03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2825 Resumo encontrados. Mostrando de 2661 a 2670


PE044 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Modelagem de Redes Complexas: comparação do perfil dos egressos da Faculdade de Odontologia da USP, em 10 anos
Camila Lindoni Azevedo, Carlos Felipe Sarmento Pereira, Maria Gabriela Haye Biazevic, Edgard Michel-crosato
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o perfil dos egressos de 2014 e de 2024, em relação a escolhas profissionais futuras, perfil pessoal, empreendedorismo, mercado de trabalho e planejamento estratégico. Foi realizado um estudo comparativo dos anos de 2014 (n=107) e 2024 (n=106) com alunos dos cursos diurno e noturno da FOUSP. Utilizamos questionário estruturado composto por 63 questões baseadas na escala Likert, agrupadas em 13 domínios temáticos. Foram utilizados o teste do qui-quadrado (JASP 0.19.3) e a análise de redes complexas (linguagem Python de programação). Um total de 27 questões apresentaram diferenças significativas entre os anos (Q1, Q3, Q5, Q6, Q7, Q8, Q13, Q20, Q22, Q23, Q28, Q29, Q37, Q38, Q40, Q41, Q42, Q43, Q47, Q50, Q54, Q55, Q56, Q57, Q58, Q59, Q60. A análise de redes revelou uma maior densidade de conexões entre variáveis e domínios em 2024 e diferenças nas variáveis centrais entre os anos. Em 2014, destacaram-se Q41 (custo de equipe), Q29 (avaliação de perfil de clientes) e Q22 (concorrência); já em 2024, Q42 (política de estímulo), Q55 (ideia de negócio) e Q58 (capacidade de liderança).

O perfil do egresso da FOUSP passou de um foco mais técnico e reativo em 2014 para um perfil mais autônomo, estratégico e empreendedor em 2024. Houve um aumento na articulação entre temas estratégicos da formação profissional, com destaque, em 2024, para questões relacionadas à liderança, empreendedorismo e estratégias de estímulo à gestão de pessoas.

PE045 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Implementação da disciplina de PBE na pós-graduação em Odontologia: relato de experiência e impacto na formação discente
Patrícia Corrêa-Faria, Amanda Caroline de Moraes Branquinho
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Prática Baseada em Evidências (PBE) é uma abordagem clínica que integra a melhor evidência científica disponível, a experiência do profissional e as preferências do paciente. Diante do aumento da desinformação em saúde, torna-se urgente promover o ensino da PBE na formação odontológica. Este estudo descreve a implementação de uma disciplina de PBE em um programa de pós-graduação em Odontologia, estruturada com base nas recomendações de um consenso sobre currículo de PBE para cursos da área da saúde. A disciplina foi ofertada a graduandos, pós-graduandos e cirurgiões-dentistas, abordando os fundamentos da PBE, habilidades para sua aplicação clínica e desafios no ensino. As estratégias pedagógicas incluíram aulas dialogadas, oficinas práticas, leitura crítica de artigos científicos e aprendizagem baseada em problemas. Ao longo das aulas, os estudantes solucionaram casos clínicos aplicando as etapas da PBE, como elaboração de perguntas clínicas, busca em bases de dados e interpretação das evidências. Os resultados apontaram melhora na compreensão da PBE e maior segurança na tomada de decisão clínica baseada em evidências, além de alta aceitação da disciplina.

A disciplina é uma oportunidade para o desenvolvimento e o fortalecimento das competências críticas que são essenciais à formação do profissional da saúde e ao cuidado do paciente.

PE046 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Inclusão e desempenho acadêmico de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na graduação e pós-graduação em Odontologia
Laís Canêdo Martins, Camila Faria Carrada, Lucianne Cople Maia, Fabiana Vargas-ferreira, Saul Martins Paiva, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal analítico objetivou quantificar e caracterizar estudantes com TEA na graduação e pós-graduação em Odontologia no Brasil, além de identificar as dificuldades enfrentadas no ambiente acadêmico. Após aprovação pelo Comitê de Ética, os dados foram coletados por questionário remoto na plataforma Google Forms. A análise descritiva e bivariada foi realizada no software SPSS. A maioria dos participantes era mulher (83,3%), com média de idade de 26,3 anos (±6,20), branca (66,7%), residente na região Sudeste (53,3%), com renda familiar inferior a R$ 8.630 (56,7%) e vinculada a instituições públicas (63,3%). Houve associação significativa entre nível 1 de suporte e dificuldade clínica (p=0,008), tipo de instituição e dificuldade na prática clínica (p=0,006), e entre adaptação do ambiente clínico e percepção de dificuldade (p=0,048). Metade ingressou na universidade sem ações afirmativas e recebeu o diagnóstico de TEA apenas na vida adulta (50,0%). A maior parte apresenta comorbidades psiquiátricas (83,3%) e relata dificuldades nas aulas (80,0%), nas avaliações teóricas (70,0%), nas práticas (56,7%) e no ambiente clínico (46,7%). A maioria (76,7%) não participou de programas universitários voltados a pessoas com TEA. Além disso, foram relatadas baixas taxas de acesso a apoio institucional, como atividades sociais (6,7%), recursos personalizados de aprendizagem (10,0%) e adequações em avaliações (16,7%). A maioria (63.3%) relatou que a instituição de ensino não oferece adaptações no ambiente clínico.

O estudo evidenciou o perfil e os principais desafios de estudantes com TEA na Odontologia, ressaltando a necessidade de ações institucionais que promovam acessibilidade, apoio social e equidade na formação.

PE047 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de material informativo e avaliação do conhecimento de cirurgiões-dentistas sobre emergências médicas em crianças
Pedro Augusto de Oliveira Pinto Ohta, Juliana Cama Ramacciato, Natália Bessa Moura Neves, Roberto Salvador Martins, Rogério Fortunato de Barros, Luciana Butini Oliveira, Rogério Heládio Lopes Motta
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Emergências médicas podem ocorrer em qualquer ambiente odontológico, inclusive durante o atendimento de pacientes pediátricos. Crianças apresentam particularidades anatômicas, fisiológicas e comportamentais que tornam o manejo de emergências ainda mais desafiador. Diante desse cenário, o presente estudo teve como objetivos: desenvolver um material informativo sobre kit de emergências médicas para crianças; avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas sobre o tema; analisar a percepção dos profissionais sobre o material desenvolvido. Foram avaliados 80 cirurgiões-dentistas, divididos em dois grupos: Grupo 1 (n=40) - profissionais atuantes na área de Odontopediatria; Grupo 2 (n=40) - profissionais da área de Ortodontia. Foi aplicado um questionário para avaliar o nível de conhecimento dos participantes sobre emergências médicas. Na sequência, o material didático desenvolvido foi apresentado e explicado aos profissionais, seguido pela aplicação de um segundo questionário para avaliar a percepção sobre o conteúdo. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, com nível de significância de 5%. Observou-se que a maioria dos voluntários não apresentava conhecimento satisfatório sobre o tema nem mantinha kit de emergências no consultório (p>0,05). Após a apresentação do material, a maioria dos participantes relatou maior motivação para realizar treinamentos relacionados ao manejo de emergências médicas (p>0,05).

Conclui-se que os cirurgiões-dentistas avaliados não possuíam preparo adequado para o atendimento de emergências médicas; contudo, a percepção positiva sobre o material informativo sugere que esse recurso pode ser útil para aprimorar o conhecimento nas áreas de Odontopediatria e Ortodontia.

PE048 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento de livro digital (E-book) sobre as principais lesões bucais em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva
Natália Miketem Taborda, Carlos Augusto da Silva, Gabriela Fernanda Aureliano, Giulia Lopes, Natália Bueno Franco Barboza, Natielly Duminelli Solete, Joao Armando Brancher, Paula Porto Spada
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por meio de equipes multidisciplinares, dão suporte para pacientes em estado crítico, incluindo cuidados com a saúde bucal, entretanto, a presença do cirurgião-dentista em UTI ainda não é uma realidade. O objetivo deste trabalho foi elaborar um livro digital (E-book) que possibilite a identificação de lesões bucais mais prevalentes no ambiente de UTI. Estudantes de graduação do curso de Odontologia, supervisionados por profissionais, acompanharam pacientes internados na UTI do Hospital Cruz Vermelha, em Curitiba-PR, entre os meses de maio a outubro de 2024 e identificaram as lesões mais prevalentes. Na sequência, foi realizada uma revisão de literatura buscando informações sobre a etiologia e cuidados a serem tomados pela equipe multidisciplinar frente às lesões. O desenvolvimento do livro digital foi realizado através da plataforma Canva®. O Ebook será disponibilizado às equipes de intensivistas deste e outros hospitais que tenham interesse. Espera-se que seja utilizado também por acadêmicos de Odontologia, que tenham interesse em aprofundar seu conhecimento.

Dessa forma, pretende-se divulgar conhecimento reforçando a importância da saúde bucal como parte do cuidado integral do paciente e da presença do cirurgião-dentista em UTI.

PE049 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Atendimento odontológico de crianças e adolescentes com deficiência: experiência de 12 anos de uma disciplina de graduação da UFMG
Mariana Laís Silva Celestino, Gabriela Lopes Angelo Dornas, Gabriel Robert Gomes, Jennifer Reis de Oliveira, Kamila Rodrigues Junqueira Carvalho, Carlos José de Paula Silva, Ana Cristina Borges-Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou relatar a rotina da disciplina optativa de graduação "Atenção odontológica para crianças e adolescentes com deficiência" da Faculdade de Odontologia da UFMG" (FAO-UFMG). A disciplina tem carga horária de 60 horas (15 horas: teoria e 45 horas: clínica) e oferta, a cada semestre, 18 vagas para alunos de graduação e quatro vagas de monitoria para pós-graduação. São atendidas crianças/adolescentes com deficiência sob livre demanda e pacientes de dois hospitais de referência em doenças raras no estado de Minas Gerais. Os dados apresentados foram obtidos por meio da ficha clínica dos pacientes atendidos entre março de 2013 e 2025. Nesse período a disciplina contou com 334 alunos de graduação e 49 de pós-graduação. Foram realizadas 2443 consultas. Dos 949 pacientes atendidos, 65,0% fizeram uso de estabilização protetora durante as consultas (n=617) e 15,0% foram referenciados para atendimento sob sedação ou anestesia geral (n=143). Foram 3.459 procedimentos preventivos, cirúrgicos e restauradores. O número de faltas foi de 13,0%. O cadastro dos pacientes para a clínica e os agendamentos são realizados por meio do WhatsApp® oficial da clínica. Os pais/responsáveis, em sua maioria, mostraram-se participativos com o atendimento dos filhos.

A partir desse relato concluiu-se que a clínica proporcionou aos alunos conhecimento e experiência de atendimento ao público assistido pela disciplina. Muitos deles relataram vontade de continuar com o atendimento de pacientes especiais no curso e na vida profissional. A cada semestre finalizado a disciplina consolida-se como uma atividade relevante para os alunos da FAO-UFMG e para a sociedade, tanto no aspecto assistencial quanto no âmbito do ensino e da pesquisa.

(Apoio: CNPq  |  CAPES  |  Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UFMG)
PSUS01 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ACS bucal: software para treinamento de Agentes Comunitários de Saúde
Maria Cardoso de Castro Berry, Francisca de Guadalupe Andrade Rodrigues, Romulo Cristovao de Souza, Moacyr Torres Junior, Andréa Lanzillotti Cardoso, Katlin Darlen Maia, Rafaela Amarante de Andrade Vieira, Maria Isabel de Castro de Souza
PRECOM UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo desenvolver um software para dispositivo móvel para qualificar os agentes comunitários de saúde (ACS) sobre a temática saúde bucal. O estudo foi aprovado pelo CEP (Parecer 5.299.656) e desenvolvido em 4 fases: Fase 1 - Seleção de temáticas baseadas em Diretrizes para Capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde em Linhas de Cuidado e sua análise através de um formulário disponibilizado em sítio eletrônico; Fase 2 - Elaboração do questionário-base para o software; Fase 3 - Análise do questionário-base por comitê de juízes em relação ao público alvo; Fase 4 - Desenvolvimento e registro do software (INPI). 41 indivíduos acessaram a pesquisa de opinião (Fase 1) de forma espontânea (23 cirurgiões-dentistas, 03 técnicos em saúde bucal, 05 gestores, 04 auxiliares de saúde bucal e 06 ACS). Baseado nas respostas, foi desenvolvido o questionário-base do software (Fase 2). A análise dos oito juízes sobre o questionário-base foi compilada através da ferramenta Power BI tendo como resultado geral para variável "perguntas": relevância - 100%, clareza para o público alvo - 87,5%, classificação adequada - 75%. Para as variáveis "fonte" e "feedback" os juízes consideraram 100% para relevância, clareza e adequação em relação ao público-alvo. O software foi desenvolvido utilizando o ionic framework, juntamente com a linguagem de programação TypeScript, HTML e CSS e registrado (BR512023000199-6).

O protótipo do aplicativo mostrou-se coerente como proposta pedagógica para qualificação dos agentes comunitários em saúde bucal, configurando como uma ferramenta de fácil manuseio, layout agradável, com metodologia inovadora e recursos pertinentes às atividades educativas.

PSUS02 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Protocolos de uso em Odontologia de Mínima Intervenção: alinhando as evidências científicas com a prática clínica na atenção básica
Mariana Gabriel, Robson Frederico Cunha, Jaqueline Silva Dos Santos, Dionatan de Oliveira, Wilson Galhego Garcia, Daniela Prócida Raggio, Mariana Minatel Braga, Fernanda Campos de Almeida Carrer
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Odontologia de Mínima Intervenção (OMI) está alinhada às melhores evidências e em consonância com a Portaria GM/MS Nº3.493, 10/04/24, que estabelece normas para cofinanciamento do Piso de Atenção Primária à Saúde (APS/ SUS). A CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), preconiza o desenvolvimento de documentos normativos que estabelecem critérios, parâmetros e padrões para a utilização de uma tecnologia específica em determinada doença, denominados Protocolos de Uso (PU). Esse estudo visa descrever o desenvolvimento e aplicabilidade de PUs, voltados à prática clínica, com ênfase em atividades coletivas e OMI. A elaboração dos Pus foi baseada em sínteses das evidências científicas sobre o tema e validação com especialistas de Odontopediatria e Saúde Coletiva. Cada PU incluía breve introdução ao tema, definição do objetivo da técnica, a lista de materiais, o passo a passo do procedimento e as referências utilizadas. Os PU foram amplamente divulgados para gestores e eSB da atenção básica, sendo utilizados como material de referência das ações da força tarefa do enfrentamento da cárie no estado de São Paulo e do Projeto Sorriso Feliz na DRS II (Departamento Regional de Saúde de Araçatuba).

Os PU estão disponíveis em: https://drive.google.com/file/d/1475t-qhjL5-z-aAPc3p-GpJzJpzia7Ai/view?usp=sharing e foram bem aceito pelas eSB da atenção básica e são um excelente instrumento para alinhar as evidências à prática clínica.

PSUS03 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de fontes de luz usadas em unidades básicas de saúde em Uberlândia, MG
Laryssa Silva da Cunha, Airin Avendano Rondon, Maryuri Del Carmen Macias Bautista, Ianca Daniele Oliveira de Jesus, Gisele Rodrigues da Silva, Carlos José Soares
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a potência radiante (mW), a irradiância (mW/cm²) e os espectros de emissão (mW/cm²/nm) de 40 fontes de luz utilizadas em 16 unidades básicas da rede pública de saúde em Uberlândia, MG, Brasil. Foram coletados todos os aparelhos e classificados quanto a marca. A potência radiante (mW) e espectro de emissão (mW/nm) foram medidos por um espectrômetro acoplado a esfera integradora. Os perfis de irradiância foram obtidos por Beam Profile. As ponteiras das fontes de luz foram fotografadas para avaliar danos e contaminação. O diâmetro interno da ponta (mm) foi calculado e a irradiância (mW/cm²) foi calculada. Os dados foram analisados por ANOVA em fator único (α=0,05), e os espectros de emissão e perfis de feixe foram analisados descritivamente. As fontes de luz disponíveis nas UBSs eram todas de pico único: 8 LED6, 17 Prime Led 3, 4 Optilight Max, 1 LuxCler LED, 3 DB686, 6 Emitter Afit e 1 LD Max. Os valores de potência radiante diferiram significativamente entre as fontes de luz (P< 0,001). A potência radiante variou entre 94,2 e 588,2 mW, e a irradiância entre 255,8 e 1597,8 mW/cm². Os perfis bidimensionais do feixe evidenciam que a distribuição da luz não é homogênea na extremidade das pontas, e algumas apresentam pico com irradiância concentrada em pequenas áreas centrais da ponta ativa.

Fontes de luz usadas em UBSs apresentaram extremidades danificadas e/ou contaminadas por resíduos de material resultando em redução da irradiância emitida. Essa condição pode comprometer a eficiência da fotopolimerização e, consequentemente, a longevidade de restaurações.

(Apoio: FAPEMIG   N° APQ-04262-22   |  INCT- Odonto  N° N. 406840/2022-9  |  Rede Mineira de Saúde Oral e Odontologia  N° RED-00204-23 )
PSUS04 - Pesquisa Odontológica no Sistema Único de Saúde
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Levantamento epidemiológico da condição labial de ambulantes das praias de Santos/SP: Campanha de Prevenção ao Câncer Labial
Alvaro Luiz Mendonça Pinheiro Barbosa, Tatiana de Almeida Bezzi, Reinaldo Oliveira Guedes jr, Vanessa Cristina de Branco Gonçalves, Sumaya Takan Bordalo, Wilson Roberto Sendyk, Luana Campos, Caio Vinicius Gonçalves Roman-Torres
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste levantamento epidemiológico foi avaliar a prevalência de alterações labiais em ambulantes que exercem atividade laboral sob exposição solar nas praias de Santos-SP, por meio de uma campanha de prevenção. Uma equipe de 40 dentistas percorreu toda a extensão das praias de Santos abordando os ambulantes que receberam orientações preventivas e tinham acesso a um folder explicativo, caso concordassem em participar da pesquisa, assinavam o termo de consentimento livre e esclarecido, respondiam ao questionário e seus lábios e região perioral eram avaliados clinicamente, e conforme necessidade eram encaminhados ao serviço especializado. Foram avaliados 182 ambulantes, destes 47 (25,8%) do sexo feminino e 135 (74,2%) do sexo masculino. Foram observados 63 ambulantes com alteração labial (34,1% da amostra). Destes, 5 optaram por realizar a biópsia no momento, e foram direcionados à unidade móvel. Dos 58 participantes restantes, apenas 14 compareceram ao Centro de Especialidades Odontológicas. Totalizando 19 biópsias, com 9 amostras positivas para queilite actínica. A idade aparece como fator determinante nos indivíduos com atipias labiais, com odds ratio de 1,04, a cada 1 ano temos 1,04 vezes mais chances de ter alteração oral. O Tabagismo teve um odds ratio = 2,46, que nos mostra que fumantes têm 2,46 vezes mais chances de apresentarem alteração oral do que as pessoas que não fumam. Indivíduos que não utilizam protetor labial têm 8,14 vezes mais chances de desenvolver alterações labiais.

Concluímos que ambulantes não possuem informações sobre os riscos relacionados ao câncer de lábio e que políticas públicas voltadas para a atenção primária, com campanhas educativas devem ser adotadas.




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