico foi descrito como osteolipoma.

O diagnóstico diferencial com osteolipoma inclui uma ampla gama de lesões, considerando isso, a avaliação clínica e radiográfica deve ser confirmada por exame histopatológico. O tratamento sugerido é a excisão cirúrgica completa e o acompanhamento, e o prognóstico geralmente é bom.

RCR128 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Frenectomia assistida por laser em pacientes com Anquiloglossia: Revisão de Literatura
Kayoã Silva Tiburcio Teixeira, Andrea Fagundes Campello, Sileno Corrêa Brum, Marcelo José Uzeda, Rodrigo Figueiredo de Brito Resende, Lavínia Nascimento da Costa, Lorrana Vitória Pereira da Costa, Carlos Henrique Sardenberg Pereira
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A anquiloglossia, ou língua presa, é uma condição em que a língua não ultrapassa os dentes incisivos inferiores devido ao frênulo lingual encurtado, muitas vezes com tecido cicatricial. Essa limitação compromete funções como fala e alimentação. Este estudo avaliou dois grupos com 3 indivíduos cada (idades entre 8 e 21 anos), todos diagnosticados com anquiloglossia. O grupo A foi submetido à frenectomia cirúrgica convencional, enquanto o grupo B recebeu tratamento com laser de diodo (Laser Tw Surgical, MMoptics, Brasil), com comprimento de onda de 980 ± 10 nm e potência de 1,2 W. A dor pós-operatória e a cicatrização foram monitoradas. Os resultados mostraram que os pacientes tratados com laser apresentaram significativamente menos dor, tanto imediatamente quanto após uma semana, além de melhor cicatrização em 24 horas. Outras vantagens do laser incluíram ausência de sangramento, campo cirúrgico mais limpo, dispensa de suturas, e nenhuma necessidade de analgésicos ou antibióticos. Além disso, o tempo cirúrgico foi menor. Apesar da amostra reduzida, conclui-se que a frenectomia a laser oferece benefícios importantes em relação à técnica convencional, com melhor recuperação, menos desconforto e maior eficiência no pós-operatório.

Apesar da amostra reduzida, conclui-se que a frenectomia a laser oferece benefícios importantes em relação à técnica convencional, com melhor recuperação, menos desconforto e maior eficiência no pós-operatório. Palavras-chave: frenectomia; laser; cirurgia; anquiloglossia

RCR129 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Prevalência de osteonecrose em pacientes que fazem uso de ácido zoledrônico: Revisão de Literatura
Lorrana Vitória Pereira da Costa, Marjorie Sartorio Barbosa Gonçalves, Andrea Fagundes Campello, Vanessa Campiol, Kayoã Silva Tiburcio Teixeira, Rafael Coutinho de Mello Machado
Mestrado em clínica odontológica UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose caracteriza-se por uma exposição óssea perdurável, geralmente nas regiões de maxila e mandíbula, na maioria das vezes sintomática e de difícil tratamento. Essa condição é uma preocupação importante para quem usa bifosfonatos, como o ácido zoledrônico, especialmente em tratamentos de condições como câncer ou mieloma múltiplo. Essa medicação ajuda a controlar a perda óssea, mas, em alguns casos, pode comprometer o fluxo sanguíneo na mandíbula, levando à necrose do tecido ósseo, principalmente após procedimentos odontológicos como extrações. O presente estudo tem por objetivo revisar a literatura sobre a relação da osteonecrose em pacientes que fazem o uso do ácido zolendrônico. Para isso, foram selecionados artigos do PubMed, sem intervalo de tempo determinado. A literatura acessada sugere que o risco de desenvolver ONM (osteonecrose dos maxilares) aumenta com o uso prolongado e doses mais altas de ácido zoledrônico. Além disso, fatores como o uso de corticosteroides e quimioterapia podem piorar essa chance. Pacientes com câncer, que geralmente recebem doses mais agressivas, têm maior prevalência de ONM, embora a incidência geral seja relativamente baixa, variando de 0,1% a 1%. O tratamento conservador é possível, mas a cirurgia pode ser mais difícil devido às alterações na cicatrização óssea causada pelos bifosfonatos.

Baseado nos estudos efetuados, pode-se concluir que é importante proceder a avaliação cuidadosa antes de iniciar o tratamento para reduzir os riscos. Além disso, entender esses fatores ajuda os profissionais de saúde a oferecerem um cuidado eficaz e mais seguro para os pacientes. Palavras-chave: Osteonecrose, bisfosfonatos, manifestações bucais.

RCR130 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

DESAFIOS ORAIS DA EPIDERMÓLISE BOLHOSA DISTRÓFICA RECESSIVA: RELATO DE CASO
Raphaella Thayná Rodrigues Corrêa, Lucas Fernandes Leal, Rosalie Matuk Fuentes Torrelio, Leticia Nogueira da Gama de Souza
PPG. Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este relato de caso teve como objetivo destacar os desafios orais enfrentados por indivíduos que vivem com Epidermólise Bolhosa Distrófica Recessiva (EBDR), e o papel do cirurgião-dentista na decisão do manejo das complicações orais e estratégias terapêuticas para aprimorar a qualidade de vida da paciente. Mulher, 26 anos, diagnosticada com EBDR a mais de 10 anos, residente em um abrigo público e sem contato com os familiares. Apresentou alterações orais, incluindo mudanças na coloração e textura da mucosa oral, microstomia, cáries, manchas pelo uso de sulfato ferroso, restaurações insatisfatórias e giroversões. Foi observada higiene oral deficiente, com acúmulo recorrente de biofilme e cálculos dentários devido à dificuldade na abertura de boca. O manejo odontológico incluiu raspagens supragengivais, profilaxias, aplicações de flúor e restaurações com resina composta. Para o tratamento de úlceras e bolhas na mucosa, foi utilizada laserterapia de baixa potência (3J/vermelho) com no máximo 10 sessões por lesão, com a possibilidade de interrupção caso houvesse melhora significativa. Foram implementadas adaptações na escova dental para favorecer a autonomia na higiene oral e foi instituída fisioterapia para ampliar a abertura bucal com o auxílio de palitos retangulares de madeira e ponta arredondada. O acompanhamento odontológico permanece em curso.

O relato de caso demonstrou que a EBDR causa diversas alterações na cavidade da boca e dificulta a prática de cuidados com a higiene oral. Ainda, é fundamental o acompanhamento odontológico para atender as demandas individuais e melhorar a qualidade de vida desses pacientes, exigindo do cirurgião-dentista conhecimento técnico adequado e busca contínua de atualização científica.

(Apoio: CNPq)
RCR131 - Painel Relatos de Casos e Revisões
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 06/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

RELAÇÃO DAS DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES E OS DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS
Lavínia Nascimento da Costa, Rodrigo Figueiredo de Brito Resende, Rafael Coutinho de Mello Machado, Rafaella Almeida, Marcelo José Uzeda
UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Disfunção Temporomandibular (DTM) é um conjunto de condições que afetam os músculos mastigatórios, articulação temporomandibular (ATM) e estruturas circundantes, associadas a dor, ruídos articulares e limitações na abertura bucal. Com etiologia multifatorial, envolve fatores genéticos, comportamentais, traumas e aspectos psicológicos, que podem intensificar a dor e prolongar o tratamento. A associação entre DTM e sintomas psicossociais tem sido amplamente investigada, com crescente prevalência em diversas faixas etárias. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura sobre a influência da depressão, ansiedade e estresse na DTM através de revisão na base de dados PUBMED, incluindo artigos dos últimos 5 anos. Foi utilizado os descritores Psychological factors, Temporomandibular disorder, Depression, Anxiety e Stress. Foram identificados 12 artigos sendo 7 excluídos por não atenderem ao critério temporal estabelecido, resultando na seleção final de 5 artigos que sugerem uma relação bidirecional entre a depressão e a dor associada à DTM. Pacientes com sintomas depressivos, ansiedade e estresse têm maior probabilidade de desenvolver ou agravar DTM impactando negativamente o estado emocional e gerando custos econômicos e sociais significativos. O manejo multidisciplinar é recomendado, destacando-se a importância de uma abordagem integrada para o controle eficaz dos sintomas.

Pacientes com sintomas depressivos, ansiedade e estresse têm maior probabilidade de desenvolver ou agravar DTM impactando negativamente o estado emocional e gerando custos econômicos e sociais significativos. O manejo multidisciplinar é recomendado, destacando-se a importância de uma abordagem integrada para o controle eficaz dos sintomas




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