03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2826 Resumo encontrados. Mostrando de 2141 a 2150


PN-R0186 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

Acesso ao serviço odontológico por crianças/adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Juiz de Fora - MG
Pedro Mattos Cardoso, Laís Canêdo Martins, Fernanda Campos Machado, Camila Faria Carrada, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi investigar o acesso ao serviço odontológico para crianças/adolescentes com TEA em Juiz de Fora (MG), para identificar os principais desafios na prestação de serviços de saúde bucal para essa população. Os dados foram coletados por questionário remoto na plataforma Google Forms. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética. A análise descritiva e bivariada foi realizada. A maioria dos respondentes eram mães (86,9%), não brancas (55,4%), com até 40 anos de idade (51,5%) e com renda familiar mensal de até 02 salários mínimos (53,1%). Seus filhos com TEA, eram a maioria, do sexo masculino (76,9%), brancos (55,4%), com até 10 anos de idade (65.4%), com nível 01 de suporte (43,1%) e com comunicação verbal (69,2%). A maior parte não realiza acompanhamento odontológico periódico (56,2%), apesar de já terem recebido atendimento ao menos uma vez na vida (70,8%). Essas consultas aconteceram principalmente na rede particular (62,0%) e com dentista não especializado em TEA (50,4%). Os principais desafios relatados foram a dificuldade em encontrar profissional especializado (35,9%) e problemas financeiros (26,5%). Houve associação significativa entre idade da criança e renda familiar com a ida ao dentista ao menos uma vez (0,043/0,012 respectivamente) e acompanhamento odontológico periódico (0,005/0,012 respectivamente); e associação do nível de suporte e comunicação verbal com percepção do responsável no comportamento da criança na sala de espera (<0,001/0,001 respectivamente), no consultório do dentista (0,003/0,024 respectivamente) e durante a consulta (0,001/<0,001 respectivamente).

O estudo evidenciou os principais desafios e os fatores envolvidos no atendimento de crianças/adolescentes com TEA de Juiz de Fora (MG).

PN-R0187 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DE UMA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E EPLEPSIA PÓS TRAUMATISMO: RELATO DE CASO
Bruna Buaes Carpes, Gabriela Michels Scheffer, Daiana da Silva Ferreira, Ana Rita Vianna Potrich, Manoela Domingues Martins, Amanda de Freitas Graeff, Beatrix Danielle Fraga, Márcia Cançado Figueiredo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência intelectual (DI) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, impactando diretamente a autonomia e qualidade de vida. Quando associada a outras condições neurológicas, como a epilepsia, os traumatismos dentários podem ocorrer com frequencia e, os desafios para o atendimento odontológico, tornam-se desafiadores. A Odontologia para pacientes com necessidades especiais (OPNE) tem adotado estratégias de atuação dentro da abordagem da odontologia da mínima intervenção (OMI). Assim, este caso clínico relata sobre um paciente do sexo masculino de 11 anos de idade, diagnosticado com DI moderada (CID-10: F71) e epilepsia (CID-10: G40), que sofreu uma queda ao solo após uma convulsão, ocasionando fraturas nos incisivos centrais superiores e úlceras traumáticas nos lábios e queixo. Seu atendimento clínico odontológico foi realizado na clínica da especialização em OPNE da UFRGS e incluiu restaurações com cimento ionômero de vidro (CIV) fotopolimerizavel para proteção da dentina dos incisivos traumatizados, além da utilização da Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT) com azul de metileno 0,01% e laser vermelho (4J por ponto). Após12 meses de controle, verificou-se que a aplicação da aPDT foi eficiente na cicatrização das lesões, controle da dor e redução de sinais inflamatórios e, o CIV, efetivo na proteção dentinária.

O êxito do caso clínico apresentado reforçou a importância da MI em PNEs que sofreram traumatismo, adaptadas à realidade de cada um, aliadas ao envolvimento familiar e a uma atuação individualizada. O atendimento odontológico humanizado foi essencial para promover a saúde bucal do referido paciente.

PN-R0189 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA SAÚDE DE PESSOAS TRANSGÊNERO: SER O QUE SE É, FAZER O QUE SE QUER
Helena Maria Maciel Fernandes, Maria Luiza da Matta Felisberto Fernandes, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi conhecer as percepções em saúde bucal no contexto de saúde por pessoas transgênero. Através de um estudo qualitativo com abordagem de bola de neve realizaram-se entrevistas semiestruturadas individuais que foram gravadas e transcritas. Participaram da pesquisa 6 mulheres e 3 homens transgênero, entre 23 a 30 anos, inseridos no mercado de trabalho. Através da análise de conteúdo identificou-se as categorias: imagem no contexto social, redes de apoio, discriminação e preconceito, percepções de saúde. A imagem foi associada à preocupação com o julgamento social desencadeando quadros de ansiedade, isolamento social e construção de um ideal de felicidade baseado em mídias sociais. Grupos de pessoas transgênero e família representaram a rede de apoio emocional compartilhando sentimentos e experiências. A queixa de uma postura profissional autoritária dos profissionais de saúde interferiu no afastamento entre profissional e paciente. Preconceitos sociais foram relatados como detratores da saúde. As falas trazem a questão de gênero como um marcador importante inserido nas exigências de uma mulher dentro da sociedade, sendo acrescido de outras questões sociais, como ser preta e pobre. As percepções em saúde demonstram que às vezes saúde não está intrínseca ao processo da pessoa. Parece existir a possibilidade de não se ter saúde, porque ter saúde é estar bem. Da mesma forma a saúde bucal esteve associada a percepções com a autoimagem, presença de dentes grandes, claros e alinhados, lábios carnudos e traços faciais associados às características sexuais.

As percepções de saúde bucal refletiram as percepções da saúde geral, ancoradas na necessidade e busca por respeito em ser o que se é e fazer o que se quer.

PN-R0200 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 14

FUNÇÃO MASTIGATÓRIA E CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DE PACIENTES OBESOS COM E SEM SARCOPENIA
Lucca Augusto Ribeiro Foggiato, Tainah Aiko Hayashi Vitório, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Gabriela de Figueiredo Meira, Augusto Alberto Foggiato, Marcelo Salmazo Castro, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sarcopenia é uma doença que causa perda de massa e força muscular. A obesidade prejudica a qualidade muscular e diminui a capacidade física. Este estudo objetivou avaliar função mastigatória, em pacientes obesos com e sem a sarcopenia e suas condições socioeconômicas. A amostra foi constituída por pacientes com IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30 kg/m2 e idade entre 45 e 70 anos. A função mastigatória foi avaliada adotando-se número de unidades funcionais, dividida em função mastigatória eficiente, prejudicada e insuficiente. O diagnóstico da sarcopenia seguiu os parâmetros: exame de perímetro da panturrilha (<31 cm), velocidade de marcha (baixo desempenho de 6 m <1,0 m/s) e força de preensão palmar (<28 kg para homens e <18 kg para mulheres). Os participantes são analisados quanto idade, sexo, grau de escolaridade, raça, comorbidades associadas a obesidade, profissão, renda per capita e hábitos de vida (tabagismo, etilismo e frequência de exercício físico). Foram avaliados 32 pacientes, sendo 26 foram mulheres (81,25%), 27 da raça branca (84,37%), idade de 51,22 anos e 16 ensino médio completo (50%). O IMC médio é de 38,82 kg/m2, da cervical 40,53 cm, RCQ masculino 0,99 e o feminino 0,90, apresentou-se acima do valor sem risco (0,90 e 0,85) respectivamente. Em relação à sarcopenia foi obtida a média de panturrilha de 42,25cm, de 8,90 m/s de velocidade de marcha e de 23 N de preensão palmar. 23 pacientes apresentaram função mastigatória eficiente (71,87%), 7 deles prejudicada (21,87%) e 2 insuficiente (6,26%).

A maioria dos pacientes avaliados demonstraram ter função mastigatória eficiente e condição socioeconômica média alta, entretanto, apresentaram risco cardiovascular necessitando de atenção multiprofissional.

(Apoio: CNPq  N° 2024-1311)
PN-R0207 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

As redes sociais e o Código de Ética Odontológica - noções na esfera acadêmica
Naara Hilário Mazzi, Fabrício Tinôco Alvim de Souza, Karina Lopes Devito, Vinícius Neves Marcos, Letícia Miquelitto Gasparoni
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As redes sociais estão cada vez mais integradas às estratégias de divulgação na área da saúde, impactando significativamente a interação entre profissionais e pacientes. No campo da Odontologia, seu uso deve respeitar os princípios éticos e legais estabelecidos pelo Código de Ética Odontológico (CEO). Este estudo transversal, conduzido por meio de questionário eletrônico, teve como objetivo avaliar o conhecimento dos estudantes de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sobre as normas éticas relacionadas à divulgação de serviços odontológicos nas redes sociais, abordando temas como o uso de imagens de pacientes e a realização de postagens digitais, considerando os aspectos éticos e legais envolvidos. A pesquisa contou com 199 respondentes válidos, entre graduandos e pós-graduandos, sendo 71,4% do sexo feminino e com faixa etária predominante entre 21 e 23 anos. As redes mais utilizadas foram WhatsApp, Instagram e TikTok, tendo como principal motivação a divulgação profissional (89,9%) e a captação de novos pacientes (73,4%). Os resultados buscam oferecer subsídios para o fortalecimento da formação ética dos futuros cirurgiões-dentistas, reforçando a importância da compreensão das diretrizes do CEO para assegurar responsabilidade profissional e proteção ao paciente.

Conclui-se que, diante do avanço das tecnologias e da presença crescente das redes sociais na prática odontológica, torna-se importante promover uma formação crítica dos estudantes e alinhada aos princípios do CEO, para que os futuros profissionais possam atuar com responsabilidade diante dos novos canais de comunicação.

PN-R0210 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

COMO AS TECNOLOGIAS DIGITAIS PODEM APOIAR A IMPLEMENTAÇÃO DO OSCE NA ODONTOLOGIA?
Dinorah Soares Castro, Eulla Pamela Nascimento do Lago, Sandy Alves Silva, Cadidja Dayane Sousa do Carmo
Departamento de odontologia I UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar o impacto do método OSCE (Objective Structured Examination) adaptado ao formato virtual, como aprimoramento no ensino em Odontologia. Trata-se de uma revisão de literatura, com o levantamento bibliográfico na base de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, por meio dos descritores "OSCE", "Odontologia", "Virtual", com filtro temporal de 5 anos. Como resultados, identificou-se que as adaptações virtuais, como web conferência, vídeos e plataformas próprias, podem apresentar vantagens como acessibilidade, facilidade de uso e flexibilidade de tempo durante a execução do exame. A aplicabilidade de softwares específicos foi apontada como um meio de implementação na construção de roteiros padronizados, controle de tempo, automatização de notas e feedbacks individualizados. Além disso, a simulação digital combinada com a realidade aumentada pode contribuir com a implementação do OSCE em formato virtual. Como limitação, destaca-se a avaliação de habilidades clínicas relacionadas ao "mostrar como fazer" e como desafios, a ausência de equipamentos adequados nas instituições, o custo inicial da implantação, a capacitação de docentes e a garantia de equidade e acessibilidade, uma vez que a experiência avaliativa deve ser a mesma para o desempenho de todos os discentes.

Os recursos digitais podem ser essenciais no aprimoramento do OSCE, contribuindo com a uma possibilidade adicional de implementação do método, de forma interativa e ordenada às demandas contemporâneas da educação em Odontologia, sendo imprescindível o apoio institucional com a infraestrutura e formação docente necessárias.

(Apoio: CNPq  N° Cota Pibic 2024-2025)
PN-R0216 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Medicamentos injetáveis no controle da obesidade e seus reflexos bucais
Brian Otávio de Melo Rodrigues, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Maria Julia Pereira Euzebio, Marcelo Salmazo Castro, Leonardo Trench, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Gabriela de Figueiredo Meira, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
Saúde coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento clínico da obesidade vem ganhando destaque frente aos resultados com a significativa perda de peso. Este estudo objetivou identificar os medicamentos injetáveis para controle e manutenção da perda de peso e seus efeitos nas condições bucais. A amostra foi composta por indivíduos maiores de 18 anos foram convidados a participar do estudo de voluntaria e online, através de um link de formulário do Google Forms. Os dados foram coletados por meio de dois questionários validados, Questionário de Frequência de Consumo Alimentar- QFCA e Oral Health Impact Profile adaptado (OHIP-14), acrescidos dos dados demográficos, condições sistêmicas, uso de tratamentos farmacológicos da obesidade (semaglutida, tirzepatida ou saxenda) e seus efeitos nas condições bucais. Os hábitos de vida foram divididos quanto ao tabagismo e etilismo. Foram incluídos 111 participantes, sendo 80 (72,1%) do sexo feminino, etilistas 37 (43,2%) e tabagistas 19 (17,1%). As reações relatadas foram: ansiedade 22 (19,8%), enjoo 42 (37,8%), diarreia 24 (21,6%), tontura 23 (20,7%), dor de cabeça 36 (32,4%) e suor frio 22 (19,8%). As comorbidades foram analisadas por sexo masculino e feminino, hipertensão arterial 31 (27,9%) e 29 (26,1%), diabetes 14 (12,6%) e 18 (16,2%), aumento da circunferência abdominal 31 (27,9%) e 70 (63,1%), baixo HDL em 10 (9%) e 20 (18%), respectivamente. Os medicamentos utilizados para perda de peso foram a semaglutida 36 (32,4%), liraglutida 15 (13,5%) e tirzepatida 8 (7,2%), com perda de peso de 9,23 kg e 41,2% com boca seca.

As medicações injetáveis foram capazes de proporcionar perda de peso. Entretanto, houve a presença de boca seca em quase a metade dos indivíduos, demonstrando que estudos futuros deverão investigar essa relação.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2024/04277-1)
PN-R0221 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

ATENÇÃO DOMICILIAR A IDOSOS: ANÁLISE DO CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Thamiris Grizante Aurelio, Luis Eduardo Genaro, Aylton Valsecki Junior, Julia Dandara Furilli Valentim, Fernanda Lopez Rosell
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo analisar a assistência domiciliar prestada a pessoas idosas em um município do interior paulista. A pesquisa utilizou dados provenientes de prontuários clínicos de 78 pacientes com 60 anos ou mais, acompanhados pelas Unidades de Saúde da Família entre 01/2022 e 12/2024. A coleta das informações foi realizada por meio da digitalização dos prontuários físicos com o auxílio de aparelho telefônico, permitindo a extração dos dados relevantes para a investigação. A análise dos dados foi conduzida por meio de estatística descritiva. Os usuários apresentaram idade média de 76,3 anos, predominância do sexo feminino (60,25%). Das morbidades mais frequentes destacaram-se hipertensão arterial (83,3%), diabetes mellitus (48,7%) e mobilidade reduzida (37,2%). Também foram observadas outras condições relevantes, como dor em membros (15,4%), distúrbios do trato urinário e hipotireoidismo (11,5% cada), doença de Alzheimer e insuficiência cardíaca (7,7% cada), doença pulmonar obstrutiva crônica e fraturas (6,4% cada) e doença de Parkinson (5,12%). Em relação à assistência recebida, observou-se uma atuação médica expressiva, com 411 atendimentos por médicos clínicos, 645 por enfermeiros, 117 por médicos especializados e 59 por cirurgiões-dentistas. Dentre a equipe multiprofissional, 33,3% foram atendidos por fisioterapeutas, 26,9% por nutricionistas, 16,6% por assistentes sociais, 10,25% por urologistas ou nefrologistas, 3,8% por psicólogos e 2,5% por neurologistas.

A assistência prestada revelou-se abrangente, com participação de diversos profissionais da equipe multiprofissional, especialmente médicos e cirurgiões-dentistas, refletindo a complexidade das demandas de saúde desse grupo.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/13176-4)
PN-R0222 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Atenção da saúde multiprofissional de criança atendida no Centro Avançado Translacional do Obeso: Relato de Caso
Maria Julia Pereira Euzebio, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Gabriela de Figueiredo Meira, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Leonardo Trench, Marcelo Salmazo Castro, Carlos Eduarde Bezerra Pascoal, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
Ortodontia e Saúde Coletiva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obesidade infantil e a cárie dentária são consideradas condições crônicas, altamente prevalentes e multifatoriais, que geram impactos negativos significativos ao longo da vida das crianças e adolescentes. Este estudo de caso objetivou relatar um paciente infantil com múltiplas lesões de cárie ativa e com obesidade, atendido no Centro Avançado Translacional do Obeso- CATO/USP. O CATO oferece atendimento multiprofissional com foco na promoção, prevenção e reabilitação da saúde de forma integral, com acompanhamento endocrinológico, nutricional, psicológico e odontológico. Paciente do sexo masculino, 05 anos de idade, durante a anamnese foi verificado que a criança nunca tinha ido ao dentista, apresentava a dieta rica em sacarose, hábito de escovação 2 vezes ao dia, fazia amamentação materna a noite e uso de mamadeira. A cárie dentária foi mensurada pelo ICDAS. A avaliação antropométrica foi realizada pelo Índice de massa corporal (IMC). As lesões de cárie ativas com escore 3 e 5 do ICDAS foram encontradas nas faces vestibulares dos incisivos anteriores superiores. O IMC encontrado demonstrou que a crianças apresentava obesidade com percentil 99 (19,72 kg/m2). A criança foi tratada pela técnica tratamento restaurador atraumático (ART), com mínima intervenção e máxima preservação das estruturas dentárias.

A atenção integral oferecida pela equipe do CATO foi capaz de devolver a saúde e qualidade de vida para a criança, evitando a progressão da doença cárie e das comorbidades associadas a obesidade infantil.

(Apoio: CNPq - FAPESP  N° 302002/2022-7  |  FAPESP  N° 2023/07554-3  |  FAPESP  N° 2023/05647-4)
PN-R0223 - Painel Iniciante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 01/09 - Horário: 08h30 - 12h30 - Zoom Sala: 15

Conhecimento e segurança das gestantes sobre saúde bucal da gestante e do bebê
Ana Julia de Barros Cerri, Maria Alana Bicheiro, Daniella de Souza E. Silva, Karin Migliato Sarracini, Marcia Hiromi Tanaka, Lenita Marangoni Lopes
Área da saúde CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi analisar o perfil socioeconômico, conhecimento e segurança das gestantes sobre os cuidados bucais da gestante e do bebê através de um questionário virtual. Gestantes de 18 e 41 anos (n=104) foram convidadas a responder um questionário estruturado na plataforma Google Formulários contendo questões sobre informações sociodemográficas e sobre conhecimento e segurança sobre a saúde bucal durante a gestação e do bebê. Os resultados foram analisados descritivamente. Foi realizado a comparação dos fatores socioeconômicos entre as respostas ao formulário pelo teste T e Mann Whitney. Além disso, foi realizada análise de correlação de Spearman para as variáveis estatisticamente significantes (p<0,05). As gestantes tinham idade média de 26,8 (18-41) anos de idade e 25,3 (1-41) semanas de gestação. A maior parte das gestantes tinha ensino médio completo (50%), renda familiar de 1 a 5 salários mínimos (86,5%), e estava na primeira gestação (54,8%). As gestantes que relataram ter recebido orientação com relação à saúde bucal e estar seguras sobre como cuidar da saúde bucal do seu bebê tinham maior escolaridade (p=0.020) e idade (p=0.004). Foi observado correlação positiva (Coef. Spearman = 0.248) entre a escolaridade das gestantes e o relato de ter recebido orientação sobre saúde bucal na gestação e se sentir segurança sobre como cuidar da saúde bucal do seu bebê.

Concluiu-se que gestantes com maior escolaridade e idade relataram ter recebido orientações sobre saúde bucal e sentir segurança sobre os cuidados com a saúde bucal do bebê, destacando a importância da educação na promoção da saúde materno-infantil.




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